Que fatores contribuiu com a crise do regime militar?

Perguntado por: iaparicio . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Nos anos de 1960, a economia brasileira estava corroída por uma onda de desemprego, inflação e queda nos investimentos. Além disso, o populismo entrou em crise ao perceber que as reivindicações concedidas aos trabalhadores não poderiam ser impostas sem primeiro atender os interesses das elites.

Os principais fatos que contribuíram para a tomada de poder pelos militares eram o caos político, social e econômico, além de um imenso descontentamento da população com a situação do Brasil naquela época e em relação ao governo de Jango.

Segundo relatos publicados pelo Departamento de Documentação Histórica da Fundação Getúlio Vargas: "Os militares envolvidos no golpe de 1964 justificaram sua ação afirmando que o objetivo era restaurar a disciplina e a hierarquia nas Forças Armadas e deter a "ameaça comunista" que, segundo eles, pairava sobre o Brasil. ...

Assim, o motivo oficial do por que os militares tomaram o poder em 1964 foi a segurança nacional, para evitar que o país entrasse no bloco socialista, que era mal visto.

A partir dessa perspectiva, grupos como a ANL, MNR, PCBR e a Ala Vermelha pretendiam a derrubada da ditadura militar, a expulsão dos imperialistas e a criação de um governo popular revolucionário.

A primeira foi de legalização do regime autoritário, por meio de decretos-lei e de uma nova constituição. A segunda, de recrudescimento da repressão e da violência estatal contra os opositores da ditadura. E a terceira, de reabertura política, com a Lei da Anistia e o movimento pelas eleições diretas para presidente.

O Ato Institucional Número Cinco (AI-5) foi o quinto de dezessete grandes decretos emitidos pela ditadura militar nos anos que se seguiram ao golpe de estado de 1964 no Brasil.

Ditadura militar no Brasil (1964 - 1985) No Brasil o regime militar durou mais de 20 anos (entre 1964 e 1985). No dia 1 de abril de 1964 aconteceu o evento que ficou conhecido como golpe militar de 1964.

A luta armada
As organizações armadas, conhecidas também como guerrilha, fizeram assaltos a bancos e seqüestros de diplomatas para trocá-los por presos políticos e colaboradores do regime. A Ação Popular foi, na década de 60, um dos mais importantes movimentos de resistência ao regime militar.

Além da opção radical da luta armada, houve outras formas de resistência, indo da extrema esquerda a liberais moderados. Mulheres, negros, indígenas, estudantes, operários, camponeses, intelectuais e jornalistas, entre outros, protagonizaram a resistência civil.

Ditadura que deixou pelo menos 434 mortos e desaparecidos, torturou milhares com técnicas como choques e pau de arara, instituiu a censura na imprensa e na arte, levou pessoas ao exílio, cassou políticos, aumentou a desigualdade social e cerceou a liberdade de expressão.

Resposta

  • ameaça de haver a instalação de um governo socialista aos moldes do que havia acontecido com a revolução cubana, que ficou mais iminente após a mesma e a eleição de Jango ( João Goulart)
  • Instabilidade política que havia na época, além da corrupção que havia.
  • Pressão Popular ( evidenciará na Marcha da.

Em nome da “segurança nacional” e do combate à “subversão comunista”, milhares de pessoas foram torturadas e mortas. Muitas delas desapareceram sem deixar rastros e notícias. Os militares utilizaram muitos meios para que esta repressão militar atingisse o seu objetivo.

A tortura também foi um dos mecanismos da repressão e do autoritarismo da Ditadura Militar. A tortura era realizada, principalmente, contra opositores do regime, pessoas que, na ótica dos militares, eram vistas como subversivas.