Quantos neurônios o ser humano tem?

Perguntado por: epinheiro . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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Com seus 86 bilhões de neurônios, o cérebro humano custa cerca de 500 kCal por dia – um quarto das 2 mil kCal totais de energia que o corpo todo precisa.

Perdemos 14 bilhões de neurônios.

Os homens têm cerca de 30% mais conexões entre os neurônios e o cérebro das mulheres é menor do que dos homens, cerca de 12%, mas isso não define a inteligência como um todo. O fluxo sanguíneo e a proporção de substância cinzenta das mulheres são mais avantajados.

O álcool faz mal a muitos órgãos, sobretudo ao fígado, mas não mata neurónios.

Embora a capacidade intelectual do indivíduo possa aumentar ao longo do tempo, a crença de que grande parte do cérebro é inutilizado e, essencialmente, só se faz uso de 10% do seu potencial efetivo não tem base científica e é desmentida pela comunidade científica.

Quem utiliza mais o lado esquerdo do cérebro tende a se dar melhor com números, raciocínio lógico e contas de uma maneira geral. São pessoas um pouco mais racionais e com potencial de facilidade na resolução de problemas.

Hoje, no entanto, sabemos que a perda de neurônios só ocorre se estiver associada a processos patológicos e degenerativos, como os quadros que caracterizam a doença de Alzheimer, cortes ou secções dos tecidos nervosos ou acidentes vasculares cerebrais, entre outros.

2.600 anos

Ao morrer, todas as partes do corpo humano, com exceção dos ossos, se decompõe.

Na verdade, é possível produzir novos neurônios. A neurogênese (formação de novos neurônios) continua ocorrendo no cérebro na velhice. Isso ocorre, em particular, em uma região do cérebro chamada hipocampo, que participa da memória e da aprendizagem.

Causas do zumbido, tinnitus ou acufenos
Contudo, diferentes estudos sugerem que o zumbido é provocado por neurónios hiperativos nas vias auditivas (que surgem após a destruição de certas células do ouvido interno), que são interpretados pelo cérebro como sons.

Um estudo, publicado pela revista Cell, constatou-se que os neurônios se regeneram também durante a idade adulta e isso pode contribuir para o bom funcionamento do cérebro.

A atividade elétrica dos neurônios não tem lugar apenas no cérebro. Os nervos espalham-se pelo corpo todo desde o alto da cabeça até a ponta dos dedos dos pés. São feixes de axônios, ou fibras nervosas, dividindo-se e tomando-se mais finos quanto mais afastados estão do cérebro ou da medula espinhal.

É como um computador: usando todos os seus recursos, o cérebro teria muito mais capacidade de processamento. Não ganharíamos superpoderes. Mas quebrar códigos, tirar conclusões e analisar situações seriam tarefas muito mais fáceis. No entanto, que seria comum a todos: nosso cérebro ficaria cansado de tanto trabalho.

Neste contexto, já se sabe, através das mensurações do Instituto, que o coração tem cerca de 40 mil neurônios, e um impulso elétrico 60 vezes maior do que o do cérebro (mesmo com uma quantidade bem menor de neurônios).

A pesquisa, publicada na revista científica Science Advances, mostra que, se células mortas não forem removidas, elas podem se converter em toxinas que danificam o sistema nervoso, prejudicando o indivíduo.

A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.

Como principal resultado, os pesquisadores encontraram que o consumo de 2 unidades de álcool por dia (o equivalente a uma latinha de cerveja, ou uma taça de vinho ou uma dose de destilado) estaria associado a uma redução no volume da massa branca e cinzenta do cérebro.

O cérebro dos golfinhos supera o cérebro humano em muitos aspectos. A complexidade do córtex cerebral dos golfinhos é enorme. O número de neurônios é 50% maior que o do homem.

Em 1985, esta cientista escreveu que o cérebro de Einstein tinha mais glias (células diferentes dos neurónios, mas ainda assim incluídas no sistema nervoso central, responsáveis pela sua nutrição) que os cérebros normais.