Quanto tempo pode durar a síndrome de abstinência?

Perguntado por: otavares . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Quanto tempo dura uma crise de abstinência? A crise pode durar entre um mês ou um mês e meio, no entanto, o tempo e sintomas variam de acordo com as características do consumo. O tempo de duração depende de alguns fatores.

Os sintomas do sofrimento por abstinência, caso seja involuntária, incluem crises de ansiedade, que podem se traduzir em enfraquecimento do sistema imunológico e abrir caminho para doenças virais, bacterianas e infecções generalizadas.

Os sintomas podem ser cada vez mais intensos, na medida em que o tempo de abstinência fica mais longo. O usuário pode ter convulsões, hiperatividade, tremores, insônia, alucinações visuais, táteis e auditivas, descontrole psicomotor e ansiedade.

Naltrexona. Esse medicamento irá agir nos neurotransmissores encarregados de receber substâncias opióides, fazendo com que uma sensação de prazer seja gradativamente reduzida, prevenindo assim recaídas e prolongando a abstinência.

Qual é a etapa mais difícil de recuperação de dependente químico? Das fases de recuperação da dependência química anteriormente citadas, a fase da reabilitação é a mais crítica, porque, a fase demanda um esforço, dedicação e atenção. É nela que o dependente precisa mais do que nunca do apoio dos familiares.

A metadona, opióide sintético de meia-vida longa, deve ser administrada inicialmente em doses de 15-30 mg/dia, podendo ser aumentada conforme presença de sintomas de abstinência. Pode ser utilizada, em alguns casos, por longos períodos em conjunto com tratamentos psicossociais e deve ser retirada gradualmente.

O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise. Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios.

Síndrome disfórica tardia: começa depois do crash, ou seja, entre 12 e 96 horas depois de interromper o uso da droga. Pode durar de 2 a 12 semanas. Nos 4 primeiros dias, a pessoa tem uma forte sonolência e um enorme desejo pela droga.

Segundo estudiosos, a planta iboga (Tabernantheiboga) pode auxiliar no tratamento da dependência química. Ela, por si só, pode não ser a cura do problema, mas sim, pode auxiliar na hora de lidar com a crise de abstinência, por exemplo.

Em questão de conseguir isso sozinho, na teoria, sim, é possível. Se tiver determinação para isso, uma pessoa pode se livrar das drogas por conta própria, mas o desafio é maior. Algumas pessoas podem tentar fazer progressivamente, reduzindo as doses, mas isso só prolonga o sofrimento.

Valeriana. A raiz da valeriana tem efeito sedativo e, por conta da substância valepotriato, ajuda no controle da ansiedade, irritabilidade nervosa e palpitações. Na lista dos chás para ansiedade, talvez seja o menos saboroso.

A duração do tratamento pode ser muito variável: entre 1 e 30 dias, pois depende dos efeitos desejados e da tolerância ao tratamento. De fato, alguns preferem uma cura expressa por alguns dias (cerca de 10 dias) ou espalham essa cura suavemente por um mês.

Dura de 3 a 6 meses e compreende o período em que o dependente químico inicia um plano de ação voltado ao tratamento, com o intuito de evitar recaídas, mudar seu ambiente social e afastar-se de pessoas que também usam drogas e podem contribuir para que ele volte ao vício.

Quem tem um consumo mais intenso, a droga pode ser identificada mesmo após 30 dias. No sangue, por ser metabolizada com agilidade pelo corpo, ela raramente será detectada após 24 horas após o uso, em usuários eventuais. Quem tem um consumo frequente, a droga pode ser detectada no sangue em um período de até 7 dias.

Estresse. A volta para a vida normal após o tratamento da dependência química pode ser muito estressante para o paciente. No entanto, alguns podem ter reações exageradas a essas situações. Tais mudanças no humor podem indicar o risco de recaídas, tanto as positivas como as negativas.

Drogas estimulantes
Aceleram o raciocínio e as reações, mas não de uma forma positiva. Pois diminui a precisão dos movimentos. Dificulta o sono e aumenta a fome de forma artificial. A cocaína é o entorpecente mais utilizado.