Quantos filhos um casal japonês pode ter?

Perguntado por: dapolinario . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Todos quatro aleijados. A média para se ter filhos no Japão é por volta dos 30 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, a idade média para se ter filhos no Japão atualmente é por volta dos 30 anos. A razão para isso são os casamentos que ocorrem cada vez mais tarde.

O valor do parto no Japão varia de 400.000 a 600.000 ienes, dependendo do hospital.

O Japão está recorrendo à inteligência artificial para chegar aos corações de seus cidadãos, que compõem uma população com uma das menores taxas de natalidade do mundo. A partir do ano que vem, o país irá repassar a instituições locais verbas para projetos de tecnologia que facilitem o encontro entre as pessoas.

A política de filho único foi lançada pelo governo no fim da década de 70, consiste numa lei onde fica proibido na China ter mais de um filho. Casais que têm mais de um filho são punidos com multas. Existem hoje 80 milhões de filhos únicos na China.

No ano passado, o país registrou 10,6 milhões de bebês –11,5% a menos na comparação com 2020. Apesar de Pequim ter encerrado sua política de filho único em 2016 e, desde o ano passado, permitir que casais tenham até três filhos, as taxas de natalidade não voltaram a subir.

Em japonês, “sei” significa geração, e “issei”, primeira geração, em português. Issei é o japonês que emigra para outro país. Quando um issei tem um filho em outro país, a criança é um nissei, ou seja, o issei é a primeira geração, o nissei é a segunda e o sansei é a terceira.

Apesar disso, no ano passado, a Coreia do Sul quebrou seu próprio recorde de menor taxa de fecundidade do mundo, com o número médio de bebês esperados por mulher caindo para 0,78.

Os pais japoneses consideram que o bom comportamento dos seus filhos se deve à criação baseada em sua crença filosófica, o confucionismo. A criação japonesa parte do ideal confucionista de educar as crianças com bondade, pois essa virtude gera paz interior e alegria.

Em dezembro de 2022, 1 hora trabalhada no Japão pode variar entre 100 a 1500 ienes, em janeiro de 2023 se mantém nessa faixa. Considerando uma jornada de 22 dias e 8 horas trabalhadas, o valor do salário mínimo Japão pode ter uma média de 161.200 ienes, tendo como cotação equivalente a 6.320 reais.

38.515 dólares

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o salário médio no Japão é de 38.515 dólares por ano (cerca de 3.200 dólares mensais).

A média salarial de Doctor é de JP¥ 1.315.286 por mês nessa localidade (Tokyo, Japão). A remuneração variável de Doctor em Tokyo, Japão é de JP¥ 621.351, variando entre JP¥ 621.351 e JP¥ 621.351.

A maioria dos encontros de casal no Japão são feitos só com os dois, sem outros amigos, contudo “encontros duplos” (double date, quando dois casais saem juntos) também acontecem. Casais japoneses também aproveitam a companhia um do outro passando tempo em casa, assistindo filmes, jogando ou comendo juntos.

84 anos

Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, no Japão, é de 84 anos, três anos a mais do que a média da OCDE, de 81 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 88 anos, comparada a 81 anos para os homens.

Entre as causas da crise demográfica, estão as desigualdades de gênero no trabalho doméstico e na criação dos filhos, além do aumento do custo de vida no país. Há ainda outros fatores, como a maior participação de mulheres no mercado de trabalho e o pouco tempo para se dedicar à criação dos filhos.

A China impôs uma política de filho único – na qual cada casal podia ter apenas um filho – de 1980 a 2015. Em 2016, a lei passou a permitir até dois filhos e, em 2021, três filhos. Ainda assim, os nascimentos continuaram diminuindo nos últimos cinco anos.

A China abandonou essa política em 2016, substituindo-a por um limite de dois filhos. O custo de criar os filhos nas cidades desencorajou muitos casais chineses. O número de casais que, conscientemente, não querem ter filhos vem aumentando – e, com eles, as reações negativas.