Quanto tempo dura o efeito da vacina da Covid?

Perguntado por: vornelas . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Entre as principais constatações da pesquisa está a importância da dose de reforço, já que as análises mostraram uma queda significativa nos níveis de anticorpos, entre três e seis meses após a aplicação da segunda dose de Coronavac.

Qual a eficácia da vacina? A vacina AZD1222 contra a COVID-19 tem uma eficácia de 63,09% contra a infeção sintomática pelo SARS-CoV-2. Intervalos mais longos entre as doses, com limites de 8 a 12 semanas, estão associados a uma maior eficácia da vacina.

Foi 76% eficaz em geral na prevenção de infecções por Covid-19 e 81% eficaz na prevenção de hospitalizações relacionadas à Covid-19. O estudo também mostrou que a vacina fornece imunidade duradoura pelo menos seis meses após as injeções.

A pesquisa mostrou que a terceira dose da Pfizer aumenta em até 25 vezes o nível de anticorpos medido depois das duas aplicações de CoronaVac e em até sete vezes o alcançado após a imunização completa com a ChAdOx1. Os resultados foram publicados no Journal of Infection.

Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor.

A taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação do imunizante, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Mas, com a aplicação do reforço da Pfizer, tais índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade, 15 dias após a aplicação.

De acordo com informações da OMS (Organização Mundial da Saúde), após a aplicação da segunda dose, o intervalo de tempo para que o organismo dê uma resposta imunológica protetora gira em torno de 10 a 20 dias, a depender da vacina tomada.

As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. Também, é possível ainda sentir desconforto estomacal, entre outros sintomas. Todas essas reações são passageiras, aparecendo e sumindo em até 48 horas após a aplicação.

Os resultados reforçam a recomendação do Ministério da Saúde, em nota técnica divulgada em novembro de 2021, para que o Brasil priorizasse a utilização de vacinas de RNA mensageiro (Pfizer) na dose de reforço, independentemente do esquema vacinal primário.

Em 14 de dezembro, os desenvolvedores russos da vacina Sputnik V publicaram resultados de seu ensaio clínico da vacina e afirmaram que a injeção foi novamente considerada 91,4% eficaz no fornecimento de proteção contra o novo coronavírus.

A pesquisa analisou dados de 14 milhões de brasileiros, extraídos das bases do Ministério da Saúde, e mostrou que uma dose de reforço da vacina BNT162b2 (Pfizer/BioNTech), seis meses após a segunda dose da Coronavac, aumenta a eficácia contra o coronavírus em 92,7%.

Qual a eficácia da vacina após a primeira dose? Os dados do estudo de Fase 3 demonstraram que, embora haja proteção parcial após cerca de 12 dias da primeira dose, são necessárias duas doses da vacina para que o potencial máximo de proteção contra a doença seja atingido.

CoronaVac é a vacina com menos efeitos adversos dentre as que estão em uso no Brasil, revelam estudos - Instituto Butantan.

Vale ressaltar que estes efeitos colaterais podem se manifestar um ou dois dias após a aplicação da vacina. Se você tiver uma reação alérgica grave, ligue para 192, ou dirija-se ao hospital mais próximo.

O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

Para que uma pessoa seja elegível para tomar a dose de reforço, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido a segunda dose de imunizantes Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca há pelo menos 4 meses.

Aqueles que receberam a Coronavac, poderão receber o reforço com doses da Pfizer, Janssen ou AstraZeneca. Quem tomou a Pfizer, receberá doses da AstraZeneca ou Janssen. Já para quem foi imunizado com a AstraZeneca, a dose adicional será feita com Pfizer.

A quem não é recomendada a vacina? As pessoas que tenham história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina não a devem tomar. A vacina apenas foi testada em crianças com mais de 16 anos de idade.