Quantos animais morrem em experimentos científicos?

Perguntado por: lsilveira6 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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De acordo com a Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais cerca de 115 milhões de animais são usados em pesquisas, por ano, em todo o mundo, sendo que três milhões morrem.

Segundo a coordenadora do laboratório, Marize Campos Valadares, a crueldade chama a atenção da população, pois a maioria dos testes é praticada sem anestesia e com a introdução de substâncias tóxicas nos organismos, o que causa um sofrimento longo e contínuo.

Os animais são mortos se os danos causados a eles são irreversíveis; infelizmente, aqueles que não sofrem danos irreversíveis são simplesmente usados de novo após uma “limpeza”. Testes de Draize podem causar ulcerações, hemorragia, visão turva e cegueira.

Testes em animais são extremamente cruéis
Inserção de substâncias tóxicas em seus olhos, inalação forçada de fumaça e implantação de eletrodos em seu cérebro são apenas algumas destas práticas. Via de regra, são utilizados animais de pequeno porte e dóceis, para facilitar o manejo dentro dos institutos de pesquisa.

Quais são os métodos alternativos?

  1. Tecidos humanos.
  2. Modelos computacionais.
  3. Cultura de células.
  4. Simuladores de pacientes humanos.
  5. Estudos com voluntários.
  6. 3R (Replacement, Reduction e Refinement)

2- Testes em animais e os resultados nos humanos concordam somente de 5 a 25% das vezes. 3- 95% das drogas homologadas por testes em animais são imediatamente descartadas como desnecessárias ou perigosas ao humanos. 4- Pelo menos 50 drogas no mercado causam câncer em animais de laboratório.

Você sabia que há uma estimativa de que mais de 115 milhões de animais no mundo todo são usados em experimentos laboratoriais todos os anos?

Dentre as razões para que os ratos sejam escolhidos para utilização em pesquisas, está seu tamanho. Por serem pequenos, podem ser mantidos em lugares menores, ocupando pouco espaço, além de se adaptarem rapidamente a novos ambientes.

Um dos principais argumentos para os testes em animais é o fato de que podemos gerar dados que serão úteis para o tratamento de doenças em humanos. No entanto, o uso de indivíduos não humanos para pesquisa tem sido com frequência uma área de intenso debate.

O objeto de análise é a Lei Arouca como regulamentadora do inciso VII, § 1º do artigo 225 da CFRB/98, que tem como função impor limites nos procedimentos e no uso de animais em estudos científicos, garantir o mínimo de conforto e higiene nos cativeiros e amparar os animais em caso de abusos e maus tratos.

A Avon (AVON34) afirma em seu site que não testa seus produtos em animais. Entretanto, não possui o selo cruelty-free da organização PETA (Pessoas pelo tratamento ético dos animais).

Os testes em animais já são proibidos vários países, como Coreia do Sul, Israel, Nova Zelândia, Índia e outros 27 da União Europeia.

Os animais servem como uma ferramenta para entender seus efeitos no organismo. Por lei, medicamentos devem passar por diversos testes in vivo, ou seja, com seres vivos, antes da sua aprovação. Para descobrir se uma droga é segura e eficaz, inicialmente é testada em animais e só depois em humanos.

Cultura de células e tecidos como alternativa à pesquisa com animais. A cultura de células e tecidos é uma alternativa muito eficiente que levou a avanços científicos significativos, impactando positivamente a saúde humana. Sua aplicação possibilitou ainda a redução do número de animais utilizados em pesquisa.

Qual o problema de testar em animais? Outro fator importante é a crueldade contra os animais. Os testes feitos em animais podem causar problemas duradouros para a saúde da criatura. Além disso, muitas das vezes o animal utilizado em testes acaba sendo morto depois que os experimentos acabam.

Anualmente, o número estimado de animais mortos para consumo humano é de 56 bilhões, sem contar os coletados para pesca, pois torna-se um número incontável, no Brasil são mortos 5 bilhões de animais por ano, em média 14 milhões por dia, no mundo a soma ultrapassada 153 milhões de animais por dia.

Mais de 6 bilhões de animais terrestres destinados ao consumo humano são mortos por ano no Brasil, isso significa, 10 mil animais por minuto. No mundo o número chega a 70 bilhões anualmente.

Os animais mais utilizados em testes são os camundongos, porém, diversos outros como porquinhos-da-índia, macacos, cachorros e coelhos são utilizados como cobaias em laboratórios mundo afora.

Os bichos usados em laboratório são criados sob condições especiais, com alimento de qualidade, água fresca e ambiente higiênico, com temperatura e iluminação controladas. Durante os experimentos, os cientistas cuidadosos fazem de tudo para que os animais não sintam dor.