Quanto tempo dura a Pfizer no organismo?

Perguntado por: esantos5 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Os resultados apontam que sete dias após a 2ª dose da vacina da Pfizer houve proteção de 95% a 100% contra a Covid-19.

A análise de 21 estudos sobre o tempo de proteção desde a infecção de uma variante pré-ômicron estimou que a imunidade natural foi de 85% durante um mês, caindo para 79% em 10 meses, quando a estirpe dominante ainda era a delta. Já quando o paciente teve COVID antes da ômicron, a reinfecção contra a subvariante BA.

Esses testes indicaram que a vacina é eficaz contra as variantes do vírus. Presentemente, o SAGE recomenda a utilização da vacina da Pfizer BioNTech de acordo com o Roteiro de Priorização da OMS, mesmo que haja variantes do vírus num determinado país.

Para evitar o declínio da proteção ao longo do tempo, a OMS recomenda que todas as pessoas elegíveis devem receber uma dose de reforço de qualquer vacina COVID-19 aprovada pela OMS 4-6 meses após a administração da segunda dose de vacina ou o mais rápido possível após os 6 meses.

Com uma terceira dose da mesma vacina, a eficácia contra a Covid sintomática foi de 15% e, contra a Covid-19 grave, de 71,3%. Já com uma terceira dose da Pfizer, a proteção aumenta de forma significativa: 56,8% contra a Covid-19 leve e 85,5% contra os casos graves.

O esquema da vacina é de 2 doses (D1+ D2). O intervalo entre as doses é 12 semanas, oriente os usuários. Cada dose a ser administrada deve conter 0,3 ml de vacina.

Assim, mesmo que a pessoa vacinada pegue o novo coronavírus, causador da Covid-19, ela estará mais protegida e terá mais defesas para combater o vírus, evitando formas graves da doença.

Por serem compostas por vírus vivo, vacinas como caxumba, poliomielite oral (VOP), rubéola, sarampo e varicela, não são indicadas para pessoas imunodeprimidas e gestantes. Em casos excepcionais, pode ser indicada para gestantes a vacina febre amarela.

"Isso significa", continua ele, "que existiria um efeito cumulativo. Portanto, ter uma segunda infecção é mais grave para a saúde do que só ter uma e, pior ainda do que pegar a covid-19 duas vezes, é ficar com o vírus três vezes ou mais."

Um estudo publicado no New England Journal of Medicine descobriu que o vírus pode sobreviver por até 72 horas em plásticos e aço inoxidável (inox), 24 horas em papelão e quatro horas em cobre. A quantidade de vírus existente nas superfícies vai diminuindo com o passar das horas, reduzindo o risco de contaminação.

Com base nas evidências atuais, em geral, pessoas com quadros leves e moderados de covid-19 podem transmitir o vírus por 7 a 10 dias após o início dos sintomas.

A vacina da Pfizer aplicada em três doses é capaz de neutralizar a variante Ômicron do novo coronavírus. Estudo mostra que uma terceira dose do imunizante aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com apenas duas doses.

O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

Realizado com mais de 370 000 pessoas no Reino Unido, o levantamento conseguiu as seguintes respostas: a partir de 21 dias após a vacinação, uma única dose da vacina AstraZeneca conseguiu 64% de eficácia contra qualquer infecção; o imunizante da Pfizer foi 67% eficaz.

Quantas doses são necessárias e qual o intervalo de tempo entre as aplicações? O esquema vacinal é composto por duas doses. A segunda dose deve ser administrada 12 semanas após a primeira.

Em geral, em duas semanas após a segunda dose estaremos protegidos, pois esse é o tempo que nosso sistema leva para criar anticorpos neutralizantes, que barram a entrada do vírus nas células.

Em 14 de dezembro, os desenvolvedores russos da vacina Sputnik V publicaram resultados de seu ensaio clínico da vacina e afirmaram que a injeção foi novamente considerada 91,4% eficaz no fornecimento de proteção contra o novo coronavírus.