Quanto tempo dura a angústia da separação?

Perguntado por: rpeixoto . Última atualização: 7 de maio de 2023
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A ansiedade pela separação é uma fase normal do desenvolvimento e costuma começar por volta dos 8 meses, com pico de intensidade entre os 10 e os 18 meses, e geralmente desaparece depois de 24 meses.

Este período agitado dura geralmente cerca de 4 semanas, mas pode oscilar entre 3 a 6 semanas, em que o bebé parece mais irritado, difícil de consolar o sono da noite, começa a ter muitos despertares e também pode acontecer que resistam mais às sestas porque querem explorar o ambiente como se detetives se tratassem.

Confira a seguir a lista com as 7 fases em que o bebêmais trabalho e demanda mais atenção.

  • Primeiro mês do recém-nascido.
  • Os primeiros 3 meses.
  • Nascimento dos dentes e introdução alimentar.
  • Angústia de separação, entre o mês 7 e 8.
  • Aprendizado dos primeiros movimentos.
  • Momentos em que está doente.
  • Começo da independência.

Saia do ambiente um pouco e retorne, aumentando o tempo de distanciamento progressivamente. Assim, ele vai se sentindo cada vez mais confiante de que você sai, mas volta. Outra forma de promover essa independência é deixar que ele vá explorando a casa sozinho, ou seja, não ficar atrás dele o tempo todo.

Este comportamento é natural, nas primeiras vezes em que os bebês se distanciam das mães. “Em seu cérebro, a criança tem um programa de reconhecimento e apego em relação à figura materna.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, por volta dos 6 meses de vida, todos os bebês começam a apresentar alguns sinais que indicam a angústia da separação. Na grande maioria das vezes essa fase pode acabar coincidindo com o fim da licença maternidade e necessidade da mãe de retornar ao trabalho.

Pegue seu pequeno no colo, faça carinho, brinque com ele, demonstre afeto. Outra recomendação importante é não sair, em hipótese alguma, sem se despedir do bebê. Quando deixar na creche ou escolinha, mesmo que ele chore, é fundamental que você se despeça para que ele não pense que está sendo abandonado.

A menina está passando por um momento característico entre o oitavo e o nono mês: a chamada "angústia da separação", que muitos bebês enfrentam, geralmente durante um período que pode durar de duas semanas até três meses.

Essa crise é a que dura mais tempo, cerca de 3 a 4 semanas e acontece porque o bebê passa a ser separado da mãe mais vezes e, na cabeça dele, entende que ela não vai voltar, levando a sensação de abandono.

A maioria demora de três a seis semanas.

Começa a emitir sons mais altos e reconhecer os pais, é comum apresentar mais choro nessa fase e, também, brincar sozinho. Ocorrem aquisições com mais complexidade, é o salto mais longo no desenvolvimento.

Os picos de crescimento acontecem quando o bebé cresce a um ritmo muito rápido, duram apenas alguns dias e podem igualmente ser responsáveis pelo despertar do bebê durante a noite. Estes surtos de crescimento sucedem frequentemente à volta dos 7-10 dias de idade, 3 e 6 semanas e 3, 6 e 9 meses de idade.

Os bebês nesta faixa etária precisam de 11h de sono noturno e 3h15 de sonecas no máximo, distribuída em 3 sonecas ao longo do dia, sendo a última soneca, um cochilo breve. Por volta dos 8 meses o bebê deixa de fazer a 3ª soneca ficando apenas com 2 sonecas no dia.

Bebês em salto de desenvolvimento costumam ficar especialmente “dengosos”, ou seja, querem ainda mais colo, peito e atenção. Se isso não acontece ou se o contato é interrompido, mesmo que brevemente, é provável que eles comecem a chorar, às vezes até sem parar. Dificuldade para pegar no sono.

Além do olhar, esse reconhecimento, de acordo com o especialista, se dá também por meio do cheiro, da voz e do toque. Estudos mostram, por exemplo, que o bebê é capaz de identificar o odor materno desde o sexto dia.

Interaja com a barriga
Desde a barriga, o bebê pode reconhecer a voz do pai. Durante a gestação, os sons são amplificados para o bebê e, assim que nasce, ele já tem uma base para distinguir a voz do pai.