Quanto tempo para menstruar depois do AMIU?

Perguntado por: ralvim . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Após realizar uma AMIU, é esperado que o organismo demore algumas semanas para se recuperar. Em média, o ciclo menstrual costuma levar de quatro a seis semanas para voltar ao normal.

No pós-operatório é comum que aconteçam cólicas e um sangramento que pode durar até cerca de dez dias. Entre as recomendações pós cirúrgicas, está a de suspender as relações sexuais por um período, para impedir infecções e permitir uma recuperação completa do útero.

Se for preciso fazer uma curetagem ou AMIU (Aspiração Manual Intrauterina), recomenda-se esperar pelo menos três meses. Perder um filho pode deixar a mulher um pouco insegura e com medo de tentar engravidar novamente.

A possibilidade de engravidar após uma curetagem costuma ser a principal dúvida das mulheres. Atualmente, trata-se de um procedimento seguro e que não reduz as chances de gravidez posterior, a não ser que haja complicações durante a sua realização.

São necessários cerca de quarenta e cinco dias para o útero voltar ao tamanho normal, pontua.

A AMIU tem um custo prévio maior, mas pode ser feito no ambiente do ambulatório, demanda equipe menor, a recuperação é melhor. Ou seja, há uma economia lá na frente, em relação à curetagem, que precisa ser considerada. O Ministério da Saúde concorda, em nota, com a economia gerada pela AMIU.

Curetagem uterina é um procedimento cirúrgico que consiste na raspagem do útero por meio de instrumento chamado cureta. O útero se recupera por completo alguns dias depois da curetagem, retomando, assim, a sua condição habitual. A menstruação em breve retorna.

Na maioria das vezes, isto não será necessário. Por outro lado, se o exame não mostrar uma alteração do cariótipo fetal, há indicação para investigações maternas, que devem incluir uma ultrassonografia pélvica, estudos genéticos de trombofilia e anticorpos lúpicos anticoagulante e anticardiolipina.

Curetagem e AMIU (aspiração manual intra-utero) são procedimentos de esvaziamento uterino realizados pós aborto ou retenção de restos placentários, que objetivam a retirada deste material da cavidade uterina. Podem ser feitos sob sedação ou anestesia geral, ou ainda raqui anestesia ou peridural.

Depende de cada caso, mas normalmente são necessários alguns meses em um processo onde o corpo irá expulsar todo o material da perda e restabelecer os ciclos menstruais e ovulação novamente.

Além disso, podem ocorrer complicações como: perfuração e, posteriormente, um quadro de endometrite; alterações estruturais do colo uterino, devido à dilatação cervical, aumentando as chances de novas perdas gestacionais; aderências entre as paredes do útero, dificultando uma futura concepção; entre outras alterações.

O ato de tomar água inglesa para limpar o útero é recomendado por alguns médicos, inclusive, no pós-parto. Em alguns casos também é recomendado em casos de aborto, para que o corpo da mulher possa eliminar mais facilmente as toxinas que possam ter permanecido.

Além da implantação, outro motivo para o sangramento mesmo com o colo do útero fechado, é a fixação da placenta. Este é diferente da implantação de nidação. Em caso de sangramento em estágio mais avançado, cerca de 10 semanas, pode ser pela placenta se agarrando à uma das paredes do útero.

Elas podem sentir o próprio colo do útero ao inserir o dedo indicador na vagina. Para fazer isso, é preciso estar com as mãos e unhas devidamente higienizadas e encontrar uma posição confortável. Com esse toque, é possível verificar a altura e se ele está aberto ou fechado. É como encontrar a parede final da vagina.

A gestação durante o resguardo
Seja nesse período, seja após, há, sim, a possibilidade de engravidar novamente. As mães que praticam a amamentação exclusiva e em livre demanda são as que têm menos chances de engravidar.

O AMIU é um procedimento simples, e geralmente sem intercorrências, mas pode causar dores em cólicas , que geralmente duram até 3 dias. Essas cólicas são agravadas por esforço físico. Por isso é recomendado evitar grandes esforço durante 3 dias.

Um estudo realizado com 1.769 pacientes tratadas com AMIU mostrou que a técnica foi efetiva em 99,5% dos abortamentos de até 12 semanas de idade gestacional. As complicações encontradas foram: infecção (0,7%), retenção de restos ovulares (0,5%) e perfuração uterina (0,05%)10.