Quanto tempo para apendicite evoluir?

Perguntado por: holiveira . Última atualização: 8 de maio de 2023
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A evolução da apendicite pode ocorrer em 72 horas, quando o problema já alcançou um estágio avançado e a infecção se tornou mais grave, podendo levar o indivíduo a uma perfuração ou formação de bloqueio. Para evitar que isso aconteça, é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar apendicite.

A doença foi classificada em grau 0 - Normal; 1 - Hiperemia e edema; 2 - Exsudato fibrinoso; 3 - Necrose segmentar; 4A - Abscesso; 4B - Peritonite regional; 4C - Necrose da base do apêndice; 5 - Peritonite difusa.

Os sinais da apendicite podem ser confundidos com outras doenças, como pedra nos rins, e outras enfermidades, principalmente nas mulheres, como cisto no ovário e infecção urinária. Às vezes a dor inicia perto do estômago e a pessoa pode achar que está com algum problema gástrico.

A evolução da apendicite pode ocorrer em 72 horas, quando o problema já alcançou um estágio avançado e a infecção se tornou mais grave, podendo levar o indivíduo a uma perfuração ou formação de bloqueio.

Os principais sintomas que podem indicar apendicite são: Mal-estar geral; Dor abdominal intensa no lado inferior direito; Febre baixa persistente (entre 37,5º e 38º);

A dor dura mais de algumas horas
Se a dor durar mais de cinco ou seis horas, vale a pena consultar um profissional de saúde para descartar apendicite.

Os exames clínico e físico são os mais importantes para o diagnóstico. O profissional avalia o estado geral da pessoa, tipo de dor, se tem febre, diarreia. O exame físico (a palpação) indica as chances de apendicite. Se quando aperta a região dói, e quando solta dói mais ainda, as chances são bem grandes.

A palpação do abdome deve iniciar-se de maneira superficial, com ambas as mãos, e deve ser seguida da palpação profunda. Você deve buscar por massas, órgãos aumentados, áreas de resistência (inflamação de vísceras) ou resistência generalizada (peritonite).

O quadro patológico segue um continuum que se inicia com inflamação da parede apendicular, seguindo com isquemia localizada, perfuração e desenvolvimento de um abscesso ou peritonite generalizada. A obstrução do apêndice é frequentemente implicada no desenvolvimento da apendicite, porém nem sempre é identificada.

A apendicite aguda é uma doença de início abrupto e evolução rápida. Se o diagnóstico demorar muito, o apêndice pode romper e contaminar toda a cavidade abdominal. Esse é um quadro grave e que pode levar à morte.

Ultrassom abdominal
Os profissionais de saúde usam o ultrassom como o primeiro teste de imagem para avaliar uma possível inflamação no apêndice. Neste exame para apendicite, um profissional de saúde aplica um gel na sua barriga e move um aparelho sobre a pele, para criar imagens internas da região abdominal.

Inicialmente, é de baixa intensidade como uma cólica e pode ser sentida na região da boca do estômago, na região do umbigo ou na parte baixa da coluna. Depois, essa dor se torna mais intensa e contínua, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos.

A apendicite é causada por diversos fatores, que incluem prisão de ventre, excesso de comida, má dieta e alimentos com baixo teor em fibra. A constante fermentação e digestão destes alimentos pode resultar em apendicite. Se o apêndice se rompe, a infecção se derrama na cavidade abdominal, causando peritonite.

Sinais e sintomas de apendicite
Se o apêndice estiver em contato com a bexiga, vai parecer uma infecção urinária e o paciente vai sentir ardência para urinar.

E o apêndice não tem a capacidade de se desinflamar. Portanto, uma vez inflamado, a inflamação tende a progredir até culminar na ruptura do órgão.

Causas: Na maioria dos casos, a apendicite é provocada pela obstrução do apêndice com restos de fezes, resultando em inflamação. Sintomas: – dor do lado inferior direito do abdome.

No hemograma, a alteração mais comum é o nível de leucocitose moderado, até 18.000/mm³, com desvio à esquerda. Se a taxa de leucocitose estiver acima de 20.000/mm³, frequentemente associa-se esta à ruptura do apêndice. No início do quadro, o hemograma pode estar dentro dos padrões normais.

A inflamação no intestino pode durar cerca de cinco dias, e os sintomas podem permanecer por até 15 dias. Na maior parte dos casos, o quadro melhora sozinho, principalmente se for causado por vírus ou bactéria. No entanto, é indicada a avaliação médica para diagnóstico e análise da gravidade da inflamação.

Foram utilizados cefotaxima e tinidazol intravenosos por 2 dias, seguidos de ofloxacino e tinidazol por 10 dias. O estudo mostrou que o tratamento é adequado, com curto tempo de internação e de dor. Ressalta-se que há risco de recorrência, mas esta ocorre com incidência próxima à de complicações pós-apendicectomia.