Quanto tempo dura a crise de enxaqueca?

Perguntado por: zagostinho . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.9 / 5 10 votos

“A enxaqueca se expressa por meio de uma dor unilateral alternante, pulsante e com duração entre quatro e 72 horas. Se a frequência é de 15 vezes ou mais por mês, durante três meses seguidos, então podemos dizer que é uma enxaqueca crônica”, elucida Hermes.

Enxaqueca comum

  1. um histórico de pelo menos 5 crises.
  2. manifestação de náuseas/vômitos.
  3. aversão à luz ou ao barulho.
  4. dor pulsátil/unilateral ou dor de moderada a intensa.
  5. agravamento do quadro com esforço físico.

Depois que a dor de cabeça intensa passa, alguns sintomas da primeira fase podem tornar a aparecer, como sonolência, dificuldade de concentração ou até mesmo uma dor de cabeça leve e residual. A última fase pode durar até 48 horas.

Coloque gelo na região dolorida e beba bastante água; Faça refeições moderadas, evitando a ingestão de alimentos desencadeantes; Descanse, mas não prolongue seu sono para além do horário habitual; Faça da atividade física uma rotina, porém, evite exercícios em dias muito quentes.

Frequentemente, é agravada pela atividade física, luz, sons ou odores e acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade a sons, luz e/ou odores. Enxaquecas podem ser desencadeadas pela falta de sono, mudanças no clima, fome, excesso de estimulação dos sentidos, estresse ou outros fatores.

Muitas pessoas relatam uma sensação de “ressaca” após a crise de enxaqueca. Essa sensação é a quarta fase da enxaqueca, conhecido como pósdromo. Os sintomas costumam durar algumas horas, ou até poucos dias: Fadiga.

“O paciente deve procurar o médico na primeira dor de cabeça que ele teve na vida, se essa dor de cabeça for a pior que ele já teve, se essa dor vier associada a outros sintomas: dormência na mão, no pé ou alteração visual”, cita a especialista.

“Existem teorias de que poderia estar relacionado com o ritmo circadiano do corpo (ciclo de 24 horas). Níveis de hormônios, como o do hormônio do estresse (cortisol), mudam durante a noite, o que afeta as vias aéreas.

Dor de cabeça constante e enjoo pode indicar uma infinidade de condições. Dentre as principais causas, podemos citar: crise de enxaqueca, onde o enjoo é um sintoma muito frequente e, até mesmo, tumor cerebral (hipertensão intracraniana). Em casos de sintomas, é essencial procurar auxílio médico para análise.

Saiba quais as principais nos próximos tópicos!

  1. Hemiplégica. Esse tipo de enxaqueca se parece muito com um episódio de derrame. ...
  2. Retiniana. Costuma acontecer com muito mais frequência em mulheres no decorrer dos anos férteis. ...
  3. Com Aura. ...
  4. Sem aura. ...
  5. Sem dor de cabeça. ...
  6. Crônica.

Conhecendo os principais sintomas da enxaqueca
O principal sintoma da enxaqueca é a dor de cabeça forte, que pode persistir por dias. Essa dor afeta a cabeça de forma pulsante e unilateral, ou seja, somente em um dos lados da cabeça.

"O que muitas pessoas não sabem é que a enxaqueca não é uma doença que se resume apenas a fase de dor. A enxaqueca é uma doença que é composta, basicamente, de quatro fases Pródromo, aura, dor e pósdromo", explica a neurologista Aline Turbino.

Quando estimulados, os nervos podem liberar substâncias que causam inflamação dolorosa dos vasos sanguíneos do cérebro (os vasos sanguíneos cerebrais) e as camadas de tecidos que cobrem o cérebro (meninges). A inflamação provoca cefaleia latejante, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

Para aliviar a enxaqueca recomenda-se repouso em um ambiente com pouca luz, bastante ingestão de água, mergulhar os pés em água morna para relaxar, massagear e colocar gelo na região da têmpora, não ficar sem se alimentar por um longo período, nem utilizar remédios com posologia inadequada.

Os analgésicos mais comuns para enxaqueca são o paracetamol (Tylenol®) ou a dipirona (Novalgina®). Já os anti-inflamatórios não esteroides atuam reduzindo a produção de substâncias inflamatórias no organismo, o que alivia a dor. Entre os mais comuns, estão ibuprofeno (Advil®) e ácido acetilsalicílico (Aspirina®).

Principais remédios para a enxaqueca
Antidepressivos (Tryptanol e Pamelor): aumentam no cérebro a disponibilidade de serotonina, substância associada ao bem-estar, o que ajuda no combate à dor. Antiepiléticos (Zyvalprex e Topamax): estimulam a fabricação de um neurotransmissor com ação calmante no cérebro, o GABA.

Enxaqueca: quais são seus principais riscos? Ter enxaqueca com aura (ou migrânea com aura, na linguagem técnica) aumenta em três vezes o risco de a pessoa sofrer um AVC. Inclusive, ela foi reconhecida como fator de risco para eventos do tipo em revisões de estudos feitas há pelo menos dez anos.

Muitas coisas podem desencadear uma crise de enxaqueca. Quando se trata de gatilhos cada pessoa é única. No entanto, alguns gatilhos, como estresse, fadiga e álcool, são mais comuns do que outros. Ao compreender melhor o que pode disparar uma crise, você pode conviver melhor com a enxaqueca.

Atualmente já se sabe que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, onde a tendência genética e o ambiente (gatilhos) interagem o tempo todo. Dez principais causas de enxaqueca: – preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse; – ficar sem comer.

Enxaqueca crônica
No caso mais grave, a dor intensa dura por mais de 15 dias e se repete por mais de três meses. Esse tipo de enxaqueca corresponde a 10% dos casos.