Quanto tempo dura o tratamento de reposição de testosterona?

Perguntado por: aduarte . Última atualização: 30 de maio de 2023
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Um dos métodos mais utilizados, devido ao seu baixo custo, é a aplicação de testosterona injetável. As aplicações geralmente são feitas em intervalos de 15 em 15 dias, se usadas as substâncias mais comuns, ou até em intervalos de 3 meses, no caso de medicações mais concentradas, como o undecilato de testosterona.

Em relação ao uso desse produto ao invés de qualquer outro tipo de aplicação, pode-se citar a rápida ação hormonal, uma vez que a testosterona é absorvida pela pele. Em apenas alguns dias após iniciar a aplicação já é possível sentir os seus efeitos.

As formas de reposição de testosterona hoje aprovadas no Brasil são as injetáveis (curta e longa ação) e o gel transdérmico.

Existem algumas contraindicações para esse tipo de tratamento: mulheres com trombose, câncer hormônio-dependentes, como câncer de mama e câncer de endométrio, e doenças cardiovasculares prévias, como infarto e AVC, não devem fazer a reposição hormonal.

No início, normalmente as mulheres recebem a dose mais baixa possível de TRH. Pode levar até três meses para que uma paciente tomando TRH sinta os efeitos completos. Nesse processo, algumas podem precisar também que sua dose e tipo de TRH sejam ajustados.

A testosterona ajuda a produzir proteínas e é essencial para o comportamento sexual normal e para as ereções. Também afeta muitas atividades metabólicas, como produção de células do sangue na medula óssea, formação do osso, metabolismo de lipídios, metabolismo de carboidratos, função hepática e crescimento da próstata.

Melhora da qualidade das ereções. Aumento das ereções matinais. Facilidade de alcançar o orgasmo.

Quando a reposição hormonal masculina é necessária? A partir dos 40 anos, os níveis de testosterona nos homens começam a cair, por conta do processo natural de envelhecimento. É a chamada andropausa. Ao contrário da menopausa feminina, nem todos os pacientes sentem os sintomas dessa condição.

Como saber se a testosterona está baixa no organismo?

  1. Diminuição do desejo sexual. A queda da libido é o sintoma mais conhecido entre os homens com a baixa da testosterona. ...
  2. Redução da massa muscular. ...
  3. Aumento da gordura abdominal. ...
  4. Desequilíbrio emocional. ...
  5. Ossos enfraquecidos. ...
  6. Redução da memória.

Não existe limite de tempo específico de tratamento para quem possui baixos níveis de testosterona. Alguns períodos de uso podem se prolongar por anos. Agora, se a busca é por hipertrofia e por aumento na massa muscular, então pode aumentar a dosagem para 250 a 500 mg por semana, em ciclos de sete dias.

Quando o tratamento com o gel de testosterona é interrompido após atingir nível estável, a testosterona sorológica mantém-se nos níveis normais durante 24 a 48h, mas retorna a níveis pré-tratamento após 50 dias, contados a partir da última aplicação 36.

Quando feito sem necessidade clínica, apenas para ganho de massa muscular, tratamento oferece risco aumentado de tromboembolismo venoso, além de hipertensão, AVC e infarto.

Opções de tratamento
O tratamento para andropausa pode ser realizado a partir da aplicação do uso de adesivos cutâneos e de injeções de hormônios, a exemplo da testosterona injetável, como Cipionato de Testosterona, que pode ser aplicado com doses de 200 mg, no intervalo de 2 a 4 semanas por 60 dias.

Não existe uma regra exata para determinar até que idade se pode fazer reposição hormonal. Quando corretamente indicado o tratamento pode ser mantido enquanto os benefícios persistirem. Então, ao contrário do que muita gente pensa, não existe uma data pré-determinada para parar com a terapia de reposição hormonal.

Com os níveis de estrogênio e progesterona mais altos depois do início da reposição, os sintomas da desregulação hormonal tendem a desaparecer ou ficar mais brandos. Assim, com menos ondas de calor e mudanças de humor, por exemplo, a mulher ganha qualidade de vida.

aumento de 41% de derrames cerebrais; aumento de 113% de embolias pulmonares; aumento de 26% de câncer de mama; redução dos riscos de fraturas ósseas em 34%;

Os estrógenos naturais – estradiol, estriol e estrona – são os mais utilizados na reposição hormonal.

A via transdérmica é uma alternativa mais segura e eficaz por ser de fácil aplicação, além de evitar o metabolismo de primeira passagem, ou seja, que o fármaco seja absorvido pelo fígado antes de atingir a corrente sanguínea, de ser um método pouco invasivo e de apresentar menos efeitos colaterais.

O uso da testosterona em quantidades inadequadas e sem indicação médica é bastante arriscado para a saúde. Em excesso, o hormônio altera o organismo de forma geral.