Quantos livros escreveu Fernando Pessoa?

Perguntado por: dgois . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Fernando Pessoa é dono de uma vasta obra, ainda que tenha publicado somente 4 obras em vida. Escreveu poesia e prosa em português, inglês e francês, além de ter trabalhado com traduções e críticas.

Antinous e 35 sonnets, os dois primeiros livros do poeta, escritos em inglês, foram publicados em 1918, com recursos do próprio autor. No ano seguinte, ele conheceu Ofélia Queiroz (1900-1991), a única namorada do escritor.

1. Poema em linha reta, do heterônimo Álvaro de Campos. Talvez os versos mais consagrados e reconhecidos internacionalmente de Pessoa sejam os do Poema em linha reta, uma extensa criação com a qual nos identificamos ainda hoje profundamente.

Seu autodiagnóstico descrevia sintomas de transtorno bipolar (psicose maníaco-depressiva), inclinações patológicas e pendor suicida. A dissociação de personalidade que o acometia levava à hipótese de um distúrbio de personalidade múltipla.

Foi em 1919 que Fernando Pessoa conheceu a mulher que ficará na história como a sua única namorada: Ofélia Queiroz.

Estas palavras, redigidas em inglês, foram as últimas atribuídas a Pessoa, que morreu em Lisboa em 30 de novembro de 1935 no Hospital de São Luís dos Franceses. Ele tinha 47 anos e sofreu uma crise de pancreatite aguda causada por seu abuso de álcool.

Confira a lista completa!

  • Mensagem. ...
  • Ficções de interlúdio. ...
  • Livro do desassossego. ...
  • Poemas completos de Alberto Caeiro. ...
  • Poemas de Álvaro de Campos. ...
  • O eu profundo e os outros eus. ...
  • O banqueiro anarquista.

Que Deus deixou aberto. Se Deus, vida ou morte existem ou não. Pondo na tarefa cada pulsação.

Os principais heterônimos de Pessoa são: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares.

O Poeta Fernando Pessoa (1888-1935), um dos mais controvertidos artistas do século XX, declarava-se um cristão gnóstico. Apesar disso, não se alinhou a nenhuma instituição religiosa e/ou doutrina estabelecida. Teve na dimensão religiosa a temática preferida.

Apesar de “The happy sun is shinning” ter sido o último poema escrito por Pessoa, não é, contudo, o último escrito atribuído ao poeta.

Pessoa era adepto de ideias futuristas e modernistas e às defendeu em ensaios publicados em revistas como “A Águia” e “Orpheu”. Esta última teve vida curta, devido aos escândalos causados por poemas que chocavam a sociedade da época. Em 1924 lançou a revista Athena, onde apareciam os dramas de seus heterônimos.

Mensagem é, sobretudo, uma obra de aspecto nacionalista que busca resgatar o sentimento patriótico do povo português. Apesar de fazer parte do modernismo, não recorre aos versos livres. Assim, seus poemas (tanto os líricos quanto os narrativos) possuem versos regulares (com métrica e rimas).

47 anos (1888–1935)

1. [ Literatura ] Nome e personagem inventados por um autor para assinar obras com estilos literários diferentes (ex.: o escritor Fernando Pessoa criou dezenas de heterónimos , mas os mais famosos são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis).

Pseudônimos e heterônimos são alargamentos da proteção ao nome, dilatam a potencialidade criativa, afrouxam restrições e liberalizam possibilidades de invenção. Fernando Pessoa (1888-1935) foi escritor português que explorou até o limite essa técnica de identificação e dissimulação[3].

Assim, Fernando Pessoa nunca casou e nem teve filhos. O autor foi internado no hospital com uma cólica hepática, possivelmente causada por uma cirrose. Mais tarde, ele faleceu em Lisboa, no dia 30 de novembro de 1935, com apenas 47 anos.

Os Heterônimos de Fernando Pessoa são personalidades criadas por ele próprio e que assinam cada qual as suas obras. Para tanto, esses escritores têm biografia e estilo particular. Estudos indicam que Fernando Pessoa assinou textos com cerca de 70 nomes diferentes.

Resumo. Sendo considerado um dos mais importantes poetas em Língua Portuguesa, Fernando Pessoa consolida a modernidade em sua poesia. Ele se diferencia de outros autores pela sua utilização de heterônimos, uma característica singular que o levou a explorar diversos caminhos poéticos.