Quanto tempo o HPV pode virar câncer?

Perguntado por: hfreitas . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.

É importante ressaltar que nem todo subtipo de HPV resulta em câncer, uma vez que existem mais de 100 tipos do vírus. Cerca de 40 deles afetam a região genital e, entre esses, pelo menos 13 eventualmente desencadeiam câncer de colo do útero, vagina, ânus, vulva e pênis.

Se não tratado, pode evoluir para um câncer”, afirma. O vírus, segundo a especialista, está incluso naqueles conhecidos como Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e é de fácil contágio. “O tratamento é a base da remoção das verrugas, as formas de se fazer isso são as mais variadas possíveis.

Os sintomas de câncer no colo do útero incluem sangramento vaginal, dores locais, corrimento vaginal e outros. Nesses casos, a presença de sintomas pode indicar casos já avançados, necessitando de auxílio profissional para avaliação e tratamento.

Se o HPV foi detectado mesmo sem provocar sintomas ou alterações, não há nenhum tratamento a adotar. Não existe um antiviral contra essa IST. No entanto, a pessoa fará exames e consultas com certa frequência para não deixar uma eventual lesão passar despercebida.

O HPV costuma curar-se espontaneamente em 80 a 90% dos casos. Após 1 ou 2 anos, o sistema imunológico da maioria das pessoas é capaz de destruir o HPV e eliminá-lo por completo do nosso organismo. A lesões provocadas pelo HPV, sejam elas verrugas ou neoplasias do colo do útero, têm cura através de tratamento médico.

Estima-se que o risco de uma pessoa ter contato com o HPV durante a vida chega a 80%. Menos de 5% podem ter uma manifestação viral e menos de 1% vai ter uma lesão precursora do câncer de colo. Por ser muito frequente, as infecções podem começar logo no início da vida sexual.

Na verdade, ele sequer confirma a presença do vírus HPV. Em resumo, o teste rastreia a presença de lesões pré-cancerosas (que são provocadas pelo vírus em questão). Claro que, durante a avaliação do ginecologista, a busca por DSTs em geral também deve ser contemplada.

Os mais agressivos são os tipos 16 e 17, que são responsáveis por 70% dos cânceres de colo do útero e lesões pré-cancerosas. Na maior parte dos casos, as infecções desaparecem sem a necessidade de intervenção.

Seu sistema imunológico não conseguiu produzir defesas contra esse vírus. Essa mulher permanece suscetível a reinfecção. Ela tem um teste HPV negativo, mas continua suscetível à infecção por esse vírus. Ela pode adquirir novamente o mesmo tipo viral.

SINTOMAS. O HPV pode ser sintomático clínico e subclínico. Quando sintomático clínico, o principal sinal da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus. É possível também o aparecimento de prurido, queimação, dor e sangramento.

O HPV cura sozinho? Quando o HPV não gera sintomas, ele pode desaparecer sozinho em até 2 anos após a contaminação, pois o próprio sistema imunológico da pessoa consegue eliminar o vírus do organismo.

Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.

1- Usar preservativos no ato sexual:
A transmissão do HPV se dá, principalmente, por via sexual e/ou por meio do contato com mãos e boca infectados. Desta forma, o uso de preservativos diminui o risco de contaminação pelo vírus.

O problema pode causar sintomas como dores pélvicas na menstruação ou mesmo fora dela, cólicas fortes, sangramento na urina ou nas fezes e infertilidade. O tratamento pode envolver desde o uso de hormônios até a realização de cirurgias.

Para que o câncer do colo do útero se desenvolva em mulheres com sistemas imunológicos normais, são necessários de 15 a 20 anos. Em mulheres com sistemas imunológicos debilitados – as que estão infectadas pelo vírus HIV e sem tratamento –, o desenvolvimento do câncer pode levar apenas de 5 a 10 anos.

Nos casos mais avançados, a mulher pode apresentar sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após as relações sexuais, corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro e dor abdominal associada a sintomas urinários ou intestinais.

Os principais fatores de risco para o HPV genital são: Ter muitos parceiros sexuais. Ter menos de 25 anos de idade. Início de atividade sexual em uma idade precoce (16 anos ou menos).

Logo após o início do tratamento, o casal é orientado a fazer sexo com proteção por alguns meses. E os filhos? Uma vez tratado, na maioria das vezes, o HPV não volta a aparecer, e o casal, desde que comprometido com a fidelidade, pode voltar a praticar sexo sem camisinha. O mesmo vale para o sexo oral.

Acredita-se que o HPV é curado naturalmente em 80% a 90% dos casos entre um ou dois anos após a contaminação. Nesses casos, o sistema imunológico aprende a combater o vírus e pode eliminá-lo por completo do organismo.