Quanto tempo Jacó esperou a promessa?

Perguntado por: treal . Última atualização: 4 de abril de 2023
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Para a resposta da pergunta encontramos duas linhas de interpretação, os que falam que Jacó esperou 14 anos e outro grupo que argumenta que foi sete anos de espera e que depois dos 7 dias de festas núpcias, Jacó recebeu Raquel como esposa e que mesmo assim trabalhou outros 7 anos.

São muitos os que pregam que Jacó teve de esperar mais sete anos, casado com Lia para poder casar-se com Raquel.

sete anos

Jacob serviu Labão durante sete anos para obter Raquel, que amava, como prémio desse trabalho.

Como era comum na época, Jacó fez um acordo com o pai de Raquel para que pudesse se casar com ela. Por isso, o homem trabalhou sete anos pela amada, que “lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gn 29, 20).

Igualmente, o modo como Labão fez Jacó servir por mais sete anos se assemelha muito ao modo como Jacó convenceu Esaú a lhe vender sua primogenitura. Isso nos mostra a veracidade do texto que diz: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).

Essa luta durou até o amanhecer. O homem queria ir embora, mas Jacó não queria lhe deixar partir.

As escrituras dizem que o patriarca viveu ao lado de José no Egito durante 17 anos. Sendo assim, como Jacó viveu no total 147 anos, ele chegou na terra do faraó aos 130 anos de idade. José viveu 37 anos a menos que Jacó, o filho do patriarca com Raquel morreu aos 110 anos, também no Egito.

Desejando se casar com a moça, Jacó firmou um acordo com Labão no qual ele seria empregado por sete anos no cuidado de seus rebanhos. Em troca, ele receberia o direito de casar-se com Raquel (Gênesis 29:18).

Como os planos são nossos e o executar vem de Deus, ele teve que esperar dois anos.

Lendo rapidamente esse verso tem-se a impressão de que Isaque e Rebeca se casaram, ela não podia ter filhos, ele orou por ela e ela concebeu. Bem, foi isso mesmo, mas não tão rápido assim. Por 20 longos anos Isaque orou por sua amada Rebeca.

Deus prometera a Abrão uma porção de descendentes quando ele tinha 75 anos (Gn 12.4). Ele teria 100 anos quando Isaque finalmente nasceu (Gn 21.5). Isso significa que Abrão e Sarai esperaram 25 anos pela promessa.

Deus prometeu multiplicar os descendentes, mas deixou Abraão esperar 25 anos para o nascimento do filho que seria necessário para cumprir as promessas. Isso exigia uma intervenção divina, pois a mulher de Abraão não tinha mais condições de ser mãe. Abraão continuou confiando e esperando, e o filho, Isaque, nasceu.

Josué o abençoou e deu a ele a terra de Hebrom em herança, uma região montanhosa, porque ele havia perseverado em seguir o Senhor. (Josué 14:5-15) Quarenta e cinco anos. Você esperaria tanto? Se você não for perseverante, não conseguirá chegar a lugar algum.

Aos 40 anos, Isaque se casou com Rebeca, uma mulher escolhida por Deus para ser a sua esposa.

Quando Deus feriu a coxa de Jacó, Ele não queria que Israel saísse com a perna do Jacó carnal. Deus não quer que o seu Israel espiritual ande na perna da carne, na segurança da reputação, do nome, financeira. Aquela perna tinha proporcionado que ele fugisse de Esaú por 20 anos.

Porque dizia: Eu o aplacarei com o presente, que vai adiante de mim, e depois verei a sua face; porventura me aceitará.

De repente, no meio da noite, Jacó, o enganador, se põe a lutar com Deus e prevaleceu (Gn 32:22-31). Foi uma noite de luta e confissão. Naquela noite Deus mudou o nome de Jacó para Israel, agora campeão com Deus.

Seu arbítrio foi testado. Por meio dessa luta, Jacó revelou o que era mais importante para ele. Ele mostrou que estava disposto a permitir que Deus prevalecesse em sua vida. Em resposta, Deus mudou o nome de Jacó para Israel, que significa 'permita que Deus prevaleça'.

A nossa caminhada de fé também só poderá ser iluminada pela bênção de Deus quando “passamos de Peniel” — quando aprendemos a colocar as nossas mãos nas mãos do Senhor e dizer: “Senhor, entrego o controle a ti; não consigo caminhar sozinho”.

O que se sabe é que toda a trajetória de José ao ser vendido até se tornar governador do Egito durou 13 anos. As escrituras dizem que o rapaz tinha 17 anos quando foi traído pelos irmãos e completava 30 anos quando se apresentou ao faraó para ajudá-lo a interpretar os sonhos que o atormentavam.

O favoritismo de que era alvo por parte do pai, valeu-lhe a malquerença dos irmãos. Estes, quando José contava 17 para 18 anos, venderam-no como escravo, por 20 sheqels de prata, a mercadores ismaelitas, que o levaram ao Egito, no período da XVII dinastia.