Quanto valia um escravo na Bíblia?

Perguntado por: aamorim . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Por outro lado, vários estudiosos da Bíblia apontam como referência o livro do Êxodo, onde 30 moedas de prata eram o equivalente ao preço de um escravo. De acordo com o Freedom Project da CNN, site dedicado ao fim da escravidão moderna, “no valores de 2009, o preço médio de um escravo seria o equivalente a 90 dólares”.

Após a proibição do tráfico em 1850, o preço médio dos escravos saltou de cerca de 630$000 para 1350$000 em 1854. A partir deste ano, a taxa de aumento do preço é mais baixa e mais ou menos estável até 1877, onde encontramos o ponto mais alto da série.

então aí ficaria 1 pouco mais de 3.130reais. as 30 moedas de prata. 3.000 cento e trinta reais. esse seria o valor convertido para os dias de hoje.

O termo hebraico ebed – que significa escravo – só permite sua compreensão segundo o contexto: pode tratar-se de verdadeira escravidão no sentido técnico de sujeição involuntária ou da simples dependência do empregado doméstico ou do trabalhador que presta seu serviço em troca de um salário.

A descrição acerca de Abraão é exata, pois Gênesis 13.2 afirma que o patriarca era muito rico, e Gênesis 14.14 afirma que ele possuía mais de 318 escravos.

O valor dos escravos era determinado pelo sexo, idade e condição dos dentes, tal qual se avaliavam os animais na hora compra. O preço dos escravos mais jovens, fortes e saudáveis poderiam ser o dobro daqueles mais fracos e mais velhos. Homens e mulheres pertenciam aos donos de engenho.

De Marcelina, o preço foi cobrado em dinheiro. Depois de juntar a quantia necessária para comprar sua carta de alforria por 115.200 réis, sua proprietária Josefa Joaquina José de Toledo, viúva de seu antigo dono, rasgou a carta de liberdade que havia lhe dado e exigiu 204.800 réis, quase o dobro do valor acordado.

Os escravos eram conseguidos por traficantes que obtinham os prisioneiros comprando-os, caso fossem prisioneiros de guerra, ou por meio de emboscadas realizadas pelos próprios traficantes.

O tempo de vida média útil de um escravo era de 10 a 15 anos, segundo muitos estudiosos.

– Um escravo valia mais quando era homem e adulto. Um escravo era considerado adulto quando tinha entre 12 e 30 anos. Eles trabalhavam em média das 6 horas da manhã às 10 da noite, quase sem descanso, e amadureciam muito rápido.

Ao analisar dados de diversas fontes, Schwartz [*13] mostrou que no Brasil do último quarto do século XIX a expectativa de vida dos escravos, ao nascer, variava em torno de 19 anos.

Um detalhe importante é que o siclo é uma medida de peso, ou seja, 1 siclo equivaleria a 11,4 gramas do metal. Se pensarmos nos valores hoje em dia, 20 siclos de prata valeriam aproximadamente 1300 reais.

Mateus fala das tratativas de Judas com alguns dos sumos sacerdotes: “O que me dareis se eu vos entregar Jesus?”. Combinaram, então, o preço: trinta moedas de prata. No ambiente da ceia, Jesus anuncia que um dos presentes irá traí-lo. Todos se perguntam: “sou eu, Mestre?”.

De acordo com o capítulo 27 do Evangelho de Mateus, Judas ficou cheio de remorso e devolveu o dinheiro aos principais sacerdotes antes de se enforcar.

José foi vendido como escravo pelos próprios irmãos e comprado por Potifar, que era capitão da guarda do Faraó. José, mesmo na servidão, transformou todas as experiências e situações pelas quais passou em algo bom, por mais difíceis que fossem.

Vender-se como escravo ou vender algum familiar era uma prática entre os israelitas (Ex 21,5-6; Dt 15,16-17; Lv 25). Geralmente as crianças eram vendidas como forma de pagamento de dívidas (2Rs 4,1; Ne 5,1-5). Há setores que empobrecem e outros que enriquecem às suas custas.

A escravidão entre os hebreus, no caso do escravo ser membro do povo, era temporária. Não se sabe se o mesmo se daria em relação ao escravo de guerra. As normas mais moderadas não estão claramente delineadas a favor do escravo estrangeiro. A escravidão de hebreus tem, também, o seu reverso.

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