Que idade aparece psoríase?

Perguntado por: nfarias . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Atinge principalmente a população com idades entre 20 e 40 anos, afetando igualmente homens e mulheres, mas em 15% dos casos surge na infância. Assim como outras doenças crônicas como diabetes e hipertensão, a psoríase ainda não tem cura definitiva mas, com tratamento adequado, pode ser controlada.

As manifestações da psoríase podem ser desencadeadas e pioradas por fatores externos, como estresse, sol, obesidade, tabagismo, alcoolismo, infecção e medicamentos. A psoríase se manifesta principalmente por meio da inflamação da pele.

A genética da psoríase é complexa, e é possível desenvolver psoríase mesmo que você não tenha histórico familiar da doença. Um evento desencadeante pode causar uma alteração no sistema imunológico, resultando no aparecimento dos sintomas da psoríase.

Por conta de seus sintomas, a psoríase pode ser confundida com outras doenças de pele como eczema, dermatite, pitiríase rósea, sífilis secundária e até mesmo ceratose.

A psoríase dura toda a vida, mas pode manifestar-se de forma intermitente. Os sintomas de psoríase diminuem, muitas vezes, durante o verão, quando a pele é exposta à luz solar intensa. Em alguns casos, podem passar vários anos entre os episódios.

A doença não pode ser comprovada por exames de sangue, por exemplo. Em alguns casos é feita uma biópsia de uma amostra da pele. Feita a análise em laboratório, é possível diagnosticar o tipo de psoríase e ainda descartar outras doenças ou infecções possíveis.

Diagnóstico. O diagnóstico da psoríase é feito basicamente através de um bom exame da pele, das unhas e do couro cabeludo. Em alguns casos, o dermatologista pode achar necessário realizar uma biópsia da pele lesionada para chegar ao diagnóstico final.

Psoríase eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo; Psoríase ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos; Psoríase artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular.

Entre os “gatilhos” externos que podem contribuir com o aparecimento da psoríase estão estresse, lesões e machucados anteriores na pele (vacinas, queimaduras de sol e arranhões) e uso de certas medicações (como lítio, medicamentos antimaláricos e anti-hipertensivos).

A psoríase é uma doença inflamatória crónica na qual a imunidade tem um papel preponderante, mas os mecanismos na origem da aceleração do sistema imunitário na psoríase ainda não foram totalmente elucidados.

Recomenda-se consumir alimentos ricos em betacaroteno, que são todos os de cor amarelada ou alaranjada, como cenoura, laranja e abóbora. Deve-se também aumentar o consumo de alimentos ricos em ômega 3, como o atum e o salmão – a suplementação com óleo de onagra também é ótima para psoríase.

Por isso, evite alimentos como refrigerantes, bebidas energéticas, cereais processados, bolachas, biscoitos, chocolates e jujubas. Como você viu, existem alimentos que ajudam a combater a psoríase, assim como alimentos que devem ser reduzidos – ou eliminados de vez do cardápio.

Formas graves de psoríase levam a um processo inflamatório crônico que tem impacto na saúde geral do doente, incluindo cardiovascular, pulmonar, renal, entre outros”, afirma o dermatologista. “As formas que pegam as articulações são especialmente graves por deixar sequelas.”

Alimentos que devem ser evitados
- Carne vermelha e pimenta devem passar longe do psoriático: alimentos como carne vermelha, os muito condimentados e apimentados devem ser evitados por quem tem psoríase. Eles contêm substâncias que potencializam as inflamações da pele e podem piorar as crises.

Entre dermatite e psoríase, as manchas da última apresentam mais nitidez e definição do que as da primeira. São em geral placas grossas e secas, com descamação característica. Na psoríase, há a sensação de queimação na pele, o que não ocorre na dermatite, onde a coceira predomina.

Além desses fatores, infecções – em especial as de garganta – e alguns medicamentos, climas secos e frios e o ressecamento da pele também têm um papel importante. A psoríase não é uma doença contagiosa, logo, ninguém transmite ou adquire psoríase.

A psoríase pustulosa generalizada pode causar febre, calafrios, coceira intensa e fadiga. É uma apresentação grave da doença que pode trazer risco de morte se não for tratada de forma adequada.

“O acompanhamento dermatológico e o uso adequado dos tratamentos de manutenção”, é outra dica dada pela dermatologista. De acordo com a médica, "os sintomas da psoríase podem variar a cada paciente e conforme o tipo da doença".

Quem tem psoríase corre o risco de ser afetado também por outras enfermidades, como doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, infarto cardíaco e derrame cerebral), doença inflamatória intestinal, obesidade, dislipidemia, ansiedade e depressão.

De acordo com a médica, a psoríase é classificada como leve, moderada e grave.