Quanto tempo leva para se curar de uma depressão?

Perguntado por: acoutinho . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 16 votos

Como esse tempo em que a cura chega pode variar muito de caso para caso, algumas pessoas podem se curar em questão de semanas, já outras podem levar anos para começar a melhorar. Por esse motivo, algumas boas práticas podem ajudar.

Depressão tem cura, desde que tratada corretamente
Diante de todas as suas complexidades, a depressão necessita de tratamento por meio de acompanhamento médico. Casos de depressão leve respondem bem ao tratamento psicoterápico, no entanto, se o quadro for mais grave, há indicação do uso de antidepressivos.

Então, a depressão pode voltar e é algo comum, segundo o psiquiatra André Astete. “A maior parte das pessoas que já teve quadro depressivo um dia vai ter outra depressão e, quanto mais depressões a pessoa tiver na vida, maiores as chances de ter novos episódios”, diz.

Uma crise de depressão é quando os sintomas estão em seu pico de intensidade, impossibilitando da pessoa realizar suas atividades cotidianas impactando negativamente em tudo o que vai fazer. As crises se caracterizam principalmente pelo descontrole emocional e a incapacidade da pessoa de lidar com o conflito.

Como sair da depressão em 7 passos

  1. Construa uma rede de apoio. ...
  2. Reduza o estresse ao máximo. ...
  3. Melhore sua higiene do sono. ...
  4. Melhore seus hábitos alimentares. ...
  5. Aprenda a lidar com os pensamentos negativos. ...
  6. Combata a procrastinação. ...
  7. Aumente sua serotonina naturalmente.

Embora a depressão não seja considerada uma doença degenerativa, os pacientes que sofrem de depressão persistente apresentam mudanças nos padrões de inflamação cerebral, fator que indica que não se trata de uma condição estática, mas possui um caráter progressivo.

«E, embora as pessoas não mudem de personalidade, podem ter alguns ajustamentos, ficam mais vulneráveis, menos confiantes e com um olhar pessimista perante a vida e, nesses casos, a depressão pode arrastar-se durante vários meses e, até, tornar-se crónica», alerta o especialista.

Segundo o psiquiatra, itens altamente processados/industrializados, bebidas energéticas, café, álcool, fast-food, açúcar em excesso, são alguns alimentos que, se presentes nas escolhas diárias, podem impactar negativamente o quadro depressivo pois contribuem para o surgimento ou potencialização de alguns dos sintomas.

Diagnóstico do episódio depressivo
Atenção: O diagnóstico da depressão é clínico, feito pelo médico após avaliação do paciente. Não existem exames laboratoriais ou de imagem específicos para diagnosticar depressão.

A depressão profunda é a fase mais severa e grave da doença, por conta disso os sintomas estão em sua intensidade máxima e afetam integralmente a vida de quem sofre com o transtorno.

Se apresenta como um quadro de humor deprimido, perda de prazer e interesse em atividades cotidianas, e em casos mais graves, sofrimento, melancolia e incapacidade temporária, especialmente quando não tratada.

Geralmente, os antidepressivos têm um prazo de até três semanas para causar o efeito desejado. Então é comum que você ainda se sinta deprimido durante esse período.

Não se isole
Os próprios sintomas da depressão favorecem a busca pelo isolamento, fazendo desta uma doença solitária. Para iniciar o processo de recuperação é importante aprender a sair da solidão, mesmo que para isso seja necessário pedir ajuda de alguém para se relacionar com as pessoas.

Comorbidades. Pacientes que sofrem de outros transtornos são um fator de risco para uma depressão refratária. Pessoas com sintomas ansiosos acentuados ou com transtornos de ansiedade diagnosticados geralmente têm maiores dificuldades para responder o tratamento.

A pessoa com depressão, não deixa de amar o seu par, só não consegue demonstrar. Contudo, sentir-se amada, pela não desistência da pessoa que ama, certamente lhe dará mais facilidade em subir os degraus do buraco escuro e frio para onde a depressão a levou.

Na primeira consulta, o psiquiatra pergunta ao paciente o que o levou até ali. Além disso, pede informações sobre ele e seus hábitos. Por exemplo: histórico de transtornos mentais na família, trabalho e relacionamentos. Esses detalhes são importantes para que o médico entenda o paciente.

Diferente da ansiedade, a depressão não é normal mesmo em dosagem baixa. Ela não é saudável em nenhum aspecto e só tem impactos negativos na vida do paciente. Tanto o transtorno de ansiedade quanto a depressão paralisam o indivíduo.