Quanto tempo vive uma pessoa com transplante?

Perguntado por: afarias . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente”, diz o cardiologista Otávio Rizzi Coelho Filho.

FUNDAMENTO A sobrevida média do paciente adulto após transplante cardíaco é de 11 anos. A taxa melhorou expressivamente nas últimas décadas, sendo superior a 85% no primeiro ano. Os principais ganhos ocorrem nos primeiros 6 a 12 meses, contudo a taxa de mortalidade a longo prazo permanece em torno de 3,4% ao ano.

Esta cirurgia pioneira aconteceu no dia 3 de dezembro de 1967, teve duração de nove horas, e uma equipe composta por trinta membros. O paciente, Louis Washkansky, de 54 anos, sofria de diabetes e grave coronariopatia, havia sofrido três infartos e era portador de aneurisma do ventrículo esquerdo.

Mas, mesmo para os casos tradicionais, esse tipo de cirurgia não é tão simples. O transplante de medula óssea, por exemplo, Jobim considera o mais complexo.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor sobe de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.

Quem doa rim tem vida normal? Por fim, reforçamos, quem doa rim tem sim uma vida normal! Em termos clínicos, basicamente, o rim que fica passa a cumprir o papel do que foi doado. É preciso tomar alguns cuidados com a saúde, porém, esta medida é necessária para toda e qualquer pessoa (doadora ou não).

Existe limite de idade para ser doador ou receptor? O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado de saúde. Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).

Quando o transplantado terá uma vida normal? Dependendo do estado geral de cada paciente, ele poderá ter uma vida integral, inclusive fazendo esportes, entre 3 meses e 1 ano e meio. De incentivo, existem maratonas dos transplantados para que eles possam voltar a sua plena atividade.

Nenhum transplante de cérebro humano foi realizado. O neurocirurgião estadunidense Robert J. White enxertou a cabeça de um macaco no corpo sem cabeça de outro macaco. As leituras da eletroencefalografia (EEG) mostraram que o cérebro estava funcionando normalmente mais tarde.

A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.

Indivíduos sem identificação e aqueles que não possuam documento oficial de Identidade com foto não podem ser doadores. Pessoas sem parente maior de 18 anos que possam assinar o Termo de Autorização Familiar não podem ser doadores.

Escrita por Mauro Wilson, Quanto Mais Vida, Melhor! será substituída por Cara e Coragem, trama de Claudia Souto, que estreia na segunda-feira (30). O novo folhetim da Globo abordará o mundo dos dublês e será protagonizada por Paolla Oliveira, Marcelo Serrado e Taís Araujo.

Os órgãos mais comumente transplantados são: coração, fígado, pâncreas, dois pulmões e dois rins.
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Em 2016 foram realizados, no Brasil, 24.958 transplantes, sendo 7.955 de órgãos sólidos, conforme discriminado a seguir:

  • Coração: 357.
  • Fígado: 1.880.
  • Pâncreas: 26.
  • Pulmão: 92.
  • Rim: 5.492.
  • Rim/Pâncreas: 108.

Somente coração, fígado e rins podem ser transplantados. Mito! O pâncreas, pulmão e intestino também podem ser doados. As córneas são o único tecido que pode ser transplantado.

Rim, fígado e coração são os órgãos mais transplantados no Brasil.

Em casos da insuficiência renal crônica, na qual os rins não funcionam adequadamente, a hemodiálise pode ser mantida por toda a vida ou até que seja feito um transplante renal.

No mundo todo, as doenças mais comuns que levam à perda de função renal são as nefropatias hipertensiva e diabética. As doenças primárias do rim (as chamadas glomerulonefrites) são menos comuns porém, dentre essas, na população adulta, a mais frequente é a nefropatia por IgA.

Depois que começar a fazer hemodiálise, há chances do rim voltar a funcionar ? Não, se o paciente tiver doença renal crônica avançada, seus rins não voltarão a funcionar mesmo fazendo hemodiálise. A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais.