Que Exame comprova Alzheimer?

Perguntado por: oassuncao2 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Atualmente, os únicos métodos de verificação da doença são o PET-Scan, um tipo de tomografia computadorizada extremamente cara (entre 3.500 e 4.000 reais), e a coleta de líquido cefalorraquidiano, que é um procedimeneto invasivo, uma vez que retira fluido da medula espinhal.

Os exames laboratoriais obrigatórios na investigação etiológica de uma síndrome demencial são o hemograma, as provas de função tiroidiana, hepática e renal, as transaminases hepáticas, as reações sorológicas para sífilis e o nível sérico de vitamina B12.

Atualmente, a única maneira confiável de diagnosticar a demência por doença de Alzheimer é realizar seguimento das pessoas com CCL e avaliar as mudanças cognitivas ao longo dos anos. A ressonância magnética (RM) pode detectar alterações nas estruturas cerebrais que indicam o início da doença de Alzheimer.

Eles desenvolveram um exame de sangue baseado em anticorpos que detecta uma forma particular de proteína tau chamada tau derivada do cérebro, que é específica para a doença de Alzheimer e indica a presença de neurodegeneração.

A falta de memória costuma ser o primeiro sinal de demência notado por familiares ou médicos.

Ambas podem possuir um curso crônico e progressivo. Entretanto, a Doença de Alzheimer (DA) é marcada pelo distúrbio cognitivo relacionado à memória, principalmente a memória episódica. Enquanto que a demência vascular tem maior comprometimento da função executiva e tendem a ter melhor aprendizado verbal e recordação.

Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico de Alzheimer
O primeiro é a Tomografia Computadorizada, que permite tirar raios-x de diferentes ângulos, resultando em uma imagem tridimensional do cérebro. Com a tomografia, pode-se excluir a possibilidade de tumor, AVC, hemorragia, dentre outras causas de demência.

Esquecimentos eventuais, especialmente em momentos de muito cansaço ou estresse emocional, costumam ser aceitáveis. Quando há comprometimento das atividades de vida diária, com queda no rendimento e performance no trabalho e no ambiente acadêmico, faz-se necessário uma avaliação com um médico neurologista.

As alterações de comportamento e personalidade são sintomas característicos do Alzheimer. O paciente pode ter variação de humor, ficar irritado, agressivo e até mesmo desenvolver depressão. Alguns passam a ter delírios e insônia, tendendo a ficar socialmente retraídos.

A causa exata do Alzheimer precoce não é totalmente conhecida, mas acredita-se que ocorra devido a mutações dos genes APP, PSEN1 e PSEN2, que levam ao acúmulo de proteínas no cérebro, como a proteína beta-amilóide e da proteína Tau.

Para fazer o diagnóstico da doença de Alzheimer é importante consultar um geriatra e/ou um neurologista, para avaliar a história clínica da pessoa e observar os sinais e sintomas da doença. Além disso, é indicada a realização de exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada e exames de sangue.

Ainda não coberto pelos convênios, a novidade será oferecida sob prescrição médica na rede de laboratórios Alta Diagnósticos, por um preço de cerca de R$1,5 mil, e outros laboratórios do grupo.

Mais do que uma causa, não ter capacidade para se levantar e dormir demais são, na verdade, sintomas prévios de alterações cerebrais que podem levar à demência.

Quando a pessoa com Demência vive sozinha, existe um risco acrescido. No entanto, é necessário que a família, cuidadores e profissionais façam uma avaliação regular da situação, para verificar se o risco continua a ser aceitável. Os desejos e as preocupações da pessoa devem, também, ser sempre considerados.