Quanto tempo dura a sedação paliativa?

Perguntado por: aalbuquerque . Última atualização: 4 de abril de 2023
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O tempo para obter controle dos sintomas foi de 24 horas15. A sedação não significa necessariamente que o paciente será mantido até a morte. Em uma unidade de cuidados paliativos, 23% dos pacientes que receberam sedação paliativa, tiveram alta16.

A sedação paliativa, também conhecida como sedação de conforto, consiste no uso de medicamentos para reduzir o nível de consciência e assim aliviar um ou mais sintomas refratários em pacientes com doença avançada terminal.

Na anestesia, a sedação vem acompanhada de analgesia e relaxamento muscular. O paciente, além de estar inconsciente, não pode sentir dor nem se mover durante o ato cirúrgico.

É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna "irrecuperável" e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.

O sulfato de morfina é uma medicação essencial dentro da abordagem dos Cuidados Paliativos (CP), trata-se de uma analgésico opioide forte, com alto potencial para alívio de sintomas e que está indicado principalmente para o tratamento de dor moderada à intensa.

Caso necessário, a equipe de cuidados paliativos pode indicar aos familiares e amigos outro profissional. Muitas vezes os cuidados com o luto podem se estender por um ano após a morte do paciente.

Quando terminam os cuidados paliativos? O trabalho da equipe não se encerra com a morte do paciente. O cuidado pós-óbito e o manejo do luto também fazem parte do cuidado, já que a equipe acaba criando um grande vínculo e uma parceria com a família.

Assistência aos pacientes terminais é um programa de atendimento e suporte para pessoas com alta probabilidade de morrer em poucos meses. O tratamento paliativo se concentra no conforto e no significado, não na cura.

Entre os pacientes que receberam sedativos, a maioria (88,4%) permaneceu sedado por um período maior que 2 dias, com um tempo médio de 5,5 dias, com sedação por infusão contínua (67,2%) de doses combinadas de midazolam e fentanil.

Conclusões. A sedação paliativa é uma opção para aliviar sofrimento de pacientes no fim da vida, devido a sintomas refratários, especialmente dispneia e delirium, após terem sido esgotadas todas as outras opções de tratamento.

Anestesia Geral ou Sedação - Náuseas e vômitos, dor de garganta, lesão dentária, reações alérgicas, consciência intraoperatória, acidente vascular cerebral, arritmias cardíacas, aspiração de conteúdo gástrico, infarto, perda visual, hipóxia, parada cardiorrespiratória, óbito.

O paciente pode apresentar reações alérgicas, ter dificuldade para respirar, ter o ritmo cardíaco alterado, sentir enjoo, apresentar vômito, delírio e infecção na área da injeção.

Os principais objetivos da sedação são: adaptar o paciente a ventilação mecânica; aliviar a ansiedade e a dor, controlando a agitação psicomotora; atenuar a resposta ao estresse; modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana; e diminuir a responsividade ao ambiente, facilitando o ...

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1).

Podemos destacar uma gama de sinais/sintomas que enfrentaremos nesta ocasião, a depender de maneira individual da doença de base e das comorbidades do paciente: fraqueza e fadiga com diminuição das atividades sociais; diminuição da alimentação por via oral; imobilidade e maior dependência para atividades básicas; ...

Ana Cláudia Arantes: É uma média de permanência curta, aproximadamente 15 dias. Mas, ao mesmo tempo, há pacientes que chegam para morrer e vivem meses.

Um dos mitos mais comuns a respeito da morfina é que ela acelera a morte, por ser comumente utilizada em tratamentos paliativos. Apesar de esta ser uma dúvida comum, ela é falsa. A morfina, quando administrada corretamente e na dosagem certa, apenas dá mais conforto ao paciente, pois diminui a dor sentida.

Tolerância e dependência
No caso do opioides, a tolerância ocorre muito rapidamente se o fármaco não for bem manejado. Nesses casos, mesmo doses enormes de morfina não farão mais o efeito desejado. Por causa disso, a tolerância é o problema mais temido quando se usa opioides.

A filosofia dos cuidados paliativos assenta em quatro pilares básicos: comunicação eficaz, controlo adequado dos sintomas, apoio à família e trabalho em equipa (DGS, 2004; Neto, 2010; OE, 2011).

Os mais frequentes foram dor, náusea/vômito, dispneia, fadiga, depressão, ansiedade, constipação, perda de apetite, sonolência, bem-estar e insônia. A maioria (39) relacionou-se ao domínio físico.

O estertor da morte não provoca desconforto para a pessoa em estado terminal. Essa respiração pode continuar por horas e frequentemente significa que a morte ocorrerá em horas ou dias.