Quanto tempo o nome fica sujo no banco?

Perguntado por: rnovaes . Última atualização: 20 de maio de 2023
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cinco anos

O prazo máximo que o nome deve ficar “sujo” é de cinco anos, sendo que a partir desse período, ainda que a dívida não tenha sido paga, o nome do devedor tem que ser retirado do cadastro.

5 dias úteis

Mas você sabe qual é o prazo para as empresas retirarem as restrições do seu nome? A regra é clara. Após o pagamento da dívida, a empresa credora tem 5 dias úteis para retirar o nome do consumidor do banco de dados da Serasa.

Se você não pagar a dívida que tem com o banco, uma das primeiras medidas da instituição financeira pode ser negativar o seu nome junto aos órgãos de crédito, como o SPC ou Serasa. Essa é uma forma de pressionar o devedor para o pagamento da dívida.

Uma dívida caduca é aquela que possui mais de 5 anos e, após esse período, deixa a lista de inadimplentes dos serviços de proteção ao crédito, como o SPC e Serasa. Todas as empresas têm esse prazo de 5 anos para cobrar judicialmente uma dívida. Mas, quando não fazem, é dito popularmente que a dívida caducou.

Algumas dívidas podem prescrever em até 10 anos. Outras, em 5 anos. Depois que o prazo estabelecido acaba, o credor não pode mais cobrar o consumidor. Mas, até o dia da prescrição, é possível vender a dívida, o que também não interrompe o prazo de vencimento previamente estabelecido.

Um ano para dívidas com seguros (veicular, vida, residencial, entre outros) e hospedagem. Dois anos para prestações alimentares. Três anos para empréstimos bancários de qualquer natureza. Quatro anos para pretensões relativas à tutela.

Como saber se a minha dívida foi realmente vendida de forma legal? Quando sua dívida é comprada por outra empresa, você tem o direito de entrar em contato com ela e solicitar o comprovante da cessão de crédito.

Após cinco anos a dívida “caduca”, ou seja, prescreve. Com isso ela deixa de constar como negativada na Serasa e não é considerada para o cálculo do seu Score. No entanto, dívidas com mais de 5 anos não são extintas na origem.

A inscrição do nome nos órgãos de proteção ao crédito não é automática. A partir do primeiro dia de inadimplência o credor já pode inserir o nome do devedor no cadastro de inadimplentes se assim desejar, mas ele precisa comunicar esses órgãos.

Mito! O pagamento e a regularização das dívidas tendem a aumentar a pontuação, mas pode levar um tempo para que isso ocorra.

Continuará com o nome sujo quem tiver dívidas de ou tras origens que não seja bancária, como débitos de água e luz, por exemplo. A previsão é que 1,5 milhão de pessoas tenham o "nome limpo" para que possam, por exemplo, negociar outros empréstimos e assinar contratos de aluguel.

Não pagar um empréstimo não é crime, mas pode te dar muita dor de cabeça, conforme listamos acima.

Esses bens podem ser imóveis, veículos, móveis, dinheiro em contas bancárias e até mesmo direitos, como salários e rendimentos (de forma excepcional). A penhora é uma ação séria e geralmente ocorre em casos de inadimplência prolongada ou quando o devedor não demonstra interesse em quitar os débitos.

Em cinco anos, prescrevem as dívidas contraídas por instrumento público ou particular. Vale lembrar que as dívidas só prescrevem se nunca tiverem sido cobradas. Ou seja, se você está sendo cobrada por uma dívida, ela nunca irá prescrever.

Depois de cinco anos do vencimento da dívida, ela é excluída dos órgãos de proteção ao crédito. No entanto, é importante ressaltar que a dívida continua existindo para o credor. Portanto, negociar uma dívida prescrita pode ajudar a melhorar o histórico de crédito do consumidor com aquela instuição.

O credor só não pode mais utilizar o Poder Judiciário depois de cinco anos. Para nós, o objetivo foi atingido. O desembargador reconheceu a efetividade da lei", diz Yaegashi. "A relação credor - devedor nunca vai deixar de existir, a não ser que a dívida seja paga ou que o credor perdoe", afirma o advogado.

“A pessoa que deixou a dívida caducar pode ter problemas ao tentar um financiamento no banco, uma nova linha de crédito pessoal e até mesmo, em alguns casos, para emissão de um cartão de crédito”, pontua Ahmed El Khatib. O professor lembra que é possível obter crédito e financiamentos, mesmo após ter o nome “sujo”.