Quantos por cento do ICMS vai para o governo federal?

Perguntado por: rhilario . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, estabelece em seu artigo 158, inciso IV que 25% do produto da arrecadação de ICMS pertence aos Municípios, e 25% do montante transferido pela União ao Estado, referente ao Fundo de Exportação (artigo 159, inciso II e § 3º), devem ser repassados de acordo com os Índices ...

Todo o montante do ICMS é depositado integralmente pela Secretaria da Fazenda na conta da prefeitura, e não há obrigatoriedade na vinculação do recurso proporcionalmente aos critérios do IPM.

A Constituição Federal de 1988 determina que os Estados devem repassar aos seus municípios: 25% da receita arrecadada com ICMS (Artigo 158, inciso IV); 25% da parcela do IPI transferida pela União (Artigo 159, inciso II, parágrafo 3º); 50% da receita arrecadada com IPVA (Artigo158, inciso III).

Todo o dinheiro é usado para fins de melhorias na saúde, na educação, nos programas de transferência de renda, na ciência e na tecnologia, assim como também na segurança pública.

A partir de abril de 2023, entrará em vigor as alíquotas ad-rem únicas e monofásicas de R$ 0,9456/ litro para o óleo diesel e biodiesel, e R$ 1,2571/ kg para GLP, e que permanecerão congeladas durante 12 meses, até março de 2024.

A lei que regulamenta o ICMS também define as operações isentas do imposto. São elas: Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão. Operações e prestações que destinem ao exterior serviços ou mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados.

Ele é cobrado sempre que há uma circulação de produtos, mesmo que ainda não se caracterize como venda. Ou seja, se a empresa envia um brinde ao cliente, é cobrado ICMS. O ICMS também incide sobre serviços de transporte interestaduais e intermunicipais, bem como sobre serviços de comunicação e telecomunicação.

O ICMS e a guerra fiscal
A alíquota do ICMS varia de estado para estado. Esse é um dos fatores que favorecem a tal da guerra fiscal: governos de cada estado podem oferecer alíquotas mais convidativas sobre esse e outros impostos para atrair empresas para a região.

A alíquota geral do ICMS varia de 17% a 18% nas operações internas, conforme definição estadual. Alguns estados criaram fundos de combate à pobreza e cobram um percentual adicional de 1% ou 2% de ICMS em determinadas operações.

O imposto tem previsão no art. 155, II da Constituição Federal de 1988. Ele também foi regulamentado pela Lei Complementar 87/1996, conhecida como “Lei Kandir”. Portanto, a partir da sua instituição, os estados receberam da União a competência para a cobrança desse imposto.

O Governo Federal vem promovendo diversas medidas de apoio a estados brasileiros desde o início da crise sanitária da Covid-19. Já foram repassados mais de R$ 420 bilhões direto aos caixas dos governos estaduais até 15 de janeiro de 2021.

O usuário pode consultar os Estados e Municípios cujos repasses do FPE ou do FPM estão bloqueados, pela Secretaria da Receita Federal (SRF), pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou pelo Ministério do Planejamento - MPO, até a data informada.

O ICMS normal, que faz parte do conjunto de impostos do Simples Nacional e o empresário já paga na guia DAS; O ICMS substituição tributária, que incide sobre algumas mercadorias e operações interestaduais; O ICMS diferencial de alíquota que incide sobre a compra de mercadorias de outros estados.

O Estado da Bahia publicou a Lei Nº 14527 DE 21/12/2022, que traz alteração da alíquota interna geral do ICMS de 18% para 19%.

A alíquota de 7% subiu para 9,4% e de 12% para 13,3%. O aumento das alíquotas do ICMS no Estado de São Paulo em vigor desde o dia 15 de janeiro de 2021, foi provocado pela criação da figura do complemento de ICMS (Decreto n° 65.253/2020) e não afeta as alíquotas interestaduais.

No total de arrecadação de receitas, o estado de São Paulo ocupou o primeiro lugar do ranking, com R$ 103,64 bilhões, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro com R$ 37,02 e R$ 25,79 bilhões, respectivamente.