Que não dá direito ao trabalhador a receber o adicional de periculosidade?

Perguntado por: lmendes . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Somente o trabalhador empregado tem direito a ele. Logo, outras categorias profissionais — como os trabalhadores autônomos ou profissionais liberais — não gozam desse benefício. O adicional de periculosidade faz parte dos direitos trabalhistas , assim como as gratificações e as indenizações.

De acordo com a CLT, toda empresa deve tentar reduzir os agentes que se enquadram na definição de periculosidade. Além de preservar o bem-estar e a segurança do colaborador, quando a organização consegue eliminar os riscos à saúde e integridade física, pode ficar desobrigada de pagar o benefício.

Segundo o artigo 191 da CLT, o pagamento do adicional insalubridade é suspenso quando: São adotadas medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; São utilizados equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Atestados médicos. O empregado sujeito a condições perigosas não faz jus ao pagamento de adicional de periculosidade durante o período em que está afastado do trabalho por conta de atestados médicos. Aplicação analógica da orientação da Súmula 132 , II do TST.

16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT. Art.

As atividades que recebem adicional de periculosidade incluem aquelas que envolvem contato com explosivos, inflamáveis, eletricidade, radiações ionizantes, substâncias radioativas, transporte de valores, entre outras que oferecem risco iminente à vida do trabalhador.

– O que caracteriza a periculosidade?

  • Atividades com explosivos;
  • Trabalhos com eletricidade em condições de risco;
  • Trabalhos em altura;
  • Atividades com produtos inflamáveis ou explosivos;
  • Atividades em minas subterrâneas;
  • Trabalhos em contato com radiações ionizantes;
  • Atividades com animais peçonhentos.

Assim, a exposição do empregado durante dez minutos diários ao risco decorrente de substâncias inflamáveis lhe confere o direito à percepção de adicional de periculosidade. Devido o adicional de periculosidade no presente caso.

Desse modo, se conseguir comprovar periculosidade no ambiente de trabalho, você poderá ter direito à aposentadoria especial, com regras diferenciadas. O benefício permite se aposentar mais cedo que outras profissões que seguem a regra geral.

193, § 1º da CLT: “O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa”.

O valor do adicional de periculosidade em 2022 é de 30% do salário base do trabalhador, ou seja, esse adicional não considera comissões, horas extras, prêmios, apenas o salário base.

Sim, quando o trabalhador fica exposto a riscos físicos, químicos ou biológicos, uma vez que esteja dentro dos critérios exigidos pela NR-15, este trabalhador tem por lei, direito ao benefício – adicional de insalubridade que pode variar de 10%, 20% e 40% (dez, vinte e quarenta por cento) dependendo de seu grau mínimo, ...

Empregado que trabalha com óleo, tinta, energia elétrica etc tem direito a receber adicional de insalubridade e ou periculosidade.

Empregado que limpa banheiros de uso coletivo com grande circulação de pessoas faz jus ao adicional de insalubridade em grau máximo.

Conversão do Tempo Especial por Periculosidade Popularmente, se diz que o homem a cada 5 anos com insalubridade ganha mais 2 anos e a mulher a cada 5 anos com insalubridade ganha mais 1 ano. O cálculo de conversão para a mulher é a quantidade de anos insalubres x 1.2 e do homem, os anos de tempo especial x 1.4.

Atualmente, a CLT já prevê o adicional de periculosidade nas situações em que há risco acentuado em virtude de exposição permanente a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; de roubos ou de violência física nas atividades de segurança pessoal ou patrimonial; e para aqueles que usam motocicletas no trabalho.

O artigo 195 da CLT indica que um médico ou engenheiro pertinente à área de atuação é responsável por avaliar as condições de trabalho de determinada função, visando verificar aspectos insalubres ou periculosos.

A lei considera atividades ou operações perigosas todas aquelas que, pela natureza ou métodos de trabalho, coloquem o trabalhador em contato permanente com explosivos, eletricidade, materiais ionizantes, substâncias radioativas , ou materiais inflamáveis, em condições de risco acentuado.

Portanto, para a comprovação da periculosidade, confira quais são os três principais documentos que podem auxiliar você a obter a concessão desse benefício. PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário). LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho). CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social).

Realizar ações de prevenção para minimizar riscos e reduzir a periculosidade. De acordo com a CLT, as empresas devem cumprir todas as normas de segurança do trabalho. Além disso, elas devem treinar seus empregados e instruí-los sobre as precauções que eles devem tomar para evitar acidentes.