Que atividade econômica marcou a cidade de Olinda?

Perguntado por: lrodrigues3 . Última atualização: 26 de maio de 2023
4.9 / 5 9 votos

Com o extrativismo do pau-brasil e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação.

Olinda foi fundada em 1537 por Duarte Coelho Pereira, primeiro Donatário da Capitania de Pernambuco. O nome da vila, conta a tradição, surgiu de uma expressão de encantamento de Coelho diante da paisagem avistada do alto das colinas: —Ì linda situação para se fundar uma villa“.

Terceira maior cidade de Pernambuco, Olinda abriga uma população de 397.268 habitantes (dados do IBGE/2009). A cidade detém uma taxa de densidade demográfica de 9.122,11 habitantes por quilômetros quadrados, a maior do estado e a quinta maior do Brasil.

Entre os principais monumentos destacam-se a Igreja da Graça, a Catedral Sé de Olinda, a Basílica e Mosteiro de São Bento, o Convento de São Francisco, a Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Igreja do Carmo de Olinda, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e o antigo palácio episcopal, hoje o Museu de Arte Sacra ...

Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982, após Ouro Preto (MG), e seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico havia sido tombado, pelo Iphan, em 1968.

O centro histórico de Olinda, vizinho à cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, remete ao início da colonização portuguesa no Brasil, no século XVI, quando se consolidou como sede da Capitania de Pernambuco, no período áureo da economia de cana de açúcar.

Com o extrativismo do pau-brasil e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação.

A casa onde está instalada a Biblioteca Pública de Olinda é uma das construções mais antigas do município. Foi retratada por Franz Post em pintura sobre Olinda, no século XVII.

Olinda é conhecida por suas simpáticas casinhas coloridas e pelos ritmos do frevo e do maracatu, típicos da região. Distante apenas seis quilômetros de Recife, foi a segunda cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1982, depois de Ouro Preto.

O Centro Histórico de Olinda, também conhecido como Cidade Alta, reúne vários bairros olindenses e contempla uma área importante para o desenvolvimento comercial e histórico da antiga capital pernambucana.

Olinda tornou-se uma das mais bem preservadas cidades coloniais do Brasil. Possui várias igrejas barrocas e outras riquezas católicas e uma arquitetura rústica e muito colorida. Foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela ONU, em 1982.

No século XX, segundo registro de Vera Milet (4), entre as décadas de 50 e 70, Olinda sofreu intenso processo de urbanização. Tal marcha ocupou todo o seu litoral e os morros circunvizinhos ao Sítio Histórico, comprometendo a ambiência e a paisagem do antigo núcleo.

Outro ponto importante para entender a formação da cidades tem a ver com a condição político-econômica: local mais rico do Brasil colônia, Olinda perdeu o status de capital pernambucana pela primeira vez no século 17, com a invasão dos holandeses, que incendiaram a Marim dos Caetés.

O cenário é de abandono, precariedade e falta de recursos públicos básicos como o tratamento de esgoto, calçamento público e acesso à saúde, tudo isso descreve um pouco da realidade enfrentada pelos moradores da comunidade Quatro de Outubro, no bairro de Ouro Preto, em Olinda, Região metropolitana do Recife.