Quantos jatos caem por ano?

Perguntado por: zcastro . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Em 2018, foram 55 acidentes nos primeiros três meses do ano. Os dados foram extraídos do Sistema de Prevenção e Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre 2018 e 2023, os números se mantiveram similares: foram 46 acidentes em 2019; 40 em 2020; 46 em 2021; e 40 novamente em 2022.

Em 2014, foram 14 óbitos no primeiro trimestre, e 20 em 2021. Não foi considerada a queda do monomotor na tarde dessa quarta-feira (22), em Goiânia. De 2012 para cá, foram registrados 1.856 acidentes aéreos no país, com 832 mortes confirmadas. Desse total, 48 acidentes aconteceram em 2023.

Para responder à pergunta inicial sobre quantos aviões da Azul já caíram, a resposta é simples: nenhum.

Quando entrar em um avião, saiba que seu design, sua mecânica, a equipe de voo que está ali para atende-lo dentro da aeronave, bem como a equipe que está fora dele assistindo-o, tudo é feito com a finalidade de proteger os seus tripulantes e garantir sua integridade com o máximo rigor de segurança.

Os pequenos aviões frequentemente utilizam pistas simples em más condições. Proporcionalmente, há risco ainda maior entre as aeronaves utilizadas para dispersar agrotóxicos e cumprir outras funções em propriedades rurais particulares – aviação agrícola.

Esta lista cita os acidentes e incidentes aéreos ocorridos no Brasil no qual o primeiro ocorreu no dia 3 de dezembro de 1928 e o último relatado ocorrido no dia 11 de maio de 2022. O mais letal acabou ceifando 199 pessoas e foi o incidente do voo TAM 3054.

Segundo pesquisas divulgadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a probabilidade de um avião comercial cair é de cerca de 1,27 por milhão de voos, enquanto nos táxis aéreos esse número é, em média, de 19,95 por milhão de decolagens.

Apesar de ser raro ocorrer um acidente, a comunidade de aviação do mundo todo está trabalhando freneticamente para abaixar ainda mais esta probabilidade. Há 30 anos, a probabilidade de ocorrer um acidente era uma para cada 140 milhões de milhas voadas; hoje, a cada 1,4 bilhão.

Em um dia normal, mais de 200 mil voos decolam e pousam em todo o mundo.

Muitos – mas ainda longe da média antes da pandemia.
No dia 12 de maio de 2022, às 11h17, eram 8.055, segundo a FlightAware, plataforma de rastreamento de voo.

O jato prefixo PT-RNK fazia o vôo 402, do Aeroporto de Congonhas com destino ao Rio de Janeiro. Havia 96 pessoas a bordo (90 passageiros e seis tripulantes). Entre os ocupantes, estavam dezenas de empresários e executivos. Todos morreram (veja relação e perfis das vítimas).

Um site voltado ao medo de voar, o AirSafe, decidiu criar um índice de acidentes por milhão de voos, ou seja, quantos infortúnios ocorrem a cada milhão de decolagens. O modelo de avião mais seguro, com nenhum acidente fatal é o Airbus A340.

Os jatos da Embraer já envolveram-se em pouco mais de 20 incidentes aéreos, mas sem registrar nenhuma morte.

Latam

Qatar Airways ficou em 1º lugar, seguida por Singapore Airlines e Emirates. Duas brasileiras aparecem entre as 50 melhores: Azul (47º) e Latam (49º). De acordo com a pesquisa, a melhor companhia aérea brasileira no ranking mundial é a Latam, que ainda possui a 49ª posição entre as melhores companhias do mundo.

O especialista Tom Farrier, ex-diretor de segurança da Associação de Transporte Aéreo, afirma que a hora mais segura para viajar nas aeronaves é de fato durante a manhã. Isso porque à noite pode existir uma fadiga da tripulação, além de desorientação de espaço.

Em resumo, podemos dizer que se todos os procedimentos forem seguidos à risca, voar com chuva e decolar ou pousar com pista molhada é completamente seguro.