Que os revolucionários de 1932 reivindicavam?

Perguntado por: talencastro . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Os revolucionários de 1932 (ou seja, os Constitucionalistas paulistas) reivindicavam a reabertura do Congresso (e das Assembleias Legislativas), a formação de uma Assembleia Constituinte e o fim dos abusos políticos cometidos por Vargas (que, por exemplo, havia afastado do poder Presidentes de estado, o que chamaríamos ...

Resposta verificada por especialistas
Os revolucionários de 1932 revindicavam a saída de Getúlio Vargas do poder no Brasil, bem como a derrubada de seu governo e, principalmente, a convocação de uma nova Assembleia Constituinte.

Nesta sexta-feira, dia 9 de julho, a Revolução Constitucionalista de 1932 completa 89 anos. A resposta dos paulistas ao autoritarismo iniciado no golpe de 1930, que deu início à era de Getúlio Vargas, geraram efeitos que são sentidos até hoje, mesmo que o patriotismo regional tenha diminuído.

9 de julho - Eclode a Revolução Constitucionalista em São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas. As guarnições do Exército em São Paulo são tomadas e tem início a guerra civil contra a União. 2 de agosto - Fundação do município brasileiro de Coari.

Em menos três meses, São Paulo foi massacrado pelo governo federal. A revolução foi encerrada no dia 1º de outubro de 1932 com a rendição dos paulistas e um saldo estimado de 634 mortes. Apesar da derrota militar, São Paulo obteve ganhos políticos.

Quais foram as consequências da Revolução Constitucionalista de 1932? A batalha se arrastou por exatos 87 dias, com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas apontem para mais de 2 mil pessoas falecidas. No dia 2 de outubro, no município de Cruzeiro, os paulistas se renderam e, assinaram a carta de rendição.

Finalmente, no dia 2/10/1932, terminou a Revolução Constitucionalista, quando foi deposto o governo do Estado, chefiado por Pedro de Toledo, pelo coronel Herculano de Carvalho, comandante geral da polícia paulista, que assumiu o poder interinamente até a chegada das autoridades federais.

É correto indicar como causas da Revolução Constitucionalista de 1932: a) A exigência de uma nova Constituição para o país, o fim do Governo Provisório e a oposição da oligarquia paulista à centralização política promovida por Vargas.

As reivindicações do movimento tenentista coincidiam com as aspirações da classe média urbana. Criticavam o sistema eleitoral e as eleições, defendiam o voto secreto, reformas sociais e econômicas.

O movimento foi liderado por representantes dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, que tinham como objetivo pôr fim à República Oligárquica no Brasil. Essas forças políticas destituíram Washington Luís de seu cargo como presidente e impediram a posse de Júlio Prestes, eleito em 1930.

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi o ápice da revolta contra o governo federal.

A ideia de Vargas era, a princípio, reformar todo o modelo político brasileiro, pois temia que as oligarquias tradicionais retomassem o poder, caso fossem convocadas novas eleições de imediato. Sendo assim, uma das marcas do governo de Vargas, já manifestada no Governo Provisório, foram as medidas centralizadoras.

Desta maneira, uma forte oposição ao governo Vargas foi iniciada pelos fazendeiros paulistas. Além disso, houve também grande participação de estudantes universitários, comerciantes e profissionais liberais, que exigiam convocação de eleições.

Resposta. A revolução não obteve apoio pois o principal estado contrario a vargas era São Paulo(principalmente devido a politica do café com leite), onde incendiou a revolta,. Embora eles tenham sido reprendidos rapidamente, houve uma vitoria social, com a formulação da constituição de 34.

Um grande avanço na educação, com a criação da Universidade de São Paulo (USP), maior participação da mulher brasileira em todas as esferas da sociedade, inclusive na política, e o empreendedorismo que tornou São Paulo um “país” industrial são alguns dos legados da Revolução Constitucionalista de 1932 para o Brasil de ...

No dia 9 de julho do mesmo ano, a Revolução Constitucionalista de 1932, explode pelo estado. Os paulistas contavam com apoio de tropas de diversos estados, como Rio de Janeiro, Minas e Rio Grande do Sul, mas Getúlio Vargas foi mais rápido e conseguiu reter esta aliança, isolando São Paulo.

  • São Paulo
  • Minas Gerais
  • Rio Grande do Sul
  • Mato Grosso
  • Rio de Janeiro

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma revolta ocorrida no estado de São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas. As elites paulistas buscavam reconquistar o comando político que haviam perdido com a Revolução de 1930, pediam a convocação de eleições e a promulgação de uma Constituição.

São Paulo perdeu militarmente a Revolução de 1932, mas ganhou os rumos transformadores e modernizadores que sua situação econômica e social continha. Na Revolução Constitucionalista de 9 de julho de 1932, combatida pelo Exército, São Paulo acabou derrotado militarmente.

Os revoltosos desejavam a tomada do poder e a instauração de uma nova constituição.

Os paulistas reivindicavam a promulgação de uma nova Constituição, além da realização de novas eleições presidenciais e a maior autonomia do estado.