Quantos amores a gente tem na vida?

Perguntado por: rrezende . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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A “teoria dos 3 amores” ainda mostra que podemos ter várias paixonites ao longo da vida e até namorar e se comprometer com mais de três pessoas, mas apenas três delas são capazes de despertar esses três tipos de amores que somos capazes de experimentar.

É, no entanto, também a ciência que sugere que, sim, para além de qualquer cinismo, o amor pode sim ser duradouro – e é isso que a psicóloga Sue Johnson defende.

Embora muitos indivíduos se sintam plenamente felizes com a ideia de uma única alma gêmea, amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo é possível. No entanto, essa situação pode ser bastante confusa, principalmente quando já estamos em um relacionamento com alguém.

García Huete indica que “se é apenas amor apaixonado, a duração não é superior a 3-4 anos “Do lado oposto, onde não só a atração sexual é o pilar básico do relacionamento, mas também o amor pela coexistência e o amor responsável, “o relacionamento pode ser estendido indefinidamente”.

Na psicologia, chamamos isso de apego e nem sempre ele é construído de forma positiva. Frequentemente, esse amar demais pode ser desencadeado por transtornos psíquicos tratáveis, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada e o Transtorno da Personalidade Borderline.

As razões para voltar a um antigo amor podem ser muitas, por exemplo, o conforto daquilo que já conhecemos pode ser um grande motivo, assim como o desconforto em abraçar novas relações por medo do desconhecido. Há ainda o perseguir de um projeto de vida, de um sonho, de algo que um dia idealizamos com aquela pessoa.

Fase 3 - Desilusão
Aqui pequenas coisas no convívio começam a perturbar a estabilidade do casal que pode se perguntar se é era hora de procurar outro par. É o início do choque de realidade da relação, deixando para trás ilusões anteriores.

O amor sempre terá um limite: a dignidade. Porque o respeito que cada um de nós temos por nós mesmos tem um preço muito alto e jamais irá aceitar cortes para saciar um amor que não é suficiente, que machuca e nos deixa vulneráveis. Dizia Pablo Neruda que o amor é curto e o esquecimento é muito longo.

O amor envolve viver o agora, entender e absorver o que passou e ter planos ao futuro. Em relação ao gostar é aproveitar o presente sem se preocupar com o futuro e esquecer do passado quase sempre.

Alguns estudos afirmam que nos apaixonamos somente três vezes durante toda nossa vida e em diferentes situações, ou seja, um tipo de paixão diferente.

Sim, é totalmente comum sentirmos atração por outras pessoas, mesmo estando namorando.

Quem escolhe amar a vida recebe de volta uma vida cheia de amor. Se todos aprendêssemos as lições que a vida tenta nos ensinar, muitos erros deixariam de acontecer. O que se leva dessa vida é a vida que se leva. A vida não é ter boas cartas na mão e sim jogar bem as que se tem.

O tempo médio para os homens se apaixonarem é de 88 dias, enquanto os mesmos sentimentos de amor verdadeiro exigem pelo menos 134 dias das mulheres. Outro site de namoro, o Elite Singles, fez uma pesquisa em 2017 e descobriu que 61% das mulheres acreditam no amor à primeira vista, contra 72% dos homens.

Porque há lembranças inoxidáveis, histórias e vivências que foram escritas por meio da paixão e daquela magia que deixa marcas indeléveis na memória. Desse modo, independentemente de querermos ou não, é impossível apagar os amores do passado porque eles também nos ajudaram a ser quem somos agora.

"Vários estudos, tanto americanos quanto europeus, chegaram à conclusão semelhante: a paixão, esse estado de alteração mental e física muito característico, dura de 12 a 48 meses. A média é de dois anos.

Pesquisas científicas descobriram que as relações intensas de amor geram em nosso cérebro uma espécie de “raiz” ou “âncora”, que mantém nossas lembranças ativas, de maneira recorrente.