Quanto tempo dura o efeito da morfina no corpo?

Perguntado por: umata . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Não se deve utilizar somente “conforme necessário”. A morfina tem meia-vida curta, com início do efeito em 30 minutos, pico de ação em aproximadamente 1h e duração média de efeito analgésico de 4 horas (3 a 5 horas).

05 a 30 mg cada 4 horas ou segundo orientação médica. A dose máxima diária recomendada depende do estado clínico do paciente e da sua tolerância ao fármaco. Para a maioria dos pacientes, esta dose se situa em torno de 180 mg/dia. O ajuste crescente desta dose depende de uma avaliação médica criteriosa.

A morfina liga-se aos receptores do tipo Mu opióides no sistema nervoso central (SNC), causando inibição das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor; produz depressão generalizada do SNC.

O fenômeno de tolerância ao medicamento se refere à perda gradual de efeito que pode ser observado quando usamos um fármaco repetidamente. No caso do opioides, a tolerância ocorre muito rapidamente se o fármaco não for bem manejado. Nesses casos, mesmo doses enormes de morfina não farão mais o efeito desejado.

Testes com ratos em laboratório sugerem que a morfina teria o efeito de encorajar o alastramento do câncer, doença cujo tratamento com frequência envolve o uso de morfina para diminuir a dor resultante de cirurgias e tumores.

Você pode tomar vários medicamentos ao mesmo tempo sem nenhum problema. Exemplo: codeína, dipirona, metadona, morfina, paraceta- mol, fentanil transdérmico e tramadol.

Analgésicos opioides

  • Morfina.
  • Codeína.
  • Meperidina.
  • Fentanil.
  • Oxicodona.
  • Propoxifeno.
  • Hidrocodona.
  • Tramadol.

Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, exploratório, descritivo com análise não sistemática. Os resultados mostram que pode ocorrer depressão respiratória e retenção urinária em pacientes idosos devido ao uso de morfina.

O fentanil é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina. É altamente valorizado pelos seus efeitos analgésicos e sedativos e amplamente utilizado no tratamento de dor e anestesia severas.

Intratecal: A dosagem intratecal é normalmente 1/10 da dosagem peridural. Uma injeção de 0,2-1mg pode proporcionar alívio satisfatório da dor por até 24 horas. Não injetar mais que 1mL da ampola de morfina e usar sempre a área lombar.

A liberação de histamina pela morfina pode causar rash, prurido e broncoespasmo em pacientes suscetíveis. Pode causar tolerância e dependência.

Tramadol não é morfina.
Embora ambos sejam utilizados para o tratamento de dor, eles não possuem o mesmo princípio ativo. Para começar a diferenciá-los, essa é a primeira resposta que precisa ficar clara. O Tramadol é um analgésico, do tipo opioide, assim como a morfina, que também é oriunda do ópio.

Opioides para dores na coluna
Agora, em dores nas costas muito intensas, o ortopedista especialista em coluna pode optar por remédios como a Morfina e a Oxicodona.

É importante destacar que uma dose elevada deste medicamento pode causar dificuldade respiratória e sonolência.

Quando o paciente tem dor, presente na grande maioria dos pacientes com câncer em fase terminal, a morfina é o primeiro medicamento a ser administrado e, às vezes é suficiente para analgesia e sedação.

Os seis principais métodos de controle da dor nesses pacientes são: pela boca, pelo relógio (administrados em intervalos fixos), pela escada analgésica, para o individuo, o uso de adjuvantes (para aumentar a analgesia e controlar efeitos adversos), atenção aos detalhes (observar os benefícios e malefícios).

Se a dor durar mais do que o esperado, a recomendação é acionar sua equipe médica. Além de procedimentos invasivos, outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia também podem causar dores durante sua administração.

O principal tratamento é a administração de analgésicos, opioides, antidepressivos, além de medicamentos adjuvantes. Quanto ao receio de causar dependência, isso não irá acontecer se for bem administrada pelo médico. O medicamento precisa ser forte, porque a dor é forte”, explica Tibiriçá.