Quantos anos pode fazer transplante?

Perguntado por: ogonzaga . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Muitas vezes, se costuma dizer que a faixa de idade em que um implante de cabelo pode ser feito fica entre os 18 e os 80 anos. Também é verdade que a maioria dos especialistas recomenda que os candidatos a este tipo de cirurgia esperem pelo menos até os 30 anos.

A indicação mínima mais indicada para realizar o transplante capilar é entre 35 anos e 40 anos, dependendo de cada caso. Isso porque a alopecia androgenética (principal causa de calvície em homens e mulheres) costuma evoluir até essa idade.

Quem sofreu infarto recente, arritmia cardíaca grave e outras complicações do tipo não podem realizar o procedimento. Fora isso, a restrição mais comum é quando a alopecia androgenética fica muito extensa, ou seja, cuja densidade da área doadora é pobre, fina e sensível.

Os primeiros sinais da calvície nos homens (alopecia androgenética) podem aparecer entre 17 e 23 anos. Dezessete anos é uma idade realmente perigosa. Os cabelos não caem de uma vez, mas a queda é contínua, persistente e irreversível, porque determinada pelos genes que a pessoa herdou do pai e/ou da mãe.

O valor do transplante capilar depende da área a ser preenchida e da técnica utilizada, e o custo do transplante capilar varia de R $ 5.000 a R $ 30.000.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente. Temos paciente que depois do transplante cardíaco se casou, teve filho e fez faculdade”, revelou Otávio. Segundo Orlando, um doador de órgãos pode ajudar até quatro pessoas.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna.

“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.

Por ser minimamente invasivo, o transplante capilar raramente causa efeitos colaterais. No entanto, podem aparecer hematomas, edemas, coceira e formação de feridas — mas nada grave ou irreversível. As crostas por cima dos novos folículos são quase inevitáveis, mas são apenas resultado do processo de cicatrização.

A cirurgia dura em torno de 6 a 9 horas, dependendo da técnica usada na extração dos fios. A anestesia é local mais sedação e o processo de recuperação é bem simples. Você recebe alta no dia seguinte e, se quiser, já pode retomar suas atividades cotidianas.

O início da queda de cabelo costuma ser notado entre a primeira e a quinta semana após a realização do procedimento cirúrgico e costuma se manter em geral por até 4 a 6 meses. O fato de haver queda de cabelo após transplante capilar não significa que aqueles cabelos foram perdidos.

Todo transplante capilar deve ser realizado com cuidado e respeitando as características naturais do cabelo do paciente, para que assim se promova um resultado natural. Por fim, é importante ressaltar que pode ser realizada uma segunda sessão ou até mesmo três sessões, conforme as necessidades e complexidade do caso.

É muito importante raspar o cabelo no transplante capilar e existem muitos benefícios para isso. Aliás, a ação faz com que fique muito mais fácil para o dermatologista observar o couro cabeludo e executar o procedimento com maior eficiência.

Existem pouquíssimas desvantagens relacionadas à técnica FUE de transplante capilar, sendo quase todas relacionadas a alguns riscos que podem ou não acontecer. O principal deles é a possibilidade da calvície se manifestar em outras partes da cabeça com o passar do tempo, o que exigiria um novo procedimento para tratar.

“A calvície é uma doença genética hormonal, por isso muitas vezes é comum encontrar homem com 18 anos já careca ou com falta de cabelo em algumas partes do couro cabeludo.

Um dado, no entanto, vem chamando atenção dos especialistas: segundo estudo atribuído à Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), aproximadamente 25% dos jovens entre 20 e 25 anos apresentam algum grau de calvície, de um total de 42 milhões de brasileiros que sofrem com o problema.

"A calvície está diretamente ligada a fatores genéticos e outros fatores, como distúrbios hormonais e também emocionais. Hábitos de vida, de alimentação, uso de medicamentos e o consumo de cigarro, por exemplo, também influenciam e muito quando o assunto é a queda de cabelos", diz.