Quanto vale um escravo em reais?

Perguntado por: lalves . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Quarenta e seis centavos de real: este é o preço de uma pessoa escravizada no Brasil, proporcionalmente.

Por outro lado, vários estudiosos da Bíblia apontam como referência o livro do Êxodo, onde 30 moedas de prata eram o equivalente ao preço de um escravo.

Um escravo de origem africana, do sexo masculino, com essas mesmas características etárias, era orçado em 110$000 réis e do sexo feminino em 85$000 réis. No conjunto da capitania, naquele ano, um escravo valia, em média, 82$000 se fosse homem e 67$000 se fosse mulher (BERGAD, 2004, p. 357).

19 anos

Ao analisar dados de diversas fontes, Schwartz [*13] mostrou que no Brasil do último quarto do século XIX a expectativa de vida dos escravos, ao nascer, variava em torno de 19 anos.

Vivendo em condições precária, a média de vida útil de um escravo adulto era de 10 anos. As mulheres escravizadas eram exploradas para o serviço doméstico, assim como eram exploradas sexualmente pelos seus donos. Os escravos eram proibidos de praticar sua religião ou qualquer outra manifestação cultural da África.

Valia a pena: um escravo comprado na África por US$ 40 valia em terras brasileiras, cuja produção crescente de café demandava escravos que não mais eram “importados”, de US$ 400 a US$ 1.200. Assim, uma carga de 800 escravos podia render a fortuna de US$ 960 mil: US$ 100, em 1850, correspondem, hoje, a US$ 4 mil.

Em 1700, um negro adulto (de 14 a 45 anos) custava cerca de 100 mil-réis. Mas o valor variou conforme a demanda nos vários setores, em especial açúcar, algodão e café.

Ainda assim, não era nada fácil que esses trabalhos rendessem o suficiente para comprar a alforria. Em geral, no final do século 19, o preço da liberdade variava de 200 mil réis a 2 contos de réis (equivalente a 2 milhões de réis). "A maior parte das pessoas não deve ter conseguido juntar o suficiente.

Hoje em dia, cada grama de prata vale cerca de R$ 3,00. Então, as 30 moedas valeriam entre 990 reais, que é uma mixaria pela vida de alguém. É preciso lembrar, contudo, que os valores mudaram muito desde então.

Depois de 400 anos de escravidão, os israelitas foram libertados por Moisés, que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar seu povo do Egito e levá-los novamente à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (cerca dos séculos XIII e XII AEC).

Jesus respondeu- lhes: em verdade, em verdade eu vos digo: todo aquele que comete o pecado é escravo [doulos] do pecado (João 8: 31-35).

Os portugueses compravam os escravos em suas feitorias instaladas no litoral da África. Os escravos eram obtidos como prisioneiros de guerra vendidos por determinados reinos ou eram prisioneiros emboscados pelos traficantes.

O tráfico de escravos para o Brasil não era exclusivo de comerciantes brancos europeus e brasileiros, mas era uma actividade em que os pumbeiros, que eram mestiços, negros livres e também ex-escravos, não só se dedicavam ao tráfico de escravos como controlavam o comércio costeiro – no caso de Angola, também parte do ...

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

As jornadas de trabalho dos trabalhadores escravizados nos engenhos variavam: o plantio (preparação do solo) demandava diariamente aproximadamente 13 horas de labor; já o corte e a moagem da cana-de-açúcar demandavam 18 horas diárias.

INTRODUÇÃO DO ESCRAVO NEGRO NA COLÔNIA
Na Bahia, por exemplo, entre 1572 e 1575, um escravo de origem Tupi custava cerca de 7 mil réis enquanto um escravo africano custava 20 mil réis para o comprador e, mesmo com esta disparidade de valores, o tráfico negreiro ainda era mais lucrativo.

Brasil

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.

Secretamente, proprietários de escravos estupravam as mulheres escravizadas e quando a criança nascida crescia e alcançava uma determinada idade onde já pudesse trabalhar nos campos, eles tomavam seus própri... os filhos e transformavam em escravos.

Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

A proporção de escravos para a população total dos países, porém, era de cerca de 15% nos Estados Unidos e 50% no Brasil. Hoje, os descendentes dos escravos nos Estados Unidos são de 10 a 12%. No Brasil, ninguém sabe. Calcula-se que sejam aproximadamente 50%.