Quanto tempo vive com câncer de pele?

Perguntado por: sbarros . Última atualização: 28 de abril de 2023
4.2 / 5 2 votos

– Quanto tempo de vida tem uma pessoa com câncer de pele? De modo geral, em torno de 92% dos pacientes com câncer de pele melanoma vivem mais de 5 anos após o diagnóstico da doença (essa taxa é chamada de “sobrevida”).

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas de pele como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental.

Pessoas com câncer podem apresentar feridas, erupções cutâneas, e outros problemas de pele causados pelo próprio câncer, tratamentos do câncer ou por estarem hospitalizados. Os problemas de pele podem ser difíceis de gerenciar, por causarem mudanças visíveis no corpo, e podem ser agudos ou crônicos.

Nos estágios iniciais, afeta apenas a camada mais superficial da pele, mas pode avançar para as mais profundas e alcançar outros órgãos. Há três maneiras pelas quais o câncer pode avançar pelo corpo: ele pode se espalhar pelo próprio tecido onde começou, pelo sistema linfático ou pelo sangue.

Todos os tipos de câncer de pele, incluindo o carcinoma de Merkel e o melanoma, podem ter grandes chances de cura se diagnosticados em sua fase inicial. No caso do carcinoma basocelular, a doença raramente se espalha pelo corpo.

O melanoma cutâneo é o tipo mais raro e mais perigoso câncer de pele. Ele é caracterizado pela formação de células malignas a partir dos melanócitos, as células produtoras de melanina que dão cor à pele, e pode evoluir com metástases e letalidade.

Em quanto tempo um câncer se desenvolve? O tempo varia de acordo com a agressividade do tumor. No caso das doenças mais agressivas, pode levar poucas semanas, nas mais indolentes pode demorar muitos meses. Isso vale para os cânceres sólidos, bem como para os hematológicos.

O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia.

Ele provoca manchas vermelhas ou escuras na pele, principalmente nos pés ou nas pernas. As lesões, no entanto, podem surgir em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, áreas genitais e nos órgãos internos do corpo, causando hemorragias. Apenas o contato com o vírus não é suficiente para desenvolvimento do câncer.

Pacientes que tiveram câncer de pele têm um risco aumentado de desenvolver outro câncer de pele. Por isso, é importante limitar a exposição aos raios UV e examinar a pele mensalmente, procurando sinais de possíveis novos cânceres de pele.

Laranja, abóbora, cenoura e manga são excelentes fontes de beta-caroteno. 3. Ômega-3 e ácidos graxos – têm ação antinflamatória e ajudam a conter o progresso de células que causam o câncer de pele.

Existem algumas doenças de pele não neoplásicas que podem ser parecidas com o câncer de pele não melanoma e, assim, confundir o paciente, como a psoríase, os eczemas e a rosácea.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil deve registrar cerca de 700 mil novos casos de câncer por ano, durante o período entre 2023 e 2025.

Atualmente, uma das maneiras mais eficazes de tratar o melanoma maligno é por meio da cirurgia oncológica para o câncer de pele. A quimioterapia e a radioterapia são adotadas, em determinados casos, como tratamentos complementares.

O câncer de pele melanoma em estágio inicial é denominado estágio 0 (carcinoma in situ) e, em seguida, os estágios variam de 1 a 4, sendo que o estágio 4 é quando a doença está mais avançada. Dentro de um estágio, pode ser incluída uma letra o que significa um estadiamento mais específico.

Carcinoma basocelular: é o tipo mais frequente e menos letal, surge das células da camada basal da pele. O crescimento é lento e dificilmente gera metástase, mas é capaz de danificar os tecidos ao redor, inclusive atingindo cartilagens e ossos.

Nesse procedimento, utiliza-se uma seringa com agulha fina para retirar células e pequenos fragmentos do tecido. Essa biópsia é realizada com anestésico local, raramente causa grande desconforto, e não deixa cicatriz.

Tumores benignos crescem devagar e de forma limitada; já os tumores malignos, em geral, crescem rápido e tendem a ser invasivos.