Quanto tempo leva para sair de um surto psicótico?

Perguntado por: dribeiro . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Sem tratamento, o surto pode durar semanas e até vários meses. Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.

Quanto tempo leva para a pessoa volta ao normal de um surto psicótico? Transtorno psicótico breve – os sintomas psicóticos duram pelo menos 1 dia, mas não mais que 1 mês. Geralmente ocorre em resposta a um evento estressante da vida. Depois que os sintomas desaparecem, eles podem nunca mais voltar .

Durante o surto psicótico a pessoa pode apresentar sinais e sintomas como: confusão mental, delírios, alucinações, catatonia (paralisada, inerte, sem reação), fala desorganizada ou incoerente, alteração de humor, perda da noção de tempo e outros.

Um surto psicótico engloba uma enorme complexidade que vai depender de cada caso, mas sim, é possível que a pessoa não se lembre o que desencadeou o surto naquele momento específico. Mas, pelo seu relato, parece que a pessoa não se lembra do ato que ocorreu durante o seu surto.

Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.

Mas o motivo principal pelo qual bipolares já diagnosticados surtam é: parar de tomar o remédio. Essa é uma infeliz rotina e acomete a maioria dos doentes. Uma vez que já sabemos que o indivíduo tem a doença, há chance para uma nova crise, e o grande desencadeante é o tratamento incorreto.

A clozapina, que também bloqueia muitos outros receptores, é evidentemente o medicamento mais eficaz para tratar sintomas psicóticos.

Por que o surto psicótico acontece? Há diversos fatores que podem levar a um surto psicótico, entre eles as condições mentais ou psicológicas do indivíduo, problemas médicos e consumo excessivo de álcool e de outras drogas.

Durante o surto, o sistema nervoso encontra-se em estado inflamatório, assim como se constata no coração em vias de enfartar. O tratamento visa trazer o sujeito adoecido para a realidade. Isto costuma variar, mas, via de regra, se faz com uso de medicações”.

As substâncias mais associadas a quadro psicóticos são os estimulantes (anfetaminas, cocaína e crack), álcool, cannabis, alucinógenos, inalantes e hipnóticos/ansiolíticos.

Transtorno psicótico breve – os sintomas psicóticos duram pelo menos 1 dia, mas não mais que 1 mês. Muitas vezes, ocorre em resposta a um evento de vida estressante. Depois que os sintomas desaparecem, eles podem nunca mais voltar.

QUANTO TEMPO VOU USAR REMÉDIO PSIQUIÁTRICO ? O tempo de medicamentos pode variar de paciente para paciente, pode ser entre 6 meses a 2 anos, como no casso da ansiedade. Quadros crônicos podem necessitar de medicação de uso contínuo.

Sintomas psicológicos

  1. Ansiedade, angústia, nervosismo ou preocupação em excesso;
  2. Irritação e impaciência;
  3. Tontura;
  4. Problemas de concentração e de memória;
  5. Sensação de perda do controle;
  6. Dificuldade para dormir;
  7. Dificuldade em tomar decisões.

O tratamento geralmente envolve o uso de medicações e psicoterapia, já em casos considerados graves pode ser indicada a internação para o restabelecimento e equilíbrio do quadro do paciente. Portanto, para este tipo de transtorno se faz necessário um tratamento contínuo, pois é uma doença que não possui cura.

O que é comum entre os surtos é o fato de serem “a gota d'água”, de acordo com o psicólogo Eduardo Xavier do Hospital Psiquiátrico São Pedro. A crise se origina em pessoas que já possuem uma certa fragilidade psicológica, ou seja, é algo que vai crescendo.

As pesquisas das duas últimas décadas indicam que, tradicionalmente, trabalho para as pessoas em situação psicótica seria o trabalho assistido ou a ergoterapia, que podem contribuir para o desenvolvimento das funções mentais e sociais e para a redução dos sintomas, mas devem ser ações transitórias (BOND, 1992).