Que grupos tinham interesse no sucesso da reforma Protestante?

Perguntado por: elancastre . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Os nobres tinham interesse em se apoderar das terras da Igreja. Ao mesmo tempo, a burguesia local procurava reduzir o pagamento de impostos devidos aos eclesiásticos.

Quando estudamos as Reformas Protestantes, dois nomes destacam-se: Martinho Lutero (1483-1546) e João Calvino (1509-1564).

A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa.

As classes sociais que deram apoio político e militar a Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero foram a burguesia e a nobreza.

A Reforma Protestante era uma forma de religião muito mais vantajosa para a classe média e a burguesia, sendo que durante séculos os burgueses sofriam com a condenação do lucro por parte da igreja católica.

O interesse levou a burguesia a apoiar a reforma protestante foi puramente financeiro e comercial, visto que a Igreja enxergava aqueles com desejo de prosperar economicamente como pecadores. A Igreja pregava a pobreza e a miséria para a população, não deixando a economia e o comércio se desenvolverem livremente.

O principal agente da Reforma foi o monge alemão Martinho Lutero (1483-1546), que, em 1517, publicou 95 teses que fundamentalmente criticavam a venda de indulgências (quando a Igreja “concedia” o perdão divino a qualquer pessoa que pagasse).

As Reformas de Base foram criadas durante o mandato presidencial de Juscelino Kubitschek (1956-1961) pelo partido do então vice-presidente da República, João Goulart. O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) era, à época, presidido por Goulart e as Reformas de Base constituíram o programa do partido.

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão que tinha o objetivo de trazer a renovação da Igreja. A Reforma teve início na Europa Central, ocorreu no século XVI e seu líder foi Martinho Lutero. Através deste movimento, várias igrejas foram criadas, e estas se declararam fora da autoridade do Papa.

A Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa ocorrido na Europa, no século XVI. Esse reformismo religioso foi iniciado por Martinho Lutero, um monge alemão insatisfeito com a cobrança de indulgências pela Igreja Católica.

Os principais reformadores e o seu impacto na fé cristã

  • #1 Martinho Lutero (1483-1546)
  • #2 João Calvino (1509-1564)
  • #3 Ulrico Zuínglio (1484-1531)
  • #4 John Knox (1514 – 1572)
  • #5 Jan Huss (1369 – 1415)

Martinho Lutero. Lutero (1483-1546) era monge agostiniano e doutor em teologia alemã. A partir de suas ideias, surgiu a Igreja Luterana, que até hoje mantêm sua força na Alemanha e em lugares de colônia alemã, até mesmo no Brasil.

As reformas religiosas foram movimentos que ocorreram durante o século XVI na Europa. Provocaram a dispersão da população - que antes estava reunida apenas na Igreja Católica - para outras religiões, também cristãs, mas que não se submetiam mais aos dogmas católicos e à autoridade do papa.

Resposta verificada por especialistas
As Reformas Protestantes foram motivadas pelos altos níveis de corrupção na Igreja, o surgimento de interpretações teológicas diversas e a necessidade de adotar uma religião que apoiasse o desenvolvimento econômico típico da época.

Devido à interação social e partilha de características, os principais grupos sociais são: familiar, vicinal (vizinhança), educativo (escolas; faculdades), religioso (igrejas e demais instituições religiosas), profissional (empresas; escritórios), lazer (clubes; associações) e político (organizações ou partidos ...

Os grupos políticos dividiram-se em três: os girondinos, representantes da burguesia industrial; os membros da planície, ou pântano, aliados aos interesses da burguesia financeira; e a montanha, formada pelos jacobinos e condeliers, pequenos burgueses que tinham o apoio dos sans-culottes.

Para além de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, a Aliança Liberal recebeu apoio de todas as oposições estaduais, sobretudo do Partido Democrático de São Paulo e o Partido Democrático do Distrito Federal.

A doutrina calvinista valoriza o trabalho e seus frutos, como acumulação de capital. Por isso, o calvinismo foi bem recebido entre os burgueses do século XVI.

Apoiaram sua causa pois se tinham rompido com a igreja ganhavam um ótimo pretexto para confiscar os bens da clero. As terras e vinhedos, as jóias, o ouro e os prédios, as plantações e o gado, os direitos feudais dos bispos e abades, tudo passava a pertencer aos príncipes.

A burguesia abraçou a fé reformada por conta dessa valorização do trabalho, ao contrário do que se via na Igreja Católica, que era contra a usura.