Quantos dias para se adaptar ao antidepressivo?

Perguntado por: abrito . Última atualização: 27 de maio de 2023
4.3 / 5 5 votos

Cada organismo leva um certo tempo para se ajustar aos antidepressivos; em alguns casos, pode levar até meses para se notar os efeitos desejados do medicamento. Existe a possibilidade de mudanças negativas durante esse período, como aumento da tendência suicida.

Os efeitos secundários podem ser frustrantes, mas é importante ser paciente e dar uma hipótese ao antidepressivo para que comece a mostrar os efeitos positivos. Muitos efeitos secundários resolvem-se passados alguns dias ou semanas. É importante não interromper abruptamente a medicação.

É muito comum os pacientes deprimidos, principalmente as mulheres, terem outros distúrbios psiquiátricos associados não diagnosticados e não tratados adequadamente. Isso leva a respostas parciais ao tratamento antidepressivo.

Os antidepressivos aumentam os níveis de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, que estão relacionados com as emoções e o humor. O tempo de início de ação dos medicamentos é relativamente lento e os pacientes podem começar a sentir os efeitos positivos ao fim de cerca de duas semanas.

Os ansiolíticos mais populares no Brasil

  • Fluoxetina. A fluoxetina aumenta os níveis de serotonina no cérebro e ajuda a regular o humor e o bem-estar da pessoa. ...
  • Hemitartarato de zolpidem. Publicidade. ...
  • Escitalopram. ...
  • Sertralina. ...
  • Clonazepam.

Grande parte dos antidepressivos mexem com os neurotransmissores que são responsáveis pela manutenção de um padrão de sono (pois são os mesmos que são responsáveis pela regulação do humor) e, portanto, ao iniciar a medicação, pequenos desequilíbrios que ocorrem no período de adaptação podem alterar o padrão de sono da ...

Uma das ferramentas disponíveis no mercado é o teste farmacogênico, que consiste na análise do DNA do paciente. O procedimento pode ser realizado por meio da coleta de amostras de saliva, de mucosa bucal ou de sangue.

Queijos, vinho, embutidos, conservas e outros alimentos fermentados contêm tiramina, substância que pode reagir com antidepressivos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) potencializando a absorção da droga pelo organismo e causando aumento súbito da pressão arterial e enxaqueca.

Os possíveis efeitos colaterais físicos e mentais dos antidepressivos vão desde dores de cabeça e confusão mental a efeitos mais graves, como perda da função sexual e pensamentos suicidas.

Já os antidepressivos com baixa probabilidade de causarem efeitos colaterais sexuais são: Bupropiona. Mirtazapina. Trazodona.

Os investigadores suspeitaram que a resposta retardada à droga antidepressiva ocorre devido aos efeitos de moléculas de sinalização em membranas de células nervosas chamadas de proteínas G.

Os medicamentos mais eficazes contra depressão, de acordo com o estudo, são: agomelatina, amitriptilina, escitalopram, mirtazapina e paroxetina. Já os menos eficazes são: fluoxetina, fluvoxamina, reboxetina e trazodona.

No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.

Efeito rebote de medicamentos
Ao passar por um efeito rebote, nosso corpo pode apresentar, em maior intensidade, todos os sintomas que estava combatendo. Isso pode acontecer com pessoas que utilizam medicamentos em grandes quantidades ou que se esquecem de tomar os remédios de uso controlado.

O início da ação terapêutica de um antidepressivo, na maioria das vezes, é lenta podendo ser de 10 a 15 dias para os primeiros sinais de melhora. Olhando de uma perspectiva do lado de fora, 10 a 15 dias podem parecer pouco tempo, porém para quem esta em sofrimento, é uma eternidade.

Álcool e antidepressivos: Aumentam as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos. Álcool e calmantes (ansiolíticos): Ansiolíticos (benzodiazepinas): Aumentam o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.

SSRI (Inibidor seletivo de recaptação de serotonina) Antidepressivos Atípicos. Antidepressivos tricíclicos (TCAs)