Quanto tempo depois de colocar o DIU estou protegida?

Perguntado por: ibernardes . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Depois de quanto tempo de colocação do DIU estou protegida? A paciente está protegida imediatamente após a inserção no caso do dispositivo de cobre, independente do período do ciclo menstrual. Já com o Mirena, se a mulher estava menstruada e até o sétimo dia do ciclo menstrual, estará protegida imediatamente.

Quais as chances de engravidar com DIU? Como acontece com a maioria dos métodos contraceptivos, a probabilidade de uma mulher ficar grávida mesmo usando um dispositivo intrauterino são muito pequenas, em torno de 0,2% e 0,7%. Contudo, a possibilidade de engravidar não deixa de existir.

Quando começa a fazer efeito
Camila: Ao ser inserido, o DIU de cobre e de outros tipos já começa a agir imediatamente. Para termos certeza [de] que ele está bem posicionado dentro do útero, solicitamos um ultrassom. Não necessita de cuidados especiais, e a paciente pode voltar à rotina normalmente.

É possível que um DIU seja expulso (quando o útero empurra o DIU para o colo do útero ou para fora do corpo). Isso é mais comum no primeiro ano de uso e ocorre com 10% ou menos das pessoas que usam o DIU (1).

No mercado atualmente possuem dois tipos de DIU, o de cobre e o hormonal (progesterona), sendo ambos de extrema eficácia apontando 99% de segurança contraceptiva. O DIU de cobre impossibilita a locomoção do espermatozoide até a trompa uterina o que dificulta a fecundação do óvulo.

Normalmente não há problema em utilizar o coletor menstrual ou o absorvente interno com DIU, porque o DIU está dentro da cavidade uterina e apenas a extremidade do fio do DIU encontra-se fora do útero, no fundo da vagina.

Não é regra, mas é preferível que seja colocado durante o período menstrual porque é quando o colo do útero está mais dilatado e quando há menor probabilidade de engravidar.

Portanto, uma gravidez com DIU pode sim ocorrer, já que é um método que apresenta riscos, ainda que mínimos. Vale mencionar que alguns fatores podem aumentar as chances de gravidez com DIU como, por exemplo, não estar posicionado no lugar correto.

A posição correta do DIU pode ser sentida pela própria mulher, ao tocar o colo do útero. O correto é sentir as pontas dos fios apenas. Caso não consiga senti-las, ou perceba que a haste do dispositivo está para fora do colo do útero, é sinal de que o DIU saiu da posição correta.

O risco de aborto nas pacientes usuárias de DIU pode chegar a 50% caso o mesmo permaneça na cavidade uterina. Não há evidências de defeitos no feto, contudo, há risco aumentado de aborto e/ou parto prematuro. Geralmente as gestações evoluem bem até o final e o dispositivo é expulso no parto.

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9. Depois de colocar o DIU, a mulher pode sentir dores. Verdade. Isso não é regra e pode variar de mulher para mulher, mas é possível a ocorrência de cólicas, especialmente nos 3 primeiros meses após a colocação do dispositivo.

Desvantagens. Contudo, assim como o DIU Mirena, o dispositivo de cobre apresenta desvantagens. A principal delas é a possibilidade de provocar ciclos menstruais mais longos e intensos. E, consequentemente, aumentar os casos de cólicas.

Fatores de risco para expulsão incluem inserção imediatamente pós-parto, nuliparidade (pacientes que não tem filhos) e expulsão prévia de DIU. Uma mulher que expulsou um DIU tem uma chance de 30% de expulsá-lo novamente.

O seu parceiro não consegue sentir o dispositivo intrauterino propriamente. Mas, embora não seja comum, ele pode sentir os fios do DIU que ficam para fora do colo do útero. Neste caso, o ginecologista pode cortar mais os fios.

"Quando a mulher está com o DIU e acontece uma gravidez, a mulher pode, nos primeiros meses de gestação, retirar o DIU ou deixar a gestação evoluir. Deixar o DIU não irá causar uma má formação no bebê ou causar alguma lesão ao bebê", explica Vilarino.

O DIU de cobre tem falha de 0,6% a 0,8% ao ano, enquanto o Mirena tem de 0,2%, anualmente. — A pílula comum, quando falamos de uso perfeito, tem falha de 0,3%. Mas no uso habitual, chega a 3%, pois sabemos que a mulher pode ter vômitos, diarreia etc.

O DIU hormonal não possui estrogênio em sua composição, hormônio presente na pílula anticoncepcional e que está associado ao risco de trombose. O índice de falha é ainda menor que o do DIU de cobre, tendo uma eficácia de 99,7%.

Segundo um estudo da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, o índice de falha do DIU de cobre varia de 0,2 a 0,8%, contra 9% da pílula anticoncepcional e 20% das camisinhas (no uso típico, ou seja, levando em consideração as falhas no uso).

Sexo intenso não vai desalojá-lo
Seu DIU pode deslizar para fora (os médicos chamam isso de expulsão), mas é superincomum. No primeiro ano após a obtenção de um DIU, a taxa de expulsão é de aproximadamente 5%. Fazer sexo não aumentaria nem diminuiria esse risco. Alguns úteros apenas expelirão o dispositivo.