Quanto tempo vive pessoa com cirrose?

Perguntado por: uornelas . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.4 / 5 20 votos

Pacientes com cirrose descompensada apresentam mortalidade em 5 anos de 20-80%, sendo que aqueles com Meld > 21 e Child > 12, na maioria das vezes, têm menos de 6 meses de vida.

A cirrose pode ter função compensada, parcialmente compensada ou descompensada. Pacientes nessa última classificação irão apresentar complicações (hipertensão portal, sangramentos, encefalopatia, síndrome hepatorrenal) e necessitam de transplante.

A cirrose hepática é uma doença grave que leva em última instância à destruição do fígado. Provocando a morte das células do fígado, o deixando com uma consistência dura e cheia de nódulos.

Existem duas fases:

  • compensada – período da doença sem sintomas.
  • descompensada – fase de maior gravidade, em que surgem habitualmente os sintomas e complicações acima indicados.

Grau 4 ou Cirrose hepática: é a fase mais grave da doença e surge após anos de inflamação, sendo caracterizada por alteração em todo o fígado que causa redução do seu tamanho e deixa sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão.

CIRROSE – Uma vez com cirrose, é possível reverter os danos causados ao fígado sem a necessidade do transplante? DR. TÉRCIO GENZINI – Não, infelizmente, a única forma de reverter a cirrose é por meio do transplante de fígado.

Abuso de bebidas alcoólicas, infecções crônicas pelos vírus das hepatites B, D e C, uso crônico de determinados medicamentos. Essas são algumas das principais causas da cirrose, forma avançada da doença hepática.

Ele possui uma grande capacidade de regeneração quando machucado. Como estas agressões são geralmente transitórias, o fígado se recupera sem maiores problemas.

O paciente que tem cirrose avançada e ingere uma grande quantidade de carne, aumenta a produção de amônia no intestino e essa amônia pode intoxicar o cérebro, levando o paciente a uma letargia ou encefalopatia hepática (confusão mental).

A cirrose geralmente é assintomática até a sua fase terminal. Os sintomas são muitas vezes inespecíficos, e incluem: fadiga, facilidade para sangrar, acumulo de líquidos no abdômen (ascite), perda do apetite, enjôo, inchaço nas pernas e perda de peso.

A cirrose hepática é uma doença silenciosa, assim como outras que acometem o fígado, e nem sempre provocam sintomas. Entretanto, quadros como esse podem provocar alterações laboratoriais, fadiga e hemorragia por varizes do esôfago.

Solicitar internação hospitalar de pacientes apresentando: sinais de encefalopatia, febre, ascite de início recente, ascite volumosa, hemorragia digestiva e comprometimento da função renal. É considerado séptico todo paciente que apresente os sinais e sintomas descritos para SIRS secundários a um processo infeccioso.

Grau 3 – esteatose hepática acentuada – nesse caso, há um grande acúmulo de gordura no órgão. No entanto, é importante destacar que esses graus devem ser avaliados, pois a principal determinação de gravidade é a presença ou não de inflamação no fígado.

A cirrose é uma doença crônica do fígado, decorrente de processos inflamatórios persistentes no órgão. Em longo prazo, essas lesões impedem a regeneração das células e a circulação sanguínea, o que resulta na substituição de tecido normal do fígado por nódulos e fibroses (cicatrizes).

Quanto ao tratamento da cirrose hepática, a principal medida é eliminar a causa básica: suspender completamente o consumo de álcool, regular o peso, controlar o diabetes (quando presente) e tratar infecções virais (hepatites B e C).