Quantos anos vive paciente com esclerose múltipla?

Perguntado por: adorneles . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Entretanto, a expectativa de vida de quem tem Esclerose Múltipla ainda é 7 a 14 anos menor que a população geral. Essa estimativa varia nos estudos a depender dos grupos de pacientes analisados e dos fatores prognósticos. As principais causas de morte em pacientes com EM são infecções de vias aéreas superiores e sepse.

Viver com alguém com esclerose múltipla (EM) requer empatia, força e determinação, para estar ao lado da pessoa e lhe apoiar diante do que for necessário ao longo do curso da doença. Mesmo sem sequelas, a doença pode gerar medo a incertezas, que podem ser minimizadas com seu apoio.

Tomando-se em consideração a ocorrência de surtos e progressão, a EM pode ser classificada em: (1) recorrente-remitente, (2) primariamente progressiva, (3) secundariamente progressiva, (4) progressiva com surtos.

Pessoas com um nível baixo de vitamina D têm mais probabilidade de desenvolver esclerose múltipla. Além disso, em pessoas que apresentam a doença e baixos níveis de vitamina D, os sintomas parecem ocorrer mais frequentemente e são mais graves. Mas não se sabe como a vitamina D pode proteger contra a doença.

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que gera danos nas células do sistema nervoso, os neurônios. A perda de função dessas células acarreta o surgimento de sintomas característicos, como fraqueza muscular, dificuldade de locomoção, tremores, problemas visuais, problemas cognitivos, entre outros.

"O medicamento que ela precisa são injeções muito caras, custam em média R$ 60 mil cada dose.

Os especialistas garantem que raramente a Esclerose Múltipla é fatal, mas algumas complicações podem ocorrer como resultado do acúmulo de sintomas e dos surtos sucessivos sem tempo de recuperação e tratamento.

Interferona beta 1a
Na prática, esse medicamento para esclerose múltipla consegue retardar a progressão da incapacidade e diminui a frequência de surtos. O uso da Interferona beta 1a é feito por injeção intramuscular (IM) e o local da injeção deve ser alternado semanalmente.

A dor pode ser um sintoma comum na esclerose múltipla e pode ocorrer em qualquer momento no curso da doença.

Com a degradação da bainha de mielina, passam a surgir sintomas neurológicos: “alterações visuais, déficits de força nos membros, tonturas, formigamentos, incontinência ou retenção urinária e fecal, além da perda de coordenação motora”, ressalta Dra. Taís Benevides.

Não há cura para a doença e o tratamento consiste em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da enfermidade que geralmente acomete jovens adultos, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos, de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla.

Acredita-se que a esclerose múltipla é causada por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética (com alguns genes que regulam o sistema imunológico já identificados) e fatores ambientais, tais como infecções virais, deficiência de vitamina D, tabagismo e obesidade.

Descansar, realizar exercício físico regularmente, manter a alimentação saudável, evitar situações de estresse e calor excessivo. Essas ações, aliadas com o tratamento adequado, são essenciais para manter a saúde ao longo da vida.

Adiantando: a boa notícia é que, com o avanço da medicina e dos tratamentos, cada vez mais as pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla podem levar uma vida normal. E isso inclui ter filhos, trabalhar, se exercitar e até mesmo dirigir.

Os alimentos industrializados, que são ricos em gordura trans, como salgadinhos, biscoitos e margarina, e os alimentos ricos em gordura saturada, como manteiga, carnes, queijos amarelos e leite, também devem ser evitados.

Medicamentos e transporte gratuitos, isenção de impostos, prioridade de Justiça e aposentadoria por invalidez são alguns dos direitos previstos em lei, os quais são válidos para quem tem Esclerose Múltipla.

Natação, caminhada na água e hidroginástica podem ser adaptados a uma ampla gama de sintomas de Esclerose Múltipla, de leves a graves”, diz Amy Rauworth, fisiologista clínica do exercício registrada em Birmingham, Alabama, e diretora associada do NCHPAD.

Esclerose multipla acomete adultos jovens entre 20 e 50 anos de idade.