Quanto tempo pode durar um inverno nuclear?

Perguntado por: osilva . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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No caso de explosões nucleares simultâneas envolvendo muitos milhares de megatons — cada megaton é o poder explosivo de um milhão de toneladas de TNT — a fumaça das cidades atingidas e das florestas queimadas e a poeira lançada na atmosfera podem reduzir a temperatura a 25º negativos, por até duas semanas.

Sobreviver à guerra nuclear é possível? Temos apenas hipóteses — sim, segundo algumas delas, não, segundo outras. Tenha em mente que o armamento termonuclear contemporâneo é centenas ou, no caso das armas maiores, milhares de vezes mais potente do que as bombas detonadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945.

Com as bombas termonucleares é diferente. Essas armas usam uma bomba de fissão como espoleta para iniciar um processo de fusão nuclear dentro da ogiva, o que libera muito mais energia. E quem se funde ali são átomos de trítio – um isótopo do hidrogênio com um próton e dois nêutrons. Só que ele dura pouco: 12 anos.

Fome e escassez
Ucrânia, Rússia e Brasil estão entre os maiores produtores de milho do mundo. Com a produção e transportes afetados por uma guerra nuclear, a exportação de milho do Brasil poderia aumentar, mas dificilmente isso aconteceria sem diminuir a oferta do grão em território nacional.

"As estratégicas são usadas para destruir uma cidade, uma usina nuclear. Um ataque nuclear tático seria utilizado em campo de batalha", diz. De acordo com Dalcin, as armas nucleares táticas podem ser lançadas em um alvo a uma distância de 500 km até 5,5 mil km, enquanto as estratégicas superam essa escala limite.

Austrália, Nova Zelândia, Islândia, Ilhas Salomão e Vanuatu foram os destaques da pesquisa pela sua capacidade de suprir sua população depois de uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, como uma guerra nuclear, a erupção de um supervulcão ou a queda de um asteroide.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.

escorpiões

Escorpião. Os escorpiões são conhecidos por suportar um nível muito alto de radiação UV, e muitos cientistas sustentam a hipótese de que eles podem sobreviver a ataques nucleares melhor do que a maioria das criaturas.

O que botava medo eram as invasões domiciliares e sequestros. Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles.

Equipamento de proteção pessoal (PPE) foram desenvolvidos para operadores de radiologia e usinas nucleares. Óculos e aventais com chumbo (melhor corpo inteiro, em vez de apenas frontal), roupões de proteção e 'escudo rolantePortátil, se usado corretamente, teoricamente pode conter até 90% de exposição à radiação.

A luz solar seria bloqueada pela nuvem de poeira e ferrugem fazendo com que o planeta chegasse a uma temperatura de -40º C. Seus raios perderiam a intensidade de calor e de iluminação.

Mas até mesmo a menor ogiva poderia causar muitas mortes e consequências duradouras. A bomba que matou 146 mil pessoas em Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, tinha 15 quilotoneladas. E as ogivas nucleares de hoje podem ter mais de 1.000 quilotoneladas.

15 minutos

A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

A opção mais viável é interceptar o míssil durante a fase mais longa, no espaço. Mas essa alternativa também têm seus problemas. “O míssil voa de 24.000 a 27.000 km/h. Indo nessa alta velocidade, se você erra por uma polegada, você acabar errando por uma milha”.

Se sobreviver à onda de choque da explosão, o próximo passo é não tocar seus olhos, nariz e boca, para diminuir as chances de contaminação por radiação e então procurar algum abrigo adequado.

desastre de Chernobyl

Chernobyl (1986) – Ucrânia (ex-URSS)
O desastre de Chernobyl ocorreu no reator 4 da central nuclear. As explosões libertaram na atmosfera um volume de partículas radioativas 400 vezes maior que o libertado pela bomba atómica lançada pelos EUA em Hiroshima, no Japão.

Tsar Bomb

Tsar Bomb. Agora a pior de todas, a bomba mais poderosa e temida do mundo. Ela era termonuclear – RDS 220 ou AN602 -e foi testada pela União Soviética em 1961. Sua força equivalia a 3,8 mil bombas de Hiroshima.