Que marca os indígenas deixaram no atual território estadunidense?

Perguntado por: rrosa4 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Que marcas os indígenas deixaram no atual território estadunidense? RESPOSTA: Diversos territórios receberam o nome de grupos indígenas. Além disso, atividades econômicas ligadas ao entretenimento, como hotéis e cassinos, têm sido a opção de algumas populações para explorar economicamente suas terras.

Os indígenas foram paulatinamente empurrados pelo governo americano para territórios cada vez mais áridos, inférteis, isolados e diminutos. O antigo "Território Indígena", que cobria a superfície de 4 estados da União, acabou sendo abolido e trocado por pequenas e esparsas reservas indígenas.

Atualmente, os poucos descendentes destes povos vivem em reservas indígenas estabelecidas, pelo governo dos EUA, a partir do século XX. Os povos nativos dos Estados Unidos possuíam alguns aspectos culturais, religiosos e políticos comuns entre si. Porém, cada povo possuía sua identidade cultural própria.

Apaches, sioux, comanches, cheyennes, iroqueses e esquimós foram exterminados e expulsos de suas terras pelos colonizadores europeus. Havia ainda a dependência da metrópole inglesa.

Resposta: O governo dos EUA cobrava baixas taxas em dinheiro, para que estrangeiros pudessem vir para seu território e ocupar as terras, afim de promover a ocupação do território e eliminar os indígenas sem precisar se movimentar, através somente das próprias pessoas que ocupariam essas terras.

O exemplo de separação que mais se destaca durante a covid-19 é da Nação Navajo, a maior reserva indígena nos Estados Unidos, com cerca de 70 mil quilómetros quadrados, no oeste do país (abrange porções dos Estados do Arizona, Utah e Novo México) e 170 mil habitantes, onde a pandemia tem tido efeitos devastadores.

Na América do Norte, estes povos são conhecidos também pelas expressões "povos aborígenes", "índios americanos", "primeiras nações" (principalmente no Canadá), "nativos do Alasca" ou povos indígenas da América.

O genocídio indígena no continente americano em geral começou pouco após a chegada dos europeus, ao final do século XV. Tratava-se de uma operação não sistemática e, em grande medida, não planejada, que diminuía – de forma intencional ou não – a capacidade de resistência indígena aos avanços territoriais dos europeus.

Esses povos habitavam a maior parte do atual Estados Unidos, do rio Mississípi até o oceano Pacífico. Entre eles destacam-se os cherokees, os comanches, os navajos e os apaches.

Milhões de índios foram dizimados e exterminados, constituindo-se como as maiores vítimas da Marcha para o Oeste. Com a Lei do Povoamento, o governo vendia as terras sem a autorização dos verdadeiros donos: os povos indígenas, que habitavam essas terras séculos antes da chegada dos europeus e dos colonos.

Nação Navajo

Nação Navajo, maior comunidade indígena dos EUA, se isola por coronavírus.

Segundo um censo de 2020, existem cerca de 3 727 135 índios nos Estados Unidos. Se somados os descendentes misturados com outras etnias, esse número sobe para mais de 9,7 milhões de pessoas (ou quase 2,9% da população dos Estados Unidos).

A população indígena no país sofreu um enorme decréscimo, entre o século XVI e o século XX, passando de milhões para a casa dos milhares. Extermínios, epidemias e também escravidão foram os principais motivos dessa redução.

Os primeiros impactos ocorreram com a exploração econômica dos recursos naturais e da terra, como também pelo genocídio de milhões de seres humanos. Os europeus trouxeram ainda para o continente milhões de africanos escravizados, que com seu suor e sangue foram utilizados para construir a sociedade americana atual.

Em Dakota do Sul, cerca de 400 índios Sioux, principalmente mulheres e crianças, são exterminadas em 29 de dezembro de 1890, pelas tropas norte-americanas. O Massacre de Wounded Knee (Joelho Ferido) põe fim às guerras indígenas que se alastraram na América do Norte após o início da colonização branca no século 17.