Quanto tempo dura radiação nuclear?

Perguntado por: ovarela . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Quanto tempo demora para sair a radiação? No caso de Chernobyl, a explosão da usina nuclear espalhou diversos isótopos, como o 60Co (cobalto 60) e o 90Sr (estrôncio 90), sendo que a meia-vida radioativa do 60Co é de 5,3 anos e a do 90Sr é de 29 anos.

Quanto tempo a radiação fica no ar? Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente”, diz Franco.

Há exatos 35 anos, em 13 de setembro de 1987, ocorreu na capital de Goiás o maior acidente radioativo da história do país — e um dos maiores do mundo. O acidente em Goiânia começou quando um aparelho de radioterapia foi abandonado em um ferro-velho.

Usina de Fukushima

1) Usina de Fukushima, Japão
Com magnitude acima de 8, o tsunami causou uma série de liberações significativas e material radioativo no dia seguinte.

A descontaminação de pessoas que entram em contato com material radioativo é feita de acordo com o nível da contaminação. Se a contaminação não for alta, é realizado um processo de lavagem do corpo da pessoa com a utilização de água, sabão e vinagre.

Chefe da diplomacia da União Europeia diz que se a Rússia usar arma nuclear, exército russo será aniquilado | Mundo | G1.

Em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra. Hoje é um ponto de visita famoso no Japão, sendo a A-bomb Dome um dos símbolos da cidade.

O reator número 4 da central soviética de Chernobyl, na Ucrânia, explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e deixando mais de 25 mil mortos, segundo estimativas oficiais.

Náuseas, vômito e hemorragia dão as caras. Genitais: os espermatozoides são particularmente sensíveis e morrem. A infertilidade é temporária ou definitiva. Pele: ocorrem vermelhidão e queimaduras, mas a pessoa não sente calor ou um aumento repentino da temperatura.

A quantidade de material radioativo
A bomba de Hiroshima continha 64 kg de urânio enriquecido, dos quais apenas 1 kg foi fissionado. Em outras palavras, esse quilo de urânio foi o que realmente emitiu material radioativo.

Os níveis de radiação ionizante nas áreas mais afetadas no prédio do reator foram estimadas em 5,6 roentgens por segundo (R/s), o equivalente a 20 mil roentgens por hora. Uma dose letal de radiação é equivalente a 500 roentgens (ou ~5 Gray (Gy) em unidades modernas) por um período de cinco horas.

O Pé de Elefante é o nome concedido a uma grande massa de corium, material semelhante à lava criado no núcleo de um reator nuclear após um acidente, formada logo após o desastre de Chernobil. Atualmente, está enterrado em um corredor de distribuição de vapor sob o reator, sendo ainda hoje mortalmente radioativo.

O polônio

O polônio, de massa atômica 210, como um elemento bastante radioativo, já que seu tempo de meia-vida é muito pequeno, ou seja, ele decai rapidamente, emitindo uma grande quantidade de partículas alfa, Um grama desse material pode matar 50 milhões de pessoas.

Grandes doses de radiação ionizante podem causar doença aguda reduzindo a produção de células sanguíneas e danificando o trato digestivo. Uma dose muito grande de radiação ionizante também pode danificar o coração e os vasos sanguíneos (sistema cardiovascular), o cérebro e a pele.

Trata-se de um gás natural, sem cheiro, cor ou sabor, que tende a se concentrar em ambientes fechados como minas subterrâneas, residências ou locais de trabalho (INCA 2021, 2012).

Marie Curie

As contribuições de Marie Curie para a Química e Física ficaram famosas e por isso ela é chamada de “mãe da radiação”.

A radioatividade é invisível a olho nu, não tem cor, não tem cheiro nem gosto. Só pode ser percebida mesmo com o uso de equipamentos especiais, como um contador. Ela está presente em toda natureza. O perigo é quando existe uma grande concentração, como no caso de um vazamento nuclear.

A radiação no organismo humano produz efeitos, que representam danos diferentes para cada região afetada. As gônadas sexuais, os pulmões, o estômago e a medula óssea apresentam uma grande sensibilidade à radiação.