Quanto tempo durava a festa dos pães asmos?

Perguntado por: iguimaraes . Última atualização: 1 de maio de 2023
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sete dias

A comemoração da Páscoa, conforme posterior tradição judaica, estendeu-se por sete dias, nos quais o consumo de alimentos com fermento era e continua terminantemente proibido. Essa festa é conhecida como Festa de Pães Asmos (ou pães ázimos).

(Levitico 23:6-8 ARA). Período de uma semana no qual o povo comia pão feito sem fermento, como uma recordação da saída apressada de seus antepassados do Egito. (Êxodo 12:34). Começa no dia 15, logo após o primeiro dia de Páscoa.

A celebração da Páscoa dava início a outra celebração muito significativa em Israel, a Festa dos Pães Asmos. Nela, por sete dias, o israelita deveria comer pães sem fermento (asmos) e estar preocupado com a presença do fermento em sua casa.

Resumo sobre a Páscoa judaica
Era celebrada pelos judeus conforme as ordens que Deus deu a Moisés, pouco tempo antes da libertação no Egito, por meio de refeição com carne de animal primogênito cujo sangue deveria ser aspergido nas portas das casas para que o anjo exterminador os poupasse da morte.

2º Festa dos pães ázimos ou asmos: É a continuidade da festa da Páscoa, onde os filhos de Israel da deveriam comer durante sete dias os pães sem fermento, iniciado um dia após a Páscoa.

São pães sem fermento que se comia na semana da Páscoa. A festa dos Asmos celebrava-se no princípio da colheita da cevada e do trigo.

A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O início da festa se dá, cinqüenta dias depois da Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontece com a colheita do trigo (Dt 34.22; Nm 28.26; Dt 16.10). Dia das Primícias dos Frutos - no hebraico yom habikurim.

A tradição de não comer fermento no Pessach é porque esta festividade celebra a saída da escravidão do povo judeu no Egito faraônico, viagem durante o qual os judeus que não tiveram tempo de deixar o pão fermentar, e comeram pão ázimo.

A celebração ocorre no dia 14 do mês Nissin, de acordo com o calendário próprio dos judeus e dura oito dias.

A origem dessa festa é baseada em uma antiga tradição hebraica, chamada Shavuoth, que significa “Semanas”. Era uma celebração de agradecimento a Deus pela colheita realizada pelos judeus cinqüenta dias após a Páscoa.

1. Que não fermentou. 2. Que não teve fermento.

A Bíblia fala em pão ázimo, um tipo de pão assado sem fermento, feito somente com farinha e água.

O significado do pão asmo
O próprio Deus ordenou a Moisés que o pão asmo fosse um dos elementos da refeição pascal, junto do cordeiro assado e das ervas amargas (Êxodo 12:8). Assim, o pão asmo se tornou um símbolo que recordava a pressa dos hebreus em partir das terras egípcias.

Diferença entre Páscoa Judaica e Páscoa Cristã
Os judeus comemoram a passagem da escravidão para libertação, enquanto que os cristãos comemoram a passagem da morte para vida durante a ressurreição de Jesus Cristo, o Messias. Até o século IV a Páscoa Judaica era comemorada no mesmo dia da Páscoa cristã.

A Páscoa já era comemorada antes da época de Jesus Cristo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por ter sido libertado da escravidão no Egito, que durou cerca de 400 anos. Segundo a Bíblia, o próprio Jesus participou de várias celebrações pascoais.

A Páscoa é uma festa de origem judaica, que comemora a liberdade do povo hebreu após um longo período de escravidão no Egito. Com o mesmo sentido de libertação e de esperança, a Páscoa cristã surge posteriormente com a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo.

E entrou Gideão e preparou um cabrito e bolos asmos de um efa de farinha; a carne pôs num açafate e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho e lho apresentou. Porém o Anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos asmos, e põe-nos sobre esta penha, e verte o caldo.

O domingo de Páscoa representa um dos dias mais importantes do calendário da liturgia cristã. A memória da morte e ressurreição de Jesus Cristo é marcada por um período de 50 dias que tem início neste domingo (9) e encerra na solenidade de Pentecostes. A páscoa cristã incorpora elementos da tradição judaica.