Quanto tempo dura a sedação com midazolam?

Perguntado por: ohipolito . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Adultos:- A dose usual recomendada para adultos é de ½ a 1 comprimido de 15 mg. Devido a curta permanência do midazolam no organismo, o Dormire® pode ser administrado a qualquer hora, desde que o paciente se assegure de que não será perturbado durante as 4 horas seguintes.

A dosagem da sedação para endoscopia é calculada para durar o tempo do procedimento, mas o efeito da anestesia pode durar até 12 horas no organismo. Por isso, é recomendado permanecer em repouso pelo resto do dia, não dirigir, não operar máquinas ou subir em lugares altos.

Alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias. Alguns fatores contribuem o paciente demorar a acordar, entre eles podemos citar: Uso prolongado de drogas sedativas. Uso de doses elevadas de drogas sedativas.

Em vários estudos clínicos, benzodiazepínicos foram injetados e mantidos em concentrações plasmáticas constantes por infusão, e, em seguida, flumazenil foi administrado por via intravenosa. Demonstrou-se que este reverte rapidamente os efeitos depressores de midazolam, diazepam, lorazepam ou flunitrazepam.

Carbamazepina e fenitoína: doses repetidas de carbamazepina ou fenitoína resultaram em diminuição da concentração plasmática de Maleato de Midazolam oral em até 90% e encurtamento da meia-vida de eliminação em cerca de 60%.

O midazolam injetável pertence a um grupo de medicamentos chamado benzodiazepinas. O midazolam injetável apresenta efeito hipnótico e sedativo muito rápido, de grande intensidade. Também exerce efeito contra ansiedade e convulsões e é relaxante muscular.

O midazolam foi sintetizado por Walser, em 1975 e apresenta propriedades ansiolíticas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e psicosedati- vas (Juaréz-Lopez et al. 20, 1998). Suas principais vantagens sobre o diazepam são o menor período de ação, de absorção e de eliminação (Fuks et al. 11, 1994).

A gente chama isso de síncope. Mas, quando isso se mantém – a partir de seis horas de alteração do nível de consciência, em que o paciente não desperta, não acorda –, a gente chama de coma”, explica o dr.

depende da sedação... tem hora que (o paciente) te responde, tem hora que não. Algumas enfermeiras relatam que não há comunicação com o paciente que se encontra em um grau de sedação profundo, uma vez que não existe resposta aos estímulos. Outras relatam que, nessa situação, a comunicação é dificultada.

Na sedação, o paciente passa a maior parte do procedimento dormindo, respira normalmente e responde a comandos verbais. A sedação promove um alívio do estresse do paciente.

Reação adversa a sedação
Assim como qualquer anestesia, a sedação pode resultar em uma reação adversa ao paciente. Podem provocar náuseas, vômitos, labilidade emocional e reações paradoxais como inquietação, agitação e delírio. São raros os casos de alergia medicamentosa.

Essa agitação é natural e acontece de forma mecânica. Rodrigo Mussi foi e segue sedado e intubado para que o corpo pudesse resistir aos processos cirúrgicos, cateteres intracranianos e à intubação.

Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

Descontinuação do tratamento
Se você utilizar Dormonid® comprimidos em doses elevadas e interromper o uso repentinamente, seu organismo pode reagir, e, após dois ou três dias sem problema, sintomas que o incomodavam anteriormente podem reaparecer espontaneamente.

Dose máxima: 20mg, VO. Pode ser necessário uma dose de até 1mg/kg, VO, em crianças mais jovens (com menos de 6 anos de idade) ou quando o midazolam é usado sozinho para sedação. Dose usual: 0,2 a 0,5mg/kg, VO. Dose máxima: 10mg/dose.

Como age. aumenta a atividade do neurotransmissor inibitório ácido gama-aminobutírico (GABA). Deprime o sistema nervoso central.

A superdose de benzodiazepínicos, em geral, se manifesta por depressão do sistema nervoso central, em graus variáveis, desde sonolência, ataxia (falta de coordenação motora), disartria (dificuldades na fala) e nistagmo (movimentos anormais dos olhos).

Hoje, abordamos a superdosagem de medicamentos, que acontece quando são ingeridas quantidades além daquela receitada por um profissional. Essa situação pode acontecer mesmo nos casos em que os remédios possuem menor concentração de substâncias e efeitos considerados brandos.

No entanto, segundo estudos, existe uma medicação que corta o efeito do diazepam. Seu nome é Lanexat, também conhecido como Flumazenil. No entanto, trata-se de um remédio com aplicação venosa, e que só pode ser associado em um ambiente hospitalar e por profissionais da área.

CONCLUSÃO: O midazolam foi associado a maior efeito sedativo e cardiovascular enquanto o diazepam causou menor efeito sedativo e cardiovascular. A clonidina e o diazepam tiveram efeitos semelhantes na PA, na FC e na sedação.

O uso de fentanil na sedação para realização de ecocardiograma transesofágico associado à administração de midazolam permite a administração de uma dose menor desse benzodiazepínico.