Quantos negros existem no Rio de Janeiro?

Perguntado por: eaparicio . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2019, o RJ tinha 17,2 milhões de habitantes, sendo 9,3 milhões negros - pretos ou pardos.

cidade de São Paulo

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, realizada pelo IBGE, numericamente a cidade de São Paulo é a mais negra do Brasil, com quase 3 milhões.

O IBGE pesquisa a cor ou raça da população brasileira com base na autodeclaração. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Contínua 2022, 42,8% dos brasileiros se declararam como brancos, 45,3% como pardos e 10,6% como pretos.

Desde então, o estado mais branco do Brasil – 81,5% das(os) catarinenses se autodeclararam brancas(os) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2021 – não elegeu outra representante negra para a Assembleia Legislativa catarinense (Alesc).

Com base nesses dados, Salvador é considerada a cidade com maior número de negros no país, a frente com quase 744 mil habitantes, seguida de São Paulo e Rio de Janeiro.

01/12/2020 SES divulga informe técnico com informações sobre atendimentos, com base no preenchimento de informação sobre raça/cor Dados da PNAD mostram que os negros representam 56% da população do estado, com um total de quase dez milhões de pessoas.

O território que atualmente corresponde ao Rio de Janeiro era habitado por diversas tribos indígenas: Tupinambás, Goitacá, Guaianás, Tamoios, Botocudo, Tupiniquins, entre outros. Durante o processo de colonização, o Rio de Janeiro recebeu portugueses, franceses, além de escravos africanos.

ETNIAS NO BRASIL (COR OU RAÇA)

  • pardos: 43,1%*
  • brancos: 47,7%*
  • negros: 7,6%**
  • indígenas: 0,4%*
  • amarelos: 1,1%*

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (2012) comprovam o esperado, cerca de 79,5% da população do estado era composta por negros (pretos e pardos). Esse percentual passou a 81,1%, em 2018 (Gráfico 1).

Desses, aproximadamente 37% (4.164.504 habitantes) pertenciam à população autodeclarada negra (pretos e pardos).

Porto Alegre tem 20,2% da população autodeclarada negra (pretos e pardos). Em 2021, nasceram 14.149 crianças residentes em Porto Alegre. Destas, 30,6% são filhas de mães negras, indicando desigualdade na incidência de gestações entre mulheres negras e não negras.

Bahia, Amazonas e Pará são os Estados com maiores proporções de negros, próximas a 80%. Somando-se os Estados de São Paulo, Bahia e Minas Gerais, têm-se mais de 30 milhões de negros do país (Tabela 1). Fonte: IBGE.

Para o IBGE a regra é como a pessoa se vê, é ela quem diz qual é a própria raça. São cinco opções: branca, preta, parda, indígena ou amarela, que no caso são descendentes de asiáticos, como japoneses, chineses ou coreanos.

Pardo é uma pessoa com diferentes ascendências étnicas e que são baseadas numa mistura de cores de peles entre brancos, negros e indígenas. Essa miscigenação engloba: Descendentes de negros e brancos. Descendentes de negros com indígenas.

A população parda apresentava os maiores percentuais no Norte (73,4%), no Nordeste (63,1%) e no Centro-Oeste (55,8%). O Sul tinha a maior parcela de brasileiros caracterizados como brancos (75,1%), seguido pelo Sudeste (50,7%). O Norte (17,7%), por sua vez, apresentava a menor estimativa.

Salvador

Cidade mais negra fora da África, Salvador completa 467 anos | Agência Brasil.

O maior contingente de negros fora da África está no continente americano, sendo, destes países, o Brasil o país com maior quantidade de descendentes de africanos (Salvador, por exemplo, é a cidade fora da África com a maior população de afro-descendentes).

O bairro da Liberdade, na periferia da capital baiana, é o maior em número de negros em toda a América Latina. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 75% dos habitantes são negros. Salvador é o verdadeiro centro da cultura afro-brasileira.

Brancos: a grande maioria da população branca tem origem europeia (ou são descendentes desses). No período colonial vieram para o Brasil: espanhóis, holandeses, franceses, além de italianos e eslavos. A região sul abriga grande parte dos brancos da população brasileira, pois esses imigrantes ocuparam tal área.

Se o fila brasileiro foi a primeira raça originada no País a ser reconhecida pela Sociedade Canina Internacional, o rastreador brasileiro foi o primeiro reconhecido pela Federação Cinológica Internacional (FCI), em 1967.