Quanto tempo para tomar retroviral?

Perguntado por: azagalo7 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Na PEP os medicamentos antirretrovirais para HIV devem ser tomados durante 28 dias, sem interrupção, sob orientação médica após avaliação do risco.

PrEP sob demanda: consiste na tomada da PrEP somente quando a pessoa tiver uma possível exposição de risco ao HIV. Deve ser utilizada com a tomada de 2 comprimidos de 2 a 24 horas antes da relação sexual, + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial de dois comprimidos + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose.

Por isso, a cada três meses, devem ser realizados exames de acompanhamento que verificam a reação aos medicamentos, além de testes para HIV, sífilis e hepatites B e C. O medicamento começa a fazer efeito entre 7 e 20 dias de uso, dependendo do tipo de relação sexual.

Este tempo costuma variar de 12 a 24 semanas.

Os efeitos costumam durar de duas a três semanas.
Mas a mais popular por lá ainda é a B12, que acaba com a fadiga.

Para se alcançar a carga viral indetectável é necessário manter um tratamento à risca com uso de antirretrovirais —drogas usadas de forma combinada desde 1996 para manter a carga viral indetectável. O infectologista ressalta que os remédios estão evoluindo e reduzindo os efeitos colaterais nos pacientes.

Uma pessoa vivendo com HIV e com carga viral indetectável não transmite o HIV sexualmente. Foi assim que surgiu o termo “indetectável = intransmissível”. O termo é válido desde que as pessoas vivendo com HIV estejam com carga viral do HIV indetectável há pelo menos seis meses.

Os medicamentos raltegravir, atazanavir e dolutegravir interagem com antiácidos utilizados para alívio de sintomas de azia, como aqueles com magnésio, alumínio ou cálcio, podendo diminuir o efeito da TARV quando tomados juntos ou em horários muito próximos.

A pessoa que vive com HIV pode beber com moderação, assim como a pessoa que não vive com HIV. O vírus não muda isso. O que não se pode fazer é deixar de tomar a medicação por estar bebendo. Não tem problema tomar os dois no mesmo dia.

Sim, mulheres HIV negativas, com desejo de engravidar de parceiro soropositivo ou com frequentes situações de potencial exposição ao HIV, podem se beneficiar do uso de PrEP de forma segura, ao longo da gravidez e amamentação, para sua proteção e do bebê.

Os pacientes interessados em aderir ao tratamento fora do SUS devem passar por um processo semelhante: buscar um infectologista e fazer uma série de exames. No entanto, além de arcar com todo acompanhamento necessário, é preciso comprar o medicamento importado, que custa, em média, 290 reais e dura um mês.

Estudos recentes demonstram que uma PVHIV tem uma expectativa de vida semelhante à população geral – desde que seja diagnosticada precocemente, faça o acompanhamento médico e seja aderente ao tratamento, além de ter bons hábitos de vida.

A prevenção é feita por meio do uso de medicamentos antirretrovirais, que impedem o vírus se estabelecer no organismo. Por isso, é importante iniciar a profilaxia em até 72 horas, de preferência nas duas primeiras horas após a exposição. A PEP é gratuita e tem duração de 28 dias.

A advogada e especialista em direito à saúde Claudia Nakano explica que “a pessoa com HIV/Aids tem direito ao tratamento médico, a educação, a não discriminação, direitos atrelados ao trabalho, ao lazer, enfim, tudo que prevaleça a sua dignidade como pessoa humana”, enfatiza.

“O ideal é que o CD4 esteja acima 350, então mantenha o tratamento corretamente”, disse Érico Arruda. Acompanhada pelo HSJ há quase três anos, Maria Alice (nome fictício) é um dos pacientes cujo volume de células do sistema imunológico, o CD4, está acima de 350.

Os linfócitos T CD4 são células do sistema imune que são parasitados pelo HIV quando o paciente não está sendo tratado. Os valores normais de CD4 costumam ficar entre 500 e 1500 células por mm³.

O número de linfócitos CD4 circulantes diminui com o aumento da infecção. Essa diminuição progressiva pode durar anos até o aparecimento dos sintomas associados à AIDS. O tratamento reduz a quantidade de vírus no corpo e retarda a queda dos linfócitos CD4.