Quantos anos tem a CLT?

Perguntado por: orodrigues . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo.

1973

O ano era 1973. As pessoas não sabiam da dimensão do que acabava de ser criado. Martin Cooper, um engenheiro da Motorola, até então uma pequena empresa de telefonia, convocou uma coletiva de imprensa. Ele anunciou o que parecia um equipamento de filme de ficção científica.

Em 2017 a Lei 13467/2017, que entrou em vigor no mesmo ano, trouxe a Reforma Trabalhista. As novas previsões alteravam as normas dispostas ainda em 1943, época da criação da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT.

O projeto de lei foi proposto pelo Presidente da República Michel Temer e começou a tramitar na Câmara dos Deputados em 23 de dezembro de 2016.

Na nova proposta de leis trabalhistas para 2022, se considera a oferta de oportunidades laborais que sequer formarão vínculo empregatício. Por isso, para pôr fim à prestação de serviço será necessário apenas a realização do distrato.

Além disso, a nova reforma trabalhista foi criada com o objetivo de gerar mais empregos e estimular a economia do país. Desse modo, as novas leis vigoraram a partir de 11 de novembro de 2017, sancionada pelo então presidente Michel Temer.

O projeto foi então sancionado por Michel Temer no dia 13 de julho de 2017, tornando-se a lei nº 13.467. Ela entrou em vigor 120 dias após a sua publicação, no dia 11 de novembro de 2017.

Tempo de Contribuição
Pode ser integral ou proporcional. Para ter direito à aposentadoria integral, o servidor do sexo masculino deve comprovar pelo menos 35 anos de contribuição e ter 65 anos de idade; e do sexo feminino, comprovar 30 anos de contribuição e ter 60 anos de idade.

Nos seus 922 artigos são encontradas informações como: identificação profissional, duração (jornada) do trabalho, salário mínimo, férias anuais, segurança e medicina do trabalho, proteção ao trabalho da mulher e do menor, previdência social e regulamentações de sindicatos das classes trabalhadoras.

No Brasil, a primeira legislação trabalhista foi criada em 1934, no governo de Getúlio Vargas, garantindo aos trabalhadores direitos básicos, como salário mínimo, jornada de trabalho como conhecemos hoje, de 8 horas diárias, férias e liberdade sindical.

História do salário mínimo no Brasil
Quem instituiu o salário mínimo por aqui foi o então presidente Getúlio Vargas, por meio de uma lei que passou a vigorar no dia 1º de maio de 1940 (não por acaso, no dia do trabalhador).

A CLT foi criada pelo presidente Getúlio Vargas, em 1 de maio de 1943 durante o Estado Novo e surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452.

Inspirado no modelo fascista italiano, Vargas procurou controlar a massa de trabalhadores urbanos, sobretudo aqueles ligados à então crescente industrialização do país, por meio da legislação trabalhista, como a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho – ou das Leis Trabalhistas), decretada em 1º de maio de 1943.

O Governo Federal criou o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, com o objetivo de proteger o trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, contra despedidas sem justa causa, mediante a formação de um pecúlio a ser recebido quando da demissão.

A Reforma Trabalhista foi a reformulação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), alterando uma série de direitos do trabalhador, e também deveres das empresas. Foram criados 43 novos artigos, 54 reformulados e 9 revogados em 2017.

Henrique Meirelles, ministro da Fazenda do governo Michel Temer, responsável pela proposta de reforma.