Quantos dias de atestado da tendinite?

Perguntado por: eneves . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Empregado vinculado à empresa deve estar afastado do trabalho por mais de 15 dias (corridos ou intercalados dentro do prazo de 60 dias se pela mesma doença).

Após um longo e pesado dia de trabalho é possível chegar em casa com alguma dor específica, no punho, nas costas ou nas pernas. Na maioria das vezes, a pessoa relaciona a dor ao dia estafante e não toma nenhuma providência.

"Para fazer jus a este benefício, o trabalhador tem que ser registrado e comprovar a relação entre a sua atividade e a tendinite, muito embora a profissão já possa indicar a presença do movimento repetitivo." Importante lembrar que o recebimento do Auxílio-Acidente não impede que o segurado trabalhe e receba salário.

É possível o recebimento de aposentadoria por invalidez em casos de tendinite, uma vez que a doença pode ser permanente, irreversível e fique comprovado que a pessoa não possui mais condições de exercer sua capacidade de trabalho.

O ideal é fazer o trabalho de musculação quando a tendinite ainda está no começo, causando pouco impacto na articulação. Mas a maioria das pessoas só pensa em fortalecer o ombro com exercícios quando já a doença está mais adiantada e causando dor.

Logo, o envelhecimento, o excesso de atividades físicas e até mesmo o sobrepeso podem ocasionar a tendinite. Entretanto, essa doença tem cura e seus portadores devem seguir à risca algumas recomendações médicas, como descanso e sessões de fisioterapia para que seus tendões voltem a funcionar de maneira adequada.

"As principais manifestações da tendinite são dor, inchaço local e dificuldade ou incapacidade para efetuar certos movimentos. Por exemplo, se a inflamação atinge os tendões dos dedos das mãos, a pessoa pode não conseguir escrever e digitar com facilidade ou até mesmo girar a maçaneta de uma porta.

Sendo assim, a prática de exercícios físicos como corridas, basquete e vôlei pode sobrecarregar os tendões e causar a tendinite. Além disso, os indivíduos que apresentam sobrepeso, obesidade ou têm uma musculatura fraca e pouco trabalhada também podem desenvolver a tendinite com mais facilidade.

A radiografia é uma das primeiras opções de exame para avaliar tendinite e bursite, mas só é capaz de identificar lesões iniciais. Outro exame de imagem que é considerado de ótimo custo-benefício é a ultrassonografia, além de funcionar como um guia para as punções terapêuticas.

Qual o médico que cuida de Tendinite? Para o diagnóstico e tratamento da tendinite o médico reumatologista é o mais indicado. Ele ajuda no tratamento de problemas inflamatórios das articulações e tecidos que as cercam (ossos, músculos, tendões e ligamentos).

Os sinais e sintomas de tendinite crônica ocorrem perto da articulação do tendão lesado e consistem principalmente em dor que pode irradiar para os músculos próximos. Além disso, é possível apresentar sensibilidade e rigidez, bem como inchaço no local.

De acordo com o INSS, a principal causa de afastamento no trabalho são as dores nas costas. Em segundo lugar, as dores musculares e, em terceiro, inflamações nos tendões.

91%

O valor do Auxílio-doença corresponde a 91% do salário de benefício, ou seja, uma média simples dos salários de contribuição ou do salário dos últimos 12 meses de contribuição, o que for menor.

O mais utilizado é a Ciclobenzaprina, de 5 a 10 mg, 1 a 2 vezes/dia. Os AINEs são usados para dor e inflamação. Pode-se usar: Celecoxibe 400mg/dia, Naproxeno 500mg/dia e Nimesulida 200mg/dia, por 14 dias.

Quem sofreu uma fratura e precisou colocar prótese, por exemplo, pode requisitar o benefício, como também portadores de patologias como tendinite e bursite, que prejudiquem a mobilidade de braços e ombros.

A tendinite no ombro e cotovelo geralmente dura entre 4 a 6 semanas, que é o período de onde o paciente geralmente sente as dores mais agudas, após este período se for bem tratada a dor pode desaparecer.

Qual a diferença entre tendinopatia e tendinite? A tendinite é uma inflamação nos tendões, que não altera sua estrutura física. Na tendinopatia, as lesões causam dor crônica alteram as estruturas dos tendões, podem causar calcificações ou rupturas.