Que distinção é feita entre o ceticismo e a sofistica explique De acordo com o texto?

Perguntado por: eporto . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Resposta: O primeiro está sempre em busca de uma verdade, o que o difere do sofista. Tendo a dúvida como único ponto de vista lógico, os céticos são aqueles que estão sempre na busca da verdade e, embora confessem não a conhecer, não desistem de procurá-la.

O ceticismo trata-se de uma corrente filosófica que releva questionamentos sobre ocorrências, opiniões, pensamentos e crenças convencionadas pelo senso comum como verdades. Portanto, essa corrente defende que o indivíduo não pode chegar a nenhuma certeza.

A corrente acredita que os indivíduos não vão chegar a nenhuma certeza sobre a vida ou ciência. Dessa forma, acredita-se que não existe uma verdade absoluta sobre nada, nem em relação aos fenômenos metafísicos, dogmáticos ou religiosos. O Ceticismo se divide em filosófico e científico.

É racional o racionalista que busca ou exige argumentos válidos, tanto como o empirismo que busca ou pede dados firmes. É racional o cético que põe em dúvida dados e critica hipóteses, tanto como o cientificista que busca verdades melhores (ainda que seja rara e algumas vezes definitivas).

Sua característica principal é desconfiar das certezas, mantendo uma atitude crítica diante de qualquer afirmação dogmática. Desde a Grécia Clássica, os filósofos céticos consideravam que qualquer afirmação pode ser contradita por outra, de igual capacidade de persuasão.

Atualmente, dizemos que uma pessoa cética é alguém que não acredita em nada, mas não é bem assim. Um filósofo cético é aquele que coloca suas crenças e as dos outros sob exame, a fim de verificar se elas são realmente dignas de crédito ou não.

defende que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma; mantém uma postura de neutral em todas as questões; questiona tudo o que lhe é apresentado; não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.

No senso comum, uma pessoa cética é aquela que vê tudo a partir deum dogmatismo negativo, ou seja, seu juízo sobre as coisas é sempre condicionado por um sentimento de descrença, o que é totalmente diferente de cultivar um espírito questionador. No dogmatismo negativo, há uma negação ranzinza, amarga, improdutiva.

O ceticismo, então, critica a capacidade da razão humana em estabelecer provas filosóficas. Ele se opõe, portanto, não à religião, mas ao dogmatismo. “Dogma, em grego, significa 'acreditar'.

(UFSJ -2011)Sobre o ceticismo, CORRETO afirmar que
os céticos buscaram uma mediação entre “o ser” e o “poder-ser”. o ceticismo relativo tem no subjetivismo e no relativismo doutrinas manifestamente apoiadas em seu princípio maior: toda interatividade possível.

Falta de crença: 1 dúvida, descrença, desconfiança, incredulidade, cepticismo, pirronismo, suspeição, suspicácia.

Os céticos afirmavam que não podemos conhecer nada e, por isso, devemos suspender o juízo sobre todas as coisas, não apenas sobre aquilo que não pode ser observado.

O fundador do ceticismo grego foi Pirro (fim do IV séc. a.C.).

O ceticismo é um corrente de pensamento filosófico que defende a ideia da impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade. Criado na Grécia Antiga por Pirro de Élis (filósofo grego), esta filosofia rejeita qualquer tipo de dogma (afirmação considerada verdadeira sem comprovação).

Ceticismo é um estado de quem duvida de tudo, de quem é descrente. Um indivíduo cético caracteriza-se por ter constante dúvida, ou incredulidade. Na Filosofia, o Ceticismo é um estado de espírito, onde Grego Pirro diz o seguinte: ''qualquer ideia ou afirmação apresenta uma ou mais ideias contrárias.''.

Uma das bases do ceticismo cartesiano é, portanto, o realismo sobre a verdade. Se o realismo sobre a verdade é verdadeiro, então as hipóteses céticas expressam uma possibilidade. Portanto, mostrar que as hipóteses céticas não expressam uma possibilidade implica em mostrar que o realismo sobre a verdade é falso.

O cientificismo é centrado na racionalidade, mas exclui o racionalismo dogmático ou apriorismo, segundo o qual a lógica é suficiente para compreender a realidade. A razão é que a lógica é um ramo neutro: ela não faz suposições sobre existentes reais. O cientificismo também exclui as lógicas paraconsistentes.

O ceticismo antigo tinha uma visão caricaturada do mundo, que foi modificada no moderno. O ceticismo antigo aplica-se a todos os domínios do conhecimento; o moderno é mais restrito. O ceticismo moderno questiona as condições do conhecimento; o antigo, se há por que crer.

Como doutrina filosófica, o ceticismo antigo postulava a necessidade de suspender os juízos sobre as coisas, pois não haveria critério seguro para chegar a uma verdade definitiva. Atribui-se ao filósofo Pirro de Élida (365 a.C. – 275 a.C.) a criação do ceticismo como doutrina filosófica.