Quanto tempo leva para fechar diástase pós-parto?

Perguntado por: afreitas . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Só que na recuperação pós-parto, com a regressão da parede abdominal, recuperação do peso e do tônus muscular, esse afastamento pode ficar menor. Estando a paciente bem, ela pode retornar às atividades gradualmente após os cerca de 40 dias do resguardo, 6 semanas, que na verdade podem se estender caso a caso.

Um dos melhores tratamentos para a diástase, pós-parto ou não, é a prática de exercícios físicos. Eles são focados na região abdominal e ajudam no fortalecimento dos músculos que se “afastaram”, permitindo que eles voltem a ficar juntinhos.

É possível desconfiar de que está com uma diástase depois do parto ao sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida ou observar uma protuberância no abdômen ao levar algum peso, agachar ou tossir, por exemplo.

O principal sintoma de diástase é uma saliência na região do estômago, principalmente quando a pessoa contrai ou tensiona os músculos abdominais. Além disso, dores na região lombar, constipação e inchaço também podem indicar o problema. A seguir, veja como você pode verificar a condição.

Por isso, algumas mães recorrem à cinta modeladora para amenizar a diástase, mas a verdade é que o acessório não funciona, e pode até piorar a condição.

Atividade física: a prática de exercícios é uma aliada importante na reversão da diástase abdominal, mas deve ser realizada com supervisão profissional constante.

Esse alargamento e separação dos músculos é o que chamamos de diástase. A diástase só pode ser corrigida totalmente com cirurgia. Antigamente, a única opção era a abdominoplastia. Mas por deixar uma cicatriz um pouco maior, muitas pacientes optaram por evitar a técnica.

Contudo, muitas mulheres não conseguem voltar à normalidade apenas com o auxílio de métodos não invasivos. A diástase abdominal pode ser medida em graus de 0 a 4, e os quadros em grau 3 e 4 ( moderada a importante ) apresentam indicação cirúrgica.

Mas atenção, deve-se evitar fazer exercícios para “fechar a diástase” por conta própria. Alguns deles são contra-indicados e podem piorar o quadro. Isso inclui alguns tipos de abdominais, flexões, pranchas frontais e algumas posturas de ioga, que podem vir a agravar a separação no músculo reto abdominal.

Nesses casos, a separação muscular é maior e só pode ser corrigida por meio da abdominoplastia, uma cirurgia plástica que retira o excesso de pele e reaproxima a musculatura abdominal promovendo o fechamento da diástase.

Em casos leves, o tratamento consiste em uma combinação de exercícios de fortalecimento abdominal ( musculação, pilates). Em casos mais avançados, tratamento cirúrgico com cirurgia plástica com a amarração da musculatura abdominal, realizada através da cirurgia abdominoplastia.

O tratamento para a diástase abdominal pós-parto pode ser feito com exercícios físicos e fisioterapia, porém, em alguns casos, é indicada uma cirurgia de diástase abdominal, principalmente quando o afastamento é maior que 5 cm e os exercícios não foram eficazes para corrigir a situação.

Geralmente, a cirurgia de diástase abdominal é realizada por laparoscopia, na qual o cirurgião faz três pequenos cortes na barriga para inserir os instrumentos e conseguir costurar os músculos, sem precisar deixar uma cicatriz grande.

Como identificar a Diástase Abdominal? O problema ocorre quando há uma distância acima de 1,5 centímetros na porção superior da linha alba, de 2,2 a 3 centímetros acima do umbigo e entre 1,6 e 2 centímetros abaixo do umbigo.

Os exercícios devem ser iniciados pelo core; Caminhada, yoga voltada para pós-parto, exercícios com o peso do corpo e alongamentos são os mais indicados, mas abdominais, elevação de quadril (ponte), agachamentos, remadas, flexão de panturrilhas, adução e abdução de coxas também podem ser indicados.

Assim, o tratamento da diástase abdominal varia conforme as necessidades individuais. Caso você possua o diagnóstico ou suspeite de ter essa condição, procure um cirurgião plástico e converse a respeito.

Quem tem diástase não pode fazer todo e qualquer treino. Por isso, entre as adaptações, os exercícios não podem forçar a musculatura infra-abdominal, e a elevação pélvica (importante para o assoalho pélvico) precisa ser feita sem carga em cima da pelve.

No caso de confirmação da diástase abdominal, é importante evitar estes exercícios: Abdominal reto (o tradicional, deitado) e abdominal oblíquo (o lateral). Esses exercícios aumentam a pressão interna no abdômen.

Use com moderação. Em alguns casos, não usar a cinta pode levar a formação de um seroma, que é o acúmulo de líquido no local da cesárea.