Quanto tempo vive uma pessoa com a doença de Huntington?

Perguntado por: ivargas . Última atualização: 9 de fevereiro de 2023
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A morte geralmente ocorre 15 a 20 anos após o diagnóstico da doença. A primeira provável descrição da doença foi feita em 1841 por Charles Oscar Waters. No entanto, a primeira descrição detalhada da doença foi feita em 1872 pelo médico George Huntington, de quem tem o nome.

A Doença de Huntington (DH) é uma doença de herança autossômica dominante o que confere o risco de 50% transmissão aos descendentes. Apesar de não ter cura, é possível evitar a transmissão dessa doença para as futuras gerações através do PGT-M (Teste Genético Pré-Implantacional para Doenças Monogênicas).

Não existem estatísticas oficiais no Brasil, mas estima-se que sejam de 13.000 a 19.000 portadores do gene e de 65.000 a 95.000 pessoas em risco (seus descendentes).

O gene da doença de Huntington é dominante. Assim, ter apenas uma cópia do gene anormal, herdado de um dos pais, é suficiente para causar a doença. Quase todas as pessoas com a doença têm apenas uma cópia do gene anormal. Os filhos dessas pessoas têm 50% de chance de herdar o gene anormal e, consequentemente, a doença.

Por se tratar de uma doença neurodegenerativa, a longo prazo os prejuízos podem ser graves, levando o indivíduo a impossibilidade de andar e falar, necessitando de cuidados e apoio para as atividades do dia a dia.

O diagnóstico é feito por exame genético. Os parentes de primeiro grau devem receber aconselhamento genético antes de os exames genéticos serem feitos. O tratamento é de suporte. (Ver também Visão geral dos transtornos de movimento e cerebelares.

Um trabalho psicoterapêutico realizado com paciência e respeito pelas limitações individuais, pode contribuir muito para dar um sentido a tudo o que ocorre na vida do paciente e ajudá-lo a perceber o significado da sua existência, o papel da doença em sua vida, mostrando-lhe a maneira de lidar com seus problemas.

Os exames moleculares genéticos determinam a presença de um alelo causador da doença de Huntington. Podem ser usados para confirmar o diagnóstico e para prever a doença em pessoas assintomáticas. O método mais comum analisa o DNA do paciente, avaliando o comprimento das repetições CAG do gene IT-15.

Essa patologia foi descrita pela primeira vez, em 1872, por George Huntington, a quem o nome desse distúrbio foi atribuído. Entretanto, o gene responsável pela doença só foi localizado em 1983, sendo identificado no cromossomo quatro.

A terapêutica da DH é sintomática, pois ainda não existe um tratamento preventivo ou curativo para a doença. O principal objetivo da fisioterapia é facilitar a independência nas Atividades de Vida Diária (AVD) e otimizar a participação e o envolvimento do paciente com a família, o trabalho, o lazer e na comunidade.

Coreia caracteriza-se por movimentos involuntários repetitivos, breves, irregulares e relativamente rápidos que começam em uma parte do corpo e passam para outra parte, de modo abrupto, imprevisível e, geralmente, contínuo. A coreia normalmente envolve a face, a boca, o tronco e os membros.

Na maioria das vezes, as crianças herdam a forma da ponta do nariz, a área ao redor dos lábios, o tamanho das maçãs do rosto, os cantos dos olhos e o formato do queixo de um dos pais. Essas são as principais áreas destacadas durante um procedimento de reconhecimento facial.

Entre os principais sintomas de doença de Huntington, podemos destacar: Alterações no controle dos movimentos e na coordenação motora; Movimentos involuntários e rápidos que se assemelham a tiques e podem ser repetitivos (chamados pelos médicos de “coreia”); Contrações involuntárias dos músculos (distonia);

No Brasil ainda não existem estatísticas oficiais quanto ao número de casos da Doença de Huntington, embora se estima que haja entre 13.000 a 19.000 pessoas com o gene e outras 65.000 a 95.000 no grupo de risco (Associação Brasil Huntington, 2016).

A doença de Huntington (DH) é uma doença neuro- degenerativa do cérebro que se caracteriza pela perda de coordena- ção motora, alterações psiquiátricas, declínio cognitivo e demência progressiva. A DH é causada pela mutação no gene de uma proteína que todos possuímos, a huntingtina.